A minissérie "Amazônia - De Galvez a Chico Mendes", de Glória Perez, é o principal produto da Rede Globo no MIPCOM, uma feira internacional do setor audiovisual. Embora o fotógrafo tenha cortado os pés dela, a autora não esconde a empolgação:
- Altino querido, Amazônia é um sucesso em Cannes. Olha as nossas seringueiras aqui, no MIPCOM.
Saiba mais no blog "De tudo um pouco".
5 comentários:
Certamente que tem de ser assim. Pelo amor da dona Glória pelo Acre? Não, para completar o ciclo de rendimentos, de ganhos, que a poderosa Rede Globo retira dos seus produtos mais vendidos, a telenovelas. Dá para ver que nem precisava da intermediação da dona Glória para que se efetivassem os negócios, entre Globo e Governo do Acre, para garantir os fundos de custeio da novela. Ou seja, nem precisarismos retirar dos nossos minguados cruzados o custeio das filmagens no Acre.
Ainda está rendendo uns bons trocados a novela Amazônia. Agora, rendendo dividendo pelo lado da imagem da Globo. A seringueira velha de guerra serve, agora, como símbolo de uma empresa envolvida com a questão ambiental. Evidente, que imagem para ser vendida no exterior. Aqui dentro nem precisa. Quem manda é a poderosa, mesmo.
A seringueira e os seringalista de hoje.
O que ainda tá rendendo na realidade, ainda é a velha seringueira, e os velhos seringalistas,só não rende mesmo é para os seringueirinhos, salvo alguns que se destacaram como ambientalitas.Os irmãos que moram na velha Cidade Nova,Baia, Palheiral, Aeroporto Velho e outros bairros periféricos, continuam comendo manjuba.
...isso, quando tem manuba. Muitos são os dias que nem manjuba tem. Dureza!
...pois é. Nem manjuba tem, em muitos dias. Mas dona Glória garante com o seu "amor pelo Acre" bons lucros para seus patrões. É como disse o anônimo das 3:06 PM, são os "novos seringalistas" ganhando sobre o suor dos "seringueiros de sempre".
A aldeia gaulesa a que se refere o Toinho era formado por um bando de pessoas alegres porque possuiam uma porção mágica que os tornava invencíveis nas lutas pelo avanço do "império romano". Nós, acreanos, nascemos da força do império capitalista e vegetamos sob a força do mesmo e, até parece, que padeceremos nosso fim cedendo nossas florestas para enfeitar as paredes dos donos do império. Isso com a ajuda de gente como dona Glória e seus patrões.
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