quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

EDVALDO CRITICA PT E FRENTE POPULAR

O deputado Edvaldo Magalhães (PC do B), presidente da Assembléia Legislativa, bateu forte e colocado ao concluir artigo a respeito de seus aliados no PT e na Frente Popular do Acre:

"Nós da Frente Popular só nos constituímos em força majoritária da política acreana pela capacidade de aglutinar amplas forças em torno de um projeto de desenvolvimento para o Acre. O hegemonismo unilateral sempre leva à derrotas. Vide o que ocorreu com os partidos comunistas do Leste Europeu, para citar exemplos de casa. Para os que querem levar o projeto de Frente Popular mais adiante se faz necessário pensar e agir de forma plural.

Posiciono-me por que encaro como grave o que se está tentando.

Todos têm o direito de buscar e ocupar seus espaços na política. Só que na vida tudo tem hora, tem o respectivo lugar.

Subtrair direitos não contribui em nada para com o projeto político que estamos construindo no Acre.

Não é elegante querer ganhar o jogo na base do gol de mão e na cara do juiz".

Clique aqui para ler a íntegra do artigo.

10 comentários:

Anônimo disse...

Li o artigo do deputado Edvaldo Magalhães e o argumento que ele esgrime contra uma ação que se opõe a posse da senhora Naluh Gouveia no Tribunal de Contas parte da seguinte afirmação "...ação impetrada no Tribunal de Justiça por um dos candidatos derrotados na disputa pela vaga do TCE-AC que busca impedir a posse da eleita por ampla maioria..." Acredito que o deputado se refere a uma votação ocorrida na Assembléia. Será que ele lembra da retirada do nome da sala de sessões? Pois então? A decisão da Assembléia Constituinte ao atribuir o nome de Milton Matos à sala de sessões contou com o voto favorável de todos os deputados.

Cruzeirense disse...

Altino,

É impressão minha ou seu blog agora virou um backup do blog do Edivaldo?

Tá perdendo o ânimo ou a identidade?

Abraços,

Saudades do Acre disse...

A eleição da Naluh para o TCE e a substituição do nome da sala são prerrogativas da assembléia. Não há o que questionar em nenhum dos dois casos. São decisões soberanas sem nenhum sintoma de abuso de prerrogativas. Colocou na pauta, atingiu quorum mínimo, votou, um abraço. Sinceramente, não entendí a comparação entre os dois casos, nem a razão de suscitar a memória do deputado.

Anônimo disse...

...pois é, muita saudades do acre, mesmo! Está desinformado, não sacou o sentido da comparação. Devia ter acompanhado o que se publicava no blog.

Reclamar de ação contra uma decisão da assembléia - como faz o deputado em seu artigo - é laborar no esquecimento de que, muito recentemente, se passou por cima de decisões apoiadas num momento onde prevaleceu a unanimidade.

Saudades do Acre disse...

Engana-se, amigo. Acho que a desinformação é sua. Acompanhei e tecí comentário, inclusive coerente com o que afirmo agora, considerando o fato uma polêmica salobra. É só conferir.

Saudades do Acre disse...

Engana-se, amigo. Acho que a desinformação é sua. Acompanhei e tecí comentário, inclusive coerente com o que afirmo agora, considerando o fato uma polêmica salobra. É só conferir.

Anônimo disse...

Quer dizer que “colocou na pauta, atingiu quorum mínimo, votou, um abraço”, é? Sem nenhuma consideração ao conteúdo? Não, absolutamente, não. Principalmente, em se tratando de um comunista. Por quê? Pela sua posição de questionar a forma como se formula a superestrutura, a base da denominada democracia representativa. São estruturas reguladas de forma a apoiar a reprodução do sistema capitalista sobre o qual os comunistas têm (deveriam ter?) uma visão crítica, na medida em que se trata de um sistema que se reproduz apoiado da exploração da classe trabalhadora.

Ora, mesmo assim, se a coisa é defender, submeter-se às regras de funcionamento, então é bom lembrar que ao votarem a cassação da denominação da sala de seção, os atuais deputados fizeram vista grossa para o conteúdo histórico daquela decisão. Declaradamente, deixaram de considerar um desejo da população. Claro que não a maioria da população de hoje, mas, naquele momento, era uma expressão da votação recebida por Milton Matos, um cidadão probo, querido na cidade e no estado inteiro.

O deputado Muniz chegou a brandir argumentos em nome da filiação política de Milton Matos. Um equívoco absoluto. Teríamos, então, em nome da filiação política, em nome dos princípios, solicitar a cassação dos deputados comunistas acreanos por sua filiação ao um programa de governo absolutamente de base capitalista? Edvaldo Magalhães acha que não, que será absolvido pela história dado que apóiam o programa da frente popular porque este responde às demandas do momento histórico. Salvo melhor juízo, acredito que laboram no mais absoluto equívoco. Estão apoiando o estertor das forças liberais, nas quais embarcam até com certo atraso dado que essa onda liberal já se esvaziou pelo resto do mundo; laboram no apoio a destruição ambiental, no apoio a destruição do emprego e no crescimento do desemprego, no fortalecimento da concentração da renda e da riqueza. Estão laborando contra o movimento da classe trabalhadora, estão apoiando as forças da reação às mudanças revolucionárias.

..."abuso de prerrogativas" é vívio de origem. Está na base msma do sistema o qual se apoia em estruturas de coerção, estruturas hierarquicamente postas.

Anônimo disse...

..."abuso de prerrogativas" é vício de origem. Está na base mesma do sistema o qual se apoia em estruturas de coerção, estruturas hierarquicamente postas.

Saudades do Acre disse...

Mário, para atingir objetivos, não devemos confundir necessário com possível, nem sonho com realidade (à exceção da virtual). São termos que podem transmutar-se, sim, mas para isso não pode haver excesso de ortodoxia na escolha do melhor caminho. Melhor substituir "mudanças revolucionárias" por "bom-senso negociador", e "forças da reação" por "oposição responsável". Flexibilização, Mário, flexibilização! Os tempos são outros e até os carros parecem mais antenados que nós.

Anônimo disse...

...sei...sei.