sábado, 9 de outubro de 2010

JOEL YAWANAWA IN LONDON

7 comentários:

Odele Souza disse...

Joel é um moço bonito que faz aqui uma bonita apreesentação do Brasil. Uma graça este vídeo Altino.

tapecuim disse...

Interessante o vídeo. Mas achamos estranho uma nota que aparece no final: "The Yawanawas & Joel - Camera work, editing, pictures and copyright by Silvana de Faria D.".
O Joel é um cara muito inteligente, e representa um povo indígena detentor de uma cultura única e extremamente rica. Sozinho ou em parceria com alguém ele poderia fazer um vídeo com uma mensagem muito mais sofisticada do esse "quero aprender inglês" dito em uma língua claudicante. Impressionante a voracidade da autora desse vídeo, que atribui a si mesma todos os créditos da imagem do jovem yawanawa e de sua terra indígena... Ainda bem que os yawanawa têm gente como o Tashka (http://awavena.blog.uol.com.br/), pra fazer vídeos muito melhores do que esse, e sem expropriar o direito de imagem de ninguém!

Silvana disse...

Caro Altino, vim dar uma “espiada” no seu BLOG e li os comentários do Vídeo que fiz com Joel Yawanawa (Joel Yawanawa in London). Gostaria de comentar um desses “comentários”. (tapecuim@gmail.com)
Acho legal que existam essas pessoas que se toquem e queiram “defender” os direitos dos Yawanawas! Bravo! Me sinto tranqüila por causa disso.
Mesmo se essa pessoa não assina seu nome. (!)
Eu atribui sim o crédito porque eu fiz o Vídeo Sozinha, as IMAGENS são de minha autoria e todo o trabalho por detrás é meu. Não trabalhei com EQUIPE, infelizmente.
Assinar os créditos no mundo audiovisual é comum. E como SEMPRE na minha vida eu ASSINO o que digo e faço, sou assim. Não roubei imagem alguma, as pessoas envolvidas me PERMITIRAM filmar e usá-las e automaticamente possuo/tenho o direito do COPYRIGHT.
Joel está em Londres, ele é um rapaz muito inteligente isso não tem nem que se questionar. Filmei essa entrevista para ser mostrada num compromisso onde ele ia se apresentar, falar de si, de sua vida na floresta e de sua estadia em Londres. Devia ser curto, rápido e com UMA mensagem. Decidi colocar no YOUTUBE, de acordo com o próprio Joel.
Joel está estudando inglês há menos de 3 meses em Londres, seu vocabulário é pequeno, embora seus professores estejam (minha família e nossos amigos) também estejam impressionados com sua evolução mas, por favor- sejamos razoáveis- peço um pouco de generosidade, seria um absurdo pedir que ele narrasse uma “tese” em antropologia, em ecologia, qualquer que fosse o tema em inglês. Não se tratava disso...
Sua mensagem é espontânea- e foi isso que ele quis/desejou dizer.
Essas imagens fazem parte de um DOCUMENTÁRIO mais longo, mais complexo que ainda estou editando.
Não me sinto lesada com esse comentário de forma alguma, mas eu estou de acordo (com minha consciência) que eu devia dar uma explicação, em consideração ao próprio Joel, que é uma pessoa honesta, um amigo de minha família, alguém que merece todo o respeito e que é acreano, vai voltar pro Acre em breve e que não devia ser alvo de críticas.
Muito estranho... Essa pessoa levanta e elogia Joel por causa de sua “inteligência e cultura extremamente rica e única” e depois critica seu inglês “claudicante”.
(levanta dúvidas).
Me lembro de um diretor de cinema francês que escrevia tranquilamente seus roteiros, depois levava anos pra produzi-los, filmá-los, editá-los. Um dia seus filmes passavam em algumas salas de cinema, depois na televisão, depois em vídeos e em DVDs. Enquanto ele vivia esse “martírio”, que é um processo de REALIZAR uma obra do começo ao fim e tudo que representa sua complexidade-, seus amigos e (inimigos) iam pro café da esquina conversar, tomar um vinho e PLANEJAR o roteiro do filme deles- que “um dia” eles iam talvez realizar... RESUMO: enquanto a cigarra canta, a formiguinha trabalha.
Isso ai. Altino, desculpe a longa carta,
Um abraço e lhe agradeço se me der o direito de resposta. Silvana de Faria D. (silvanadefaria22@yahoo.co.uk

Silvana disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Silvana disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
tapecuim disse...

Gostaríamos de pedir desculpas para a srta. Silvana pelo tom agressivo do nosso comentário. Precipitamo-nos. Queremos apenas deixar manifesto nosso pensamento: não faz sentido continuar reprodizindo formas anacrônicas de produzir.

Silvana disse...

Blogger tapecuim@gmail.com:::::
Aceito o pedido de desculpa. Está desculpada(a)as(os).
Minha resposta ao seu “manifesto” : forma e estética são rebatíveis, em tese e em prática.
Sua NÃO INDIFERENÇA , ou melhor, a forma de sua reação diz tudo à respeito da intemporalidade da “produção anacrônica de produzir” . Silvana de Faria D.