sábado, 17 de maio de 2008

EDMUNDO PINTO



Do leitor Luiz Matos:


"Prezado Altino e demais leitores deste blog,

Hoje faz 16 anos da morte do saudoso governador Edmundo Pinto. Gostaria de saber se algum jornal da capital acreana publicou sequer uma nota sobre a data. Acessei a página web dos principais e não consegui encontrar. Será que procurei direito ou vai sair uma edição especial na próxima segunda?

Pelo visto, somente o Portal G1 e a família do assassinado guardam esta data na memória. Impressão minha, ou no vídeo (veja aqui) a resposta dada pelo "assistente de ordens do governador" não foi nada convincente? Vocês o (re)conhecem? Alguém foi preso? Existem respostas para estas perguntas?

Enfim, não lembro de muita coisa daquela época, afinal estava no auge dos meus 9 para 10 anos. Mas de dois eventos políticos ainda me recordo do início da década:

1) a carreata do então candidato Fernando Collor de Melo na Av. Getúlio Vargas e

2) o aceno dado para mim por aquele ilustre homem, meses antes de sua morte, na "Panificadora Suprema".

Tempo bom não volta mais.

Abraços e bom fim de semana


Resposta de Leila Jalul, colaboradora deste blog:


"Prezado Luiz Matos,

Edmundo Pinto foi, sem medo de errar, uma das figuras mais insignificantes para o Acre. Se somar dois mais dois, noves fora coisa nenhuma, o Edmundo Pinto foi, exatamente isso.

Edmundo não tinha bandeira, dava bandeira. Era fruto do nada, com coisa nenhumna.

Seu histórico, permita-me dizer, tinha o DNA de Jorge Kalume com Garrastazu Medici.

Não sou do contra. Sou atual. Apenas isso. Minha consistência não reside no adorar, mas do viver vivendo, de preferência com senso crítico.

Esse menino-mártir, de minha parte, não merece veneração. Não desejei sua morte, evidentemente. Nem chorei sua sorte, mais do que evidentemente.

Não louvo a sua passagem pela governança do Estado do Acre, porquanto obscura, exceto as luzes do seu assassinato. Seu filho [Rodrigo] Pintinho segue a mesma linha de soberba do pai. Vai se dar mal. É esperar para ver.

Não estou falando do Edmundo governador. Estou falando de um funcionário que comigo trabalhou e que de frente batia com a minha consciente figura de servidora pública, com o dever de servir.

Faz 16 anos que o Edmundo Pinto morreu e o Acre não sentiu a menor falta.

Quem acenderá as velas?

Eu, não".

17 comentários:

Anônimo disse...

Meu amigo altino, acho que a colega exagerou. Não vejo motivos para isso, fiquei abismado com esse ponto de vista pois, nunca tinha visto antes ninguém fazer uma afirmação desse tipo. Acho até que a colega vai refletir e ver que não precisamos mais dessas coisas. É certo que o ex-governador não foi brilhante em suas ações políticas, mais era uma acreano nosso irmão, e além do mais um pai de família como qualquer um de nós. Por isso resolvi também dar a minha opinião, respeitando a colega, que de alguma forma deve ter os seus motivos.
Abraços de um leitor assíduo de seu Blog 10.

. disse...

Essa senhora andou tomando cha de cogumelo? Deve ser alguem da Petralha... so pode... Edmundo era correto, tecnico, honesto, humilde e amava essa terra, faz tempo que nao temos alguem com todas essas qualidades no palacio Rio Branco

Jalul disse...

Altino,

Não foi possíver não dar boas gargalhadas. Estava dando um plantão de avó e entrei no blog ainda de madrugada.

Ao colega que ficou abismado com o comentário que você destacou, posso dizer uma coisa: releia o texto. Não abordei vida pessoal e familiar de Edmundo. Tratei do ente político e, de passagem, fiz uma referência ao seu modo de trabalhar. Pode ter certeza que sei o que disse, mas vou respeitá-lo, como fui respeitada no seu comentário.

Vejo, até com tristeza, que o vereador Pinto, infelizmente, imita a mesma postura arrogante do pai. É como se interpretasse um papel bem ensaiado. Um dia, quem sabe, ele interpretará seu próprio papel. Mas isso é outra coisa.

Nas esquinas do Acre, à época do brutal assassinato,o que se ouvia nas esquinas eram dúvidas sobre a sexualidade do governador. Disso nunca tíve dúvidas, mas, se tivesse, jamais comentaria. As preferências sexuais são, quaisquer que sejam, da área privada.

Agora, saudades do político Edmundo, não tenho nenhuma. Do texto, não tiro uma vírgula. É o que penso.

Ao querido Leandrius, a quem aprendi a "venerar" através desse blog, só posso dizer que achei uma gracinha ele imaginar que tomei chá de "champions". Não é lindo isso? Como ele pôde advinhar meu segredo?

Olha, Lelé, a minha plantação de orelhas do cão é a coisa mais linda do mundo!

Realmente o Lelé é uma fofura! Onde foi que ele arranjou essa tecnicidade que atribui ao ex-mandatário?

Olhe, Lelé, agora é sério. Inicie uma campanha para reabrir o processo para desvendar o mistério que ronda esse crime, até que todos saibamos quem matou o Edmundo. Prometo que assinarei na primeira linha, logo abaixo da primeira canetada. É o que posso fazer. Como disse, não desejei sua morte, nem chorei sua sorte. A busca da justiça, no entanto, é de extrema importância, para que se puna o (s) culpado (s) e se traga à família a sensação boa de conhecer a verdade. Essa é a única dívida que o povo acreano e a justiça têm com o Edmundo Pinto de Almeida Veras.

Um grande abraço.
Agora vou tomar um chá de raiz de pega-pinto.

Acreucho disse...

É patente, algum ressentimento oculto nos comentários de Leila, coisas pessoais, de foro íntimo, com certeza, que não nos cabe querer saber.
Mas entre outras coisas, Edmundo Pinto e sua família, são seres humanos...

Saudades do Acre disse...

Ô gaúcho, deixa que a Leila, nossa enciclopédia acreana, se expresse ao modo único dela. Acreano com acreano se entende. Ela sabe o que faz e tu não sabes o que dizes. Aliás, quero lembrar-te que o neologismo que inventas-te, e com o qual te auto-denominas, pode ser a mistura de gaucho com qualquer outra coisa, menos com acreano. Aliás, é graças à invasão de alguns "acreenses", "acreistas" e "acreuchos" sem compromisso com a preservação do meio ambiente, que a amazônia atingiu os atuais e intoleráveis níveis de devastação ambiental.

Acreucho disse...

Que tipo de ressentimento é esse homem? O Acre só Acre por causa da valentia de um gaúcho, que chegou aqui e botou ordem na casa...hehehe
Sou mais acreano do que muitos acreanos que conheço, não nasci aqui, mas escolhi o Acre para viver, se for preciso, brigo por ele...

Jalul disse...

Saudades do Acre,

Olhe só; "esses moços, pobres moços" não sabem o que eu sei. Se soubessem, não passavam tudo o que já passei.

Sabe, Saudades do Acre, houve um tempo, "página infeliz da nossa história",que ainda trago na memória e vou eternamente lembrar. Tempos bicudos. Tempos onde se via alma penada até onde elas não existiam.
Tempos da deduragem, do pau-de-arara, do disse me disse, do não dormir, do não poder dizer.

Não há rancor. Também não há saudades dos bastiões daquela época. A liberdade, para quem não sabe, não se atinge quando se compra uma calça de jeans desbotada.

Soy libre!

Nuana Naira disse...

Leila Jalul,
és acreana? Porque se for, é muito duro saber que perdi o meu pai para pessoas como você!
Qual é o seu problema?
Que situação levou uma pessoa como você a se dar o trabalho de escrever nada?
Sim, porque o que você escreveu foi nada. Não há nenhuma argumentação, nenhum fato concreto citado pela senhora para que suas opiniões pessoais tivessem embasamento.
Pelo governador dos acreanos, posso afirmar que insignificância histórica foi a única coisa que Edmundo Pinto de Almeida Neto não o é, tanto que até hoje pessoas que o idolatram e pessoas que se dão ao trabalho, como você, fazem comentários a respeito dele.
Moras em Rio Branco? Não vês que a maioria das obras que hojem fazem parte do cartão-postal da cidade, que são motivo de orgulho e lazer dos acreanos assim como são comentadas como verdadeiro crescimento do Estado do Acre foram idealizadas pelo homem cuja a pessoa você quer novamente matar e que já não basta a família carregar essa dor?
Sobre o homem que Edmundo Pinto foi, que luz maravilhosa que me ensinou a ser pessoa humana e querer sempre fazer o melhor, porque o nosso papel no mundo não é a mediocridade, é fazer o melhor para nós e para os outros.
Desculpe-me a perguna mas você realmente o conheceu? Faço isso porque, se não tiver lido a pergunto que eu te fiz mais acima, eis aqui de novo: que situção levou uma pessoa como você a se dar o trabalho de escrever sobre o nada?
Da minha pouquíssima convivência com o meu pai, posso lhe afirmar com certeza que tudo que ele é no meu coração diverge totalmente da sua opinião sem fundamentos a respeito de uma soberba, visível apenas para você.
Como não há fatos que comprovem o que você falou. Posso apresentar fatos que comprovem o que eu falo! Lembro-me muito bem que dá mesma forma como o vereador Rodrigo Pinto, meu irmão que eu idolatro tanto quanto idolatrava meu pai, leva Luísa, que é sua filha, no colo para lugares onde as pessoas estão em estado de sofrimento, meu pai me levava. Quantos finais de semana, fui com o meu pai visitar pessoas no hospital para que ele lhes distribuísse frutas que comprava no mercado e escutasse um pouco sobre cada um como forma de aliviar-lhes a dor.
Sabes disso? Acho que não, afinal não era para angariar votos, não era politicagem, então as pessoas que maldavam suas ações ali não lhes era permitido o acesso... Ele fazia pela pura vontade de exercer caridade, por saber da necessidade dessas pessoas e porque a elas era merecida toda a atenção dele, somente a elas, se é que me entende!
Sou espírita, e no dia que suas palavras obscurecem este blog, que mais uma vez chega aos meus ouvidos pela incredulidade das pessoas com tamanha falta de sensatez com relação a minha dor e que a minha família sente, foi o dia em que me encontrava sozinha em Brasília, cidade onde estudo. Minha mãe viajava, meus irmãos moram em Rio Branco e eu estava sozinha.
Sozinha, da mesma forma quando recebi a notícia de que meu pai fora assassinado.
Sozinha, toda vez que vou a uma biblioteca e lembro das palavras do meu pai, dos planos. Ele sempre me falou que o estudo dignifica as pessoas, que quando eu crescesse se sentaria ao meu lado para me ajudar a estudar.
Sozinha, por não saber de ninguém que me ame tanto quanto ele.
Sozinha, toda vez que a nossa família almoça numa mesa. Na minha casa, mesas de almoços e jantares são evitadas... há sempre um lugar vazio que nunca será preenchido.
Sozinha, toda vez que a noite chega a hora de receber um beijo e os dizeres: "bons sonhos, sonhos altos."
Sozinha, quando entrar na Igreja para me casar.
Sozinha, porque todo o dia 17 de maio é o dia da minha morte também como pessoa. Fui a Comunhão Espírita daqui e recebi conforto de um estranho, de um orientador espírita chamado Raul. Que nada mas fez além de me esclarecer que todos os ensinamentos que obtive do meu pai foram suficientes para continuar a minha caminhada, seguir seu exemplo de espírito iluminado e poder cumprir o papel que ele desempenhava no Acre, não como pessoa política porque eu não quero que os meus filhos passem pelo o que eu passo todos os dias, mas como pessoa caridosa, o que a doutrina espírita nos instrui a ser. E o que o meu pai sempre foi, governador da esperança e como homem também ele tinha esperança.
No dia 17 de maio de 2008, foi extremamente díficil pra mim pois não havia com quem dividir a minha dor enquanto você tinha uma forma muito cruel de dividir seu desprezo e rancor por ele.
O bem é mesmo díficil de ser praticado e propagado. Amar ao próximo, só é seguida como uma máxima de Deus quando o próximo é aquele de quem se vê padecendo o sofrimento.
Por isso, eu quero fazer um convite a você, Leila Jalul. Com toda a minha humildade, peço que visite a minha casa para que possamos tomar um chá enquanto você me conta da sua experiência de vida com o meu pai, afinal 16 anos que meu pai não está mais entre nós e você comenta dele. O que te marcou? Da mesma forma, que poderei falar muito mais sobre o me marcou a presença dele em minha vida.
Sabe, cada vez que um comentário maldoso do meu pai surge, eu apenas me pergunto quando que poderei me juntar a ele? Aqui é um mundo de expiação, de provas. Ele já cumpriu seu caminho, esqueçam! Sigam suas vidas e esqueçam. O espírito não precisa de velas para se sentir bem e continuar no seu caminho de aprendizado. O que meu pai precisa não são velas, apenas bons pensamentos irradiados pelas pessoas que eram próximas a ele.
Ao moderador do blog, Altino Machado, quero lhe dirigir as palavras: liberdade de expressão não deve ser utilizada com irresponsabilidade! É jornalista, não é?! Então, mais cuidado quando postar no seu blog. Eu gosta da justiça divina, mas quando fico sem paciência, recorro a lei dos homens.
Convido-o também a ir até a minha casa pois acho péssimo esse meio de comunicação. Gosta de falar e escutar olhando nos olhos. Quem não deve não teme!

Obrigada pelo espaço,
Nuana Naira.

Obs: Pai, sei que está do meu lado enquanto escrevo isso. Te amo muito. Espero que não tenha se sentido mal com o meu sofrimento. Hoje, eu sei que não posso mais chorar tanto por ti porque isso te prende aqui na Terra, mas é que tu fazes muita falta. Te amo eternamente, meu amor incodicional.

Acreucho disse...

Cacetada!!!!!!!!!!!!!!

Jalul disse...

Menina Nuana,

Conheci seu pai, muito antes de você o conhecer.
Não admiro ídolos, idolatrados e idólatras. Mártires, só reconheço os que deixaram um legado para a humanidade. Não é o caso.

Sou acreana, daí ter condições de falar sobre o Acre, do Acre e de querer o melhor para o Acre.

Sua posição de filha vai ser por mim eternamente respeitada. Não estou em Rio Branco, mas, quando estiver, não recusarei o chá que gentilmente você ofereceu. Estarei sim, mas não para falar sobre o pai. Deste, somente você saberá sempre falar com amor. Essa relação pai e filha, embora terrena, tem sua marca de divinal.

Menina Nuana, você não perdeu seu pai para os acreanos. A Justiça e História do Acre revelarão os segredos sobre sua morte. Gostaria que o crime fosse desvendado e a justiça fosse feita. Creia nisso. Gostaria que os mandantes fossem revelados, é importante isso, não só para familiares, também para os correligionários.

De minha parte, fico com o que disse. O nada que disse foi um nada que perturbou.

Viro a página, não sem antes admirar suas palavras amáveis para com seu falecido genitor, nem sem antes criticar as ameaças explícitas ao dono do Blog. Matéria assinada tem responsabilidade nomeada. A Lei de Imprensa já não é a mesma. Os tempos são outros.

Um abraço

Unknown disse...

À Leila, o meu repúdio sobre o que escreveu a respeito da pessoa política ou não do Edmundo. Lembro-me bem do quanto o povo acreano ficou consternado com o assassinato do Edmundo. Salvo engano ficamos sabendo através de um informe no meio de uma missa que era transmitida naquele dia.
Não defendo política e tão pouco políticos, mas defendo a memória e o nome de um colega que um dia eu conheci e convivi em algumas aulas da Universidade. Defendo a memória de um pai de família que amava sua esposa e seus filhos, pois ele havia me dito isso em uma tarde de lazer com os filhos na ABBB. Você pode ter conhecido um lado arrogante do meu amigo Edmundo que não conheci, mas será que você conheceu o Governador que levantou de seu lugar em um avião (Brasilia - Rio Branco) para ceder o seu lugar a um senhora idosa, por educação, por gentileza, sem que isso fosse pedido para ele? Você sabe que as primeiras cadeiras são reservadas às autoridades. Eu estava no vôo e presenciei o fato por um acaso do destino, eu estava voltando de um tratamento médico, talvez para poder um dia chegar aqui e defender a memória de um SER que foi eleito a seu gosto ou não Governador, que infelizmente morreu e não pode defender-se dos absurdos que você escreveu.
Não tem como apagar o passado, Edmundo existiu, foi assassinado no auge de sua idade, no meu ponto de vista um crime que nunca foi esclarecido e tão pouco os culpados punidos, ou melhor, acho que não investigaram direito.
Eu não votei no Edmundo, naquela época eu decidi em não votar em nenhum político, e acho que continuarei assim a pensar enquanto existir alguém que simplesmente enterra sem pena e dó a memória de uma pessoa. Eu lamento responder tardiamente no blog, até porque eu estava no interior do ES trabalhando em prol de trabalhadores rurais no meio de cafezais da mesma forma que eu trabalhava ai no AC no meu dia a dia e na minha obrigação de fazer.
Respeito muito você Leila como pessoa, eu a reconheço pela competência, pelo intelecto, mas li o que escreveu e não consegui me calar.
Dizer que Edmundo não foi nada e não representou nada politicamente para o Acre foi demais.
Ele tombou sim em favor do Acre, os jornais disseram à época que Ele iria denunciar algo de muito podre na obtenção de recursos para obras.
Respeite sim a memória do Edmundo, por mais que não goste ou não gostou da figura dele, existiram as pessoas humildes e acreanas que gostavam dele, pessoas que o elegeram, pessoas que choraram por Ele. Ou será que esqueceu de como ficou Rio Branco no dia de seu enterro?
Jamais concordarei que falem dessa forma do Edmundo, ao contrário eu esperava ao iniciar a ler o que escreveu no blog algo que criticasse as autoridades e ainda cobrasse em pleno 2008 para continuarem a buscar a verdade sobre a morte de Edmundo, isto considerando toda a sua cultura e sabedoria.
Tem horas Leila, que prefiro ter menos conhecimento, menos cultura erudita e ter mais sentimento e visão de tudo sem ideologias e apego às teorias.
Tem horas Leila que prefiro ter minha visão de cidadã-mãe, que pensa o que teria sentido a mãe do Edmundo ao saber que alguém escreveu e afirmou que o filho dela não era nada (mesmo como político).
Ora, se Ele não foi nada tem que se saber como o Edmundo chegou a ser governador?
Quem o colocou la no poder?
Ele morreu naturalmente, não foi assassinado enquanto Governador? Deus, quem escreveu as matérias e os jornais da época?
Edmundo existiu, foi político, foi humilde com os humildes e creio eu que arrogante com os arrogantes.
Nunca aceitarei a morte Dele, jamais aceitarei da forma como concluiram o caso e em nome da amizade que eu tinha pelo meu amigo de Universidade, que nos tempos difíceis da vida me oferecia condução/carona na moto dele quando me via parada no ponto de onibus pelo simples fato de que eu perderia a primeira aula (tento mostrar o lado bom dele ao citar isso).
Se Ele fosse uma pessoa ruim Ele nem me veria.
Depois, quando vereador, quantas vezes Ele me procurou para opinar sobre assuntos que ele queria defender em prol de trabalhadores, ele me chamava de cidadã.
Depois, quando Governador, muitas vezes Ele me procurava para dar opinião do que Ele poderia fazer para melhorar a vida dos acreanos.
Abro um espaço aqui, que outras pessoas do poder atual também me perguntaram, solicitaram opiniões sobre propostas de gerações de emprego e renda para os acreanos.
Fátima, a esposa Dele, é minha amiga, conheci os filhos Dele, conheci os pais Dele e faço questão Leila de dizer que na sua vida jamais venham algum dia escrever algo de algum amigo seu da forma como escreveu.
Pode ser crítica política ou não eu a vi como ofensa à memória Dele, aos que gostavam Dele como pessoa, como amigo, aos acreanos que choraram sua morte - lembrar que não foram poucos.
Enfim, por mais que eu pensa diferente de você que você tenha o direito de dizer sempre, mas pisar brutalmente na memória de quem não esta mais aqui eu repudio.
Repudiarei em qualquer situação!
Não foi você que perdeu um amigo.
Reforço, Ele existiu queira ou não queira. Tanto existiu Leila que ocupou o seu tempo para escrever tudo aquilo, para um jovem.
Perdeu a oportunidade de contar a história verdadeira, nua e crua, sem ofensa a um jovem.
Formar uma opinião de crítica sem detonar a alma de um SER que existiu.
Eu lamento Leila, gosto muito de você, mas eu precisei responder e escrever isso aqui no blog em memória Dele, se não eu teria vergonha de mim, pois, eu cheguei a ver Edmundo a chorar ao falar sobre o Acre e a vontade imensa que Ele também tinha de mudar para melhor a Educação, a Saúde, a qualidade de vida dos acreanos.

Não existe ser humano perfeito,certamente Edmundo não o era, não existe partido político perfeito, certamente o partido que Ele pertenceu também não o era, nem você e nem eu somos perfeitas, não existe nada 100 % bom, tudo pode ser sempre melhorado.
Existem corações bons!
Por isso, se eu sentir um pingo de injustiça eu aqui estarei sempre escrevendo.
Hoje foi em defesa do meu amigo só isso.
Que Deus leve paz e luz a todos sempre.

Marystela R Rocha

Acreucho disse...

Ninguém é perfeito, todos temos nossos problemas.
Certamente Edmundo não era.
O que importa é que ele está morto, foi morto vil e traiçoeiramente, indignamente, por motivos torpes e injustificáveis.
O Acre perdeu um Governador.
A família perdeu seu pé direito, seu esteio.
Quem o fez, fez sabendo o que fazia, se alguém acreditar que Edmundo foi morto por acaso, por uma "infelicidade", certamente é um ignorante.
A Polícia e a Justiça nada fizeram, nunca esclareceram nada, ninguém foi punido, nem autores, nem mandantes.
Na minha humilde opinião, acho que a Justiça Acreana, teria por dever cívico, algum dia dar uma satisfação à sociedade, indo fundo e mostrando os culpados, mas não sei se alguém tem interesse em fazer isso.
Para os acreanos, fica a saudade, para a família o vazio...

Unknown disse...

Observa-se que a Sra. Leila Jalul tem uma alma conturbada.
Um fogo maldoso guia a suas palavras.
Um rancor...
Um ódio longamente guardado....
Percebe-se que ela nunca entendeu bem as coisas:
Ela nunca entendeu porque as pessoas respeitavam e bem queriam o Edmundo Pinto.
Na otica da Leila, O Edmundo tinha defeitos insanaveis.
O primeiro era ser de direita, do PDS, partido do governo. Só por isto já devia ser odiado.
Como ele tinha a ousadia de ser do governo, em tempos de "Se hai gobierno soy contra!"?
E ele era liberal, honestamnte liberal, de direita convicto.
A Sra. Leila Jalul é a última esquerdista convicta. Mesmo de pois do Lulla dizer que se enganou, que os seus amigos sarney e delfim é que estavam certos. Mesmo depois do Stalin ser denunciado. Mesmo depois dos governos "esquerdistas" todos terem se mostrados horrendos. Mesmo depois do muro de berlim ter caido....
E o Edmundo era "arrogante", ele debochava dos petistas, mostrava as falácias, mostrava que as ideias petistas não correspondem aos fatos, e as pessoas... votavam nele. Que ousadia.
A Sra. Leila Jalul nunca vai perdoar o Edmundo Pinto, por ele ter estado CERTO o tempo todo, e por ter mostrado isto de modo tão claro.

Mas o fel que ela pôs nos comentarios demonstra uma alma mais profundamente ferida.
É um dano passional.
O Edmundo Pinto (imagino) deve ter cometido o maior dos pecados contra a Sra. Leila Jalul.
Ele a ignorou.
Nem a via, e se a via, não a notava.
Ela, com todos os seus sonhos de grandeza, com todos os seus desvairos literarios, era simplesmente ignorada.

E isto nunca será esquecido, e muito menos perdoado.
Ignorar uma pessoa medíocre é o pior dano que se pode afligir.

Pelo recrudescer do amargor da sua tréplica, ao insinuar sobre "postura arrogante" e "dúvidas sobre a sexualidade", My God.
A rejeição foi mais profunda ainda.
Pelo visto houve amor, daqueles amores unilaterais, ignorados. Talvez acintosamente ignorados... talvez apenas ignorado por acidente, de modo casual.

Imagino todos os anos que a Sra. Leila guardou esta rejeição, enrolada na mortalha dos amores nunca realizados, curtida em fel, no espaço estreito daquele coraçãozinho.

Mas não se preocupe Leila.
Mesmo com todo o teu esforço literário... quando você se apagar... quem se lembrará de você? Como você disse?
"uma das figuras mais insignificantes para o Acre"

Já o Edmundo...
O Edmundo vai continuar brilhando no céu acreano.
Foi vereador, deputado, governador, nome de escola, de estrada, ... foi eleito...foi amado... deixou herança e deixou exemplo.

Boa Noite
Roberto Dias

http://www2.uol.com.br/pagina20/18052005/especial1.htm

http://www.cmrb.ac.gov.br/noticias/edmundo-pinto-vira-heroi/

Anônimo disse...

Caro colega Altino, sou um cidadão de Rio Branco-Ac, tenho 22 anos, e venho aqui em nome da população jovem Acreana... dar minha palavra a respeito do comentario que diga-se de passagem "ridículo" e sem a minima considerção. Nos como pobres mortais, e ainda nos alimentando com essa sede de julgamento com o proximo, esquecemos que tambem um dia podemos ser julgados com a mesma severidade com que fazemos. Quanto a colega...acho que se precipitou demais em suas declarações, foi extremamente pobre de espirito e de setimentos ao julgar um Politico, não so como Politico, mas como cidadão, homem e pai de familia, que por sinal fez muito por cidadãos Acreanos caso ela nao lembre!?!! talvez ate mebros da propria familia dela tenham sido beneficiados...e a pequena mente dela não lembre! acho que o ponto de vista de cada um seja critico ou nao, deve ser exposto, mas caba quem expõe medir a maneira como fala. Bem ja não tenho mais palavras para expor minha revolta e indignção como pessoa. fica uma mensagem a nossa colega, mas nao sei se vai surtir efeito e uma cabeça que diga-se la ja esta perdida pensando dessa forma, e talvez so noscendo outra vez, "Nao esqueça minha cara, que com a mesma severidade com que julgas, vc sera julgada"

Anônimo disse...

Vejam: Leila X Governador Edmundo Pinto

Quantos vinheram defender leila ?
acho que nem os amigos mais proximos, mais mais intimos da propria, nao tiveram a coragem de defender a amiga. Acho que nem os que acreditam em seu ''relato''.

Já o Governador Edmundo Pinto...os comentarios acima podem responder.

Então Leila, como dizem: o pior erro do ser humano é nao reconhecer o erro. E deste erro torna-lo sua convicçao. Pois o que voce escreve foi pura BABAQUISSE.

E a morte do gov. Edmundo Pinto, certamente foi uma das maiores conspiraçoes do Estado do Acre.

Jota_ctba ( 01/06/2008 - 6h18m )

euripedes disse...

ALTINO, SOU ENGENHEIRO CIVIL, TRABALHEI NO ACRE NOS ANOS 90, GOSTO MUITO DAÍ, PEÇO PARA OS LEITORES ACREANOS E AMANTES DO ACRE ME ADICIONAR E ME MANDAR NOTICAS DESSA TERRA MARAVILHOSA, POVO ACOLHEDOR, SIMPLES E COM MUITA HISTÓRIA, QUANTO A VC FIQUEI FELIZ EM LER TODO O SEU CONTEÚDO, PARABENS, VIVA O JORNALISMO FORTE E COM FIRMEZA, SUCESSO A VC E SEU LEITORES.
EURIPEDES ALVES
euripedesantonioalves@gmail.com

Unknown disse...

Edmundo Pinto de Almeida Neto, uma meteórica carreira, homem de boa índole, respeitoso, culto, com grande senso de justiça, talvez por isso e por outras causas ele foi assassinado, mas jamais será esquecido, sua morte não será em vão, para os que pensam que ficará impune, é porque não conhecem a maravilhosa Justiça de Deus, um dia quero ver este país gigante ter orgulho do filho da longínqua Amazônia Acriana, tenho fé que o Brasil vai mudar, as verbas públicas da educação, saúde, etc, deixarão de ser desviadas e os ladrões que se beneficiam da desgraça do povo brasileiro amargarão com sua justa punição, o Brasil é grande e seu povo tem um valor imenso, principalmente aqueles que derramam seu sangue por uma justa causa, um dia quando o covarde estiver morrendo em seu leito perceberá sua vida inútil, insignificante e então chegará a conclusão de que em sua vida conseguiu ser ainda menor que o fruto do nada, com a coisa nenhuma, pois são de pequenos gestos de generosidade que se constrói a felicidade dos familiares e amigos. Sim, honrados, por terem recebido a graça da oportunidade em conviver com um ser tão maravilhoso que dedicou sua curta vida para o bem de seu povo que ele tanto amou, sim, Edmundo se foi, mas para a infelicidade das quadrilhas do crime organizado deste país, que ceifaram sua vida, sua memória esta ainda viva e presente, a juventude brasileira está aprendendo a manifestar sua indignação, esperamos mudanças, fim deste ciclo de corrupção que sucedeu a ditadura militar, de 84 pra cá o povo vem aceitando tudo, desvios de verba, política emporcalhada, mas todo ciclo tem seu fim para a infelicidade dos que se beneficiam da desgraça alheia,o tempo dos ditadores passou, mas lembro que os tempos dos Generais como Médice se via mais justiça que hoje se vê nessa falsa ditadura de imprensa aconchavada com os grandes grupos como "cachoeiras" e companhia. Conheci o Grande homem que foi Edmundo, sua generosidade e competência sempre despertavam a inveja e a indignação dos incompetentes e mal intencionados, quando chegar o tempo de passar este país a limpo jamais deixaremos impunes injustiças grosseiras como essa. Edmundo, seu sacrifício não será em vão. Seus amigos de sempre.