terça-feira, 14 de março de 2017

Tião e Jorge é que são filhos do Dico e com ele aprenderam o que sabem de política

POR LEILA JALUL 

Wildy e Sílvia com o bisneto Davi, neto de Tião Viana: ao fundo as fotos dos filhos governadores e senadores

O falecimento do Wildy Viana das Neves, o Dico, de certo modo e mesmo à quilômetros de distância deixou-me entristecida. A última vez que estive com ele, lembro bem, foi durante uma visita de conforto e demonstração de amizade que ele e Sílvia fizeram à minha velha mãe.

Na calçada de minha casa, eleita por minha rainha o espaço dela de final de tarde, os três passaram boa parte do tempo lembrando os ‘antigamentes’ de suas vidas. Mamãe ficou radiante.

Estar com os pais do seu grande amor Jorge Viana, creio, chegou a ser mais relevante que estar com seus velhos amigos. Aliás, o amor de mamãe pelo menino Jorge (ela o tratava assim) era quase patológico. Já contei sobre isso.

Minha relação com o velho político, entretanto, enseja algumas outras observações. Na Assembleia Legislativa, pelo tempo em que trabalhei com ele, registro o respeito que o parlamentar tinha pelos funcionários em geral, e pelas funcionárias, em particular.

Naqueles bicudos tempos de formação do Estado, ser deputado era ser possuidor de quase tudo, inclusive do direito de jogar piadinhas de assédio às meninas do quadro de pessoal. Wildy, não!

Dico era uma pessoa brincalhona e respeitosa, bem diferente de outro seu colega que não podia ver um rabo de saia. Desse eu fugia como fugia o diabo da cruz.

O ‘cabra’ não podia ver meus seios e já me atravessava com a flecha do seu olhar de Dom Juan de barranco.

Wildy não era um bom tribuno. Como articulador e apaziguador, tinha méritos. Muitos. Sabia onde a coruja cantava, o tanto é que foi mais longe que seus ilustres colegas.

As pessoas dizem que Dico é o pai de Tião e Jorge. Digo diferente: Tião e Jorge é que são filhos do Dico. E com ele aprenderam o que sabem de política.

O que menos importa no caso é a legenda e a ideologia. Cada um no seu quadrado, no seu tempo e responsável por seus atos.

Outro fato marcante, que me fez parar e agradecer ao velho Dico,  desde o momento em que soube do seu falecimento, foi o pronto atendimento que deu ao seu contemporâneo e opositor político, ao qual sucedeu na Prefeitura de Rio Branco.

Falo do Dr. Aníbal Miranda, ex- prefeito de Rio Branco e ex-governador do Estado no período de transição de território a estado.

Aníbal, desde que deixou a vida pública, foi relegado e renegado por toda a classe política acreana. Desceu a ladeira do poder,  trabalhou na construção civil como empregado e, já atacado pela demência senil, ficou aos cuidados de sua enteada Maria José.

A família distante não o quis por perto. A pracinha do Jardim São Francisco foi seu último reduto e asilo.  Ali era visto sempre limpinho e bem trajado, já sem saber quem foi, quem era e até o que acabara de comer.

Morreu após passar vários dias na UTI de um hospital particular. E cadê dinheiro para pagar a conta do hospital e dos funerais? Avisada do ocorrido e solicitada para ajudar, liguei primeiramente para a irmã dele, em Manaus. Nada podia fazer.

Liguei para as filhas no Rio de Janeiro e ouvi e também disse uma série de impropérios. Fiquei sem saber como lidar com essas guerras familiares que nem a morte é capaz de motivar uma trégua.

Minha cabeça deu três volteios até que, num átimo de lucidez, liguei para o velho Wildy Viana. Pronto! Questão resolvida!

De imediato ele determinou ao menino Jorge, então governador do Acre, que cuidasse de tudo e tudo foi cuidado com esmero, dando ao Dr. Aníbal Miranda um enterro digno, com pompas e honrarias de Chefe de Estado. Merecidamente, diga-se!

Leila Jalul é cronista acreana

quinta-feira, 9 de março de 2017

Acre entra na rota da soja e ministro Blairo Maggi vem incentivar produção


O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, um dos maiores produtores de soja do país, visitará o Acre na segunda-feira (13), onde se reunirá com representantes dos setores agrícola, agroindustrial e agropecuário, a convite do senador Gladson Cameli (PP-AC).

A visita do ministro coincidirá com a semana em que o pecuarista Jorge Moura vai começar a colher a produção do plantio experimental de 40 hectares de soja na fazenda Boa Esperança, no município de Capixaba, a 70 quilômetros de Rio Branco.

Um dos maiores entusiastas do cultivo de soja no Acre, o secretário estadual de Agropecuária, José Carlos Reis da Silva, disse que, além de Moura, outros dois pecuaristas estão com plantios experimentais no Estado.

— Estão fazendo isso em áreas degradadas num processo de integração da lavoura com a pecuária. Eles precisam disso para aumentar os ganhos.

O pecuarista Jorge Moura contou que a soja foi plantada em novembro e que não teria usado defensivo agrícola porque não apresentou praga ou fungos.

— Vou colher mais de 68 sacos por hectare. De 50 a 55 sacos por hectares a produção já é excelente. Tivemos alguma perda em alguns trechos da área onde se formou poças d’água, mas  isso é fácil de corrigir. No ano que vem vou plantar mil hectares. Minha produção já está vendida para um comprador de Rondônia.

Dono de um ”grande motel” em Cuiabá (MT), Moura disse que está disposto a ir embora do Acre caso encontre resistência dos órgãos estaduais de defesa do meio-ambiente.

— Nesse sentido, um pecuarista do Mato Grosso, dono de uma fazenda de 15 mil hectares, vive alertando para que eu me mude para lá. Quer uma quantidade de dinheiro e meu motel em troca da fazenda dele. E eu vou fazer isso caso tentem dificultar minha decisão de cultivar soja no Acre. Quando existe matéria-prima, surge a indústria. É uma corrente - acrescenta.

Na visão de Moura, o baixo desmatamento é a causa do empobrecimento do Acre.

— Na hora que a gente tiver 25% ou 30% desmatados, vamos ver a situação melhorar para todos. Vai acabar o desemprego, ninguém vai mais pedir esmola nas ruas, vão surgir escolas agrícolas para ensinar a juventude a produzir comida. Quando eu era vendedor ambulante de pão ou cobrador de ônibus, a gente ficava esperando sair o pagamento dos funcionários para a situação melhorar um pouco. O Acre continua assim. Na cidades onde ando, no centro-oeste e no sudeste, ninguém nem sabe quando sai pagamento de funcionário público porque a iniciativa privada move tudo. Dizem que só podemos cultivar soja em 4% das terras do Acre. Você já imaginou o que é 4% de 16 milhões de hectares? Quando isso acontecer, o Acre vai sair do buraco e a gente vai deixar de pedir dinheiro em Brasília para construir até cagador - filosofa o pecuarista.

Recentemente, quando o plantio de soja de Jorge Moura estava verdejante, o governador Tião Viana tratou de se esquivar do convite para visitar a propriedade. No lugar dele estiveram os secretários Reis e Sibá Machado, da Indústria e Comércio, além da vice-governador Nazaré Araújo.

No ano passado, ao receber a visita de empresários interessados em investir em soja no Acre, Tião Viana declarou que o Estado, com seu Zoneamento Ecológico Econômico definido, não precisa derrubar nenhuma árvore para plantar soja. Na ocasião, Viana disse que neste ano o Acre terá uma renda de R$ 1 bilhão com o peixe e, nos próximos três ou quatro anos, de R$ 1 bilhão com a suinocultura.

— Temos entre 30 e 40 mil hectares para o plantio de soja e toda a produção deve ser consumida no mercado interno. Se houver excedente, estamos ao lado do Peru, que consome do México e da costa oeste americana, e pode consumir do Acre - declarou Viana aos empresários, embora siga dizendo que o Acre possui centenas de produtos rurais sustentáveis tão ou mais rentáveis que a soja, como peixe, coco, macaxeira, seringueira, açaí, frutas tropicais, milho e castanha plantada.

Notas da Embrapa e da Área de Meio Ambiente do governo do Acre



A reportagem solicitou ao chefe-geral da Embrapa no Acre, Eufran Ferreira do Amaral, e ao secretário de Meio Ambiente, Carlos Edegard de Deus, para que se manifestassem por meio de nota sobre o cultivo de soja no Estado.

Além de Edegard de Deus, assinam a nota Paulo Roberto Viana (presidente do Instituto de Meio Ambiente do Acre), João Paulo Mastrangelo (Secretário Adjunto de Meio Ambiente), Magaly Medeiros (presidente do Instituto de Mudanças Climáticas) e Alberto Tavares (presidente da Companhia de Desenvolvimento de Serviços Ambientais).

Com a palavra a Área de Meio Ambiente do Governo do Estado do Acre:

“Existem dois princípios consagrados nas políticas de proteção ambiental que é o da prevenção e da precaução. O primeiro é um dos mais importantes, sendo, inclusive, o objetivo fundamental destas políticas, onde estabelece que diante do perigo concreto de um dano, não se deve esperar que ele aconteça, fazendo-se necessário a adoção de medidas capazes de evitá-lo.

Já o princípio da precaução trata de um perigo abstrato, ou seja, é a incerteza científica, a dúvida, se vai acontecer ou não. Portanto, este princípio é a garantia contra os riscos potenciais que, de acordo com o estado atual do conhecimento, não podem ser ainda identificados.

A implementação da cultura da soja no Estado do Acre remete, inevitavelmente, a estes dois princípios, visto que esta atividade preenche todos os requisitos para adoção de medidas de prevenção e precaução quanto aos seus riscos ambientais, sociais e para saúde humana.

Portanto, não podemos permitir que a retórica política e econômica para tentar contrapor o modelo de desenvolvimento sustentável defendido pelos governos da Frente Popular, levem adiante políticas agrícolas sem que os impactos ambientais e sociais sejam analisados e julgados.

A área de meio ambiente do Governo do Acre, ancorada em vasta produção cientifica, reconhece na cultura da soja os seguintes riscos potenciais:

1. Ampliação do desmatamento. Muito se fala que a soja é ideal para ocupação de áreas já desmatadas ou degradadas. No entanto, de acordo com o pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA, Philip Fearnside, segundo cientista mais citado do mundo quando o tema é aquecimento global, a soja traz consigo o “efeito de arrasto”, que se refere a promoção de outras atividades destrutivas, acelerada por meio da infraestrutura construída para a soja. A soja pode ainda estimular o desmatamento mesmo que a floresta não seja derrubada para o seu cultivo, pois ao substituir as pastagens, a soja desloca a pecuária para novas áreas de floresta, onde por serem mais baratas, estimulam a ocupação com atividades menos rentáveis;

2. Degradação e contaminação do solo e da água. O Acre possui solos com limitações severas a mecanização e o uso intensivo, a EMBRAPA, por exemplo, sempre faz recomendações quanto a necessidade de um “manejo adequado”, o problema é que todo mundo envolvido sabe que é pouco provável que os critérios técnicos ou o “manejo adequado” sejam aplicados na prática. Agrotóxicos usados para combater doenças, insetos e ervas daninhas no cultivo da soja, tem impactos diretos no solo, na água e nas pessoas expostas a eles;

3. Custo de oportunidade dos serviços ambientais. Os impactos causados sobre os ecossistemas naturais afetados pelo “efeito de arrasto” da soja incluem a perda de biodiversidade, erosão do solo e contaminação dos recursos hídricos. Somente nos últimos 4 anos, por exemplo, o Estado do Acre recebeu mais de R$ 85 milhões por serviços ambientais relativos a redução do desmatamento, estes recursos estariam comprometidos caso tivéssemos um cenário de ampliação das áreas desmatadas;

4. Concentração fundiária. A soja requer investimentos pesados de maquinaria, preparação do terreno e insumos agrícolas, sendo, portanto, suportados somente por grandes produtores rurais, estimulando a retirada da agricultura familiar decorrente da conversão da terra em culturas mecanizadas. Além disso, a geração de empregos através do cultivo é mínima, de acordo com Carvalho (1999), a média é um trabalhador para cada 167 hectares de soja, em grandes plantações, esta relação é de um trabalhador para cada 200 hectares;

5. Controvérsia sobre sementes transgênicas. Uma fonte de polêmica é a ligação intima do cultivo da soja com a engenharia genética controlada pela agroindústria, onde pesquisadores tem expressado várias dúvidas sobre os impactos potenciais de libertar organismos geneticamente modificados no ambiente. Herbicidas de glifosfato, utilizados para o manejo de ervas daninhas no cultivo da soja, são supostamente ligados a desordens reprodutivas, danos genéticos, estimulação de tumores e outros efeitos em mamíferos. Algumas variedades de soja transgênica são mais resistentes a este herbicida, portanto, teoricamente, tem maior capacidade de acumulo desta substancia no seu organismo o que depois é transferido para os humanos.

É importante esclarecer que a luz da legislação ambiental do Acre, a cultura da soja jamais foi proibida, podendo ser plantada dentro dos limites de desmatamento que a legislação florestal brasileira permite. Se ainda não foi implantada em larga escala, é por uma decisão exclusiva do mercado, que ainda não encontrou condições favoráveis na relação custo/benefício em território acreano.

No entanto, devido aos fatores de riscos expostos acima e baseado nos princípios de prevenção e precaução no âmbito da política ambiental, a área de meio ambiente do Governo do Estado do Acre não recomenda a destinação de recursos públicos para incentivar a soja. E caso o mercado decida investir neste modelo de agricultura, considerando a demanda instalada por meio dos complexos agroindustriais de proteína animal (frango, suínos e peixe), entendemos que esta deverá ocorrer sobre rigorosa regulação visando a sua adequação aos padrões de sustentabilidade defendidos pelo Governo.

Carlos Edegard de Deus
Secretário de Estado de Meio Ambiente

Paulo Roberto Viana
Presidente do Instituto de Meio Ambiente do Acre

João Paulo Mastrangelo
Secretário Adjunto de Meio Ambiente

Magaly Medeiros
Presidente do Instituto de Mudanças Climáticas

Alberto Tavares
Presidente da Companhia de Desenvolvimento de Serviços Ambientais”


Com a palavra a Embrapa-Acre, em nota assinada pelo chefe-geral Eufran Ferreira do Amaral e o pesquisador Idésio Idésio Franke:

“O Brasil é o segundo maior produtor mundial de soja, muito próximo dos EUA. Na safra 2015/2016, a cultura ocupou uma área de 33,17 milhões de hectares, o que totalizou uma produção de 95,63 milhões de toneladas. A produtividade média da soja brasileira foi de 2.882 kg por hectare. A soja se expandiu para o Cerrado e Amazônia, tornando-se as maiores regiões produtoras e fazendo com que o Brasil alcançasse esse patamar, graças ao aporte tecnológico e o empreendedorismo dos produtores rurais.

A soja ocupa uma área de aproximadamente 200 hectares, sendo cultivada por produtores em escala experimental. Há cerca de 19 anos atrás, a Embrapa Acre testou uma série variedades, em um sistema produtivo convencional, mas devido ao desinteresse dos produtores pela soja, a mesma não se expandiu.

O Estado do Acre possui áreas subutilizadas e/ou abandonadas que podem ser incorporadas à produção de grãos, uma demanda regional crescente para fornecer ração para as cadeias produtivas de aves, suinos, peixes e bovinos. O Acre possui cerca de 14% de seu território de áreas de florestas convertidas a outros usos da terra, equivalente a 2,3 milhões de hectares. Destes, cerca de 83% ou 1,9 milhão de hectares estão transformados em pastagens – das quais, aproximadamente 30% encontram-se em diversos estágios de degradação, nada menos que 570 mil hectares. Esses processos de degradação da terra e baixa produtividade agrícola tem sido observado em amplas regiões da Amazônia, com a ocorrência de erosão, compactação e perda de água e fertilidade do solo.

As principais terras aptas à mecanização, utilização de insumos agrícolas e indicadas ao cultivo de grãos no Acre, estão localizadas no sudeste acreano, nos municípios do Alto e Baixo Acre, principalmente em áreas já convertidas em pastagens, perfazendo mais de 300 mil hectares.

Um dos principais problemas para o cultivo de grãos na Amazônia e o Acre é a degradação dos solos pela utilização de sistemas de manejo inadequados, seja, pela falta de informação e condições econômicas do produtor, ou pela insuficiência de tecnologias agropecuárias que possam tornar essa produção sustentável.

A Embrapa possui uma série de iniciativas com vistas a aprimorar, transferir e difundir tecnologias para a expansão sustentável de grãos, como o sistema plantio direto com interface ao sistema integração lavoura pecuária e floresta em regiões produtoras de milho no Acre. A expansão e consolidação do sistema plantio direto no Acre e a integração com a pecuária permitirá a maior sustentabilidade na agricultura de grãos.

O aprimoramento do sistema de produção para o cultivo da soja no Acre exige uma série de estudos e pesquisas, nas quais a Embrapa, com o apoio de outras unidades e parceiros, vem empreendendo esforço, no sentido de viabilizar soluções tecnológicas para transferir aos produtores rurais e ao público local interessado.

Efetuar o planejamento da lavoura, usar insumos e máquinas de modo racional, verificar as exigências climáticas, espaçamento e a rotação de culturas, a fertilidade e o manejo do solo, o manejo integrado de ervas invasoras, pragas e doenças, a identificação de cultivares adequadas e de alta produtividade, a colheita e armazenamento dos grãos, a comercialização e a rentabilidade da produção, é fundamental para o estabelecimento de um sistema de produção com tecnologias adequadas ao nosso meio ambiente.

Esse conjunto de informações que será gerado nos próximos dois anos visa subsidiar os produtores de soja, cabendo aos técnicos fazer os ajustes e adaptações gradativas necessárias ao ambiente ou sistema de produção em que forem aplicadas.

A adoção de sistemas de rastreabilidade e certificação da produção em base a normas, critérios e procedimentos técnicos, dentre eles a observância do licenciamento ambiental, dos serviços ambientais e dos indicativos do zoneameneto ecológico-econômico, possibilita a garantia de produtos seguros e de maior valor agregado no mercado consumidor.

A expansão sustentável da soja no estado do Acre somente será possível com a adoção de tecnologias que visam reduzir riscos e custos e aumentar a produtividade de forma sustentável, preservando-se o meio ambiente.

Sem a participação efetiva, esforço conjunto e cooperação de Instituições de Pesquisa, Ensino, Assistência Técnica, Extensão Rural e Setor Produtivo, as respostas às demandas, as informações, a capacitação e os resultados esperados não se tornam realidade.

A Embrapa e todas as instituições participantes esperam, assim, continuar contribuindo na busca de aumentos da produtividade, da produção, da economia e da sustentabilidade desta cultura no Acre, propiciando a elevação da renda e emprego, em benefício de toda sociedade.

Eufran Ferreira do Amaral
Chefe-geral

Idésio Franke
Pesquisador”