segunda-feira, 9 de abril de 2007

SÓ NILSON DEFENDE JORGE

Apenas o deputado Nilson Mourão (PT), que certa vez fez um protesto rasgando um exemplar de Veja em plenário, apareceu para contestar a reportagem da edição da revista desta semana (leia aqui), assinada por Leonardo Coutinho. A revista revelou que, nos seis primeiros anos do governo Jorge Viana, a velocidade do desmatamento no Acre triplicou e chegou à marca de 995 quilômetros quadrados em 2004.

De acordo com Mourão, o repórter e a revista induzem o leitor a pensar que nos oito anos de gestão de Jorge Viana à frente do governo não houve cuidado com a floresta ou que as ações do governo não contribuíram com a preservação do patrimônio natural.

- O jornalista afirma apenas parte da verdade, ou seja, que a área desmatada no Acre aumentou. Meia verdade porque a área desmatada aumentou não só no Acre, mas em toda Amazônia, no mesmo período citado - disse.

Segundo Mourão, o jornalista não informa ao leitor que o ritmo anual do aumento do desmatamento no Acre foi menor que a média da Amazônia nos últimos oitos anos que ele comparou.

O deputado assinalou que nos dados apresentados por Coutinho há um aspecto que precisa ser observado - a metodologia usada para verificar o tamanho do desmatamento.

- O trabalho realizado pelo Imazon, que foi pago pelo Governo do Estado, utiliza metodologia mais detalhada, em uma escala de 1 para 50 mil. Isso possibilita verificação de área de desmate a partir de 0,5 hectare, enquanto o estudo do INPE, que faz um monitoramento regional, usa imagem de 1 para 250 mil, o que possibilita a verificação de áreas desmatadas somente a partir de 6,25 hectares. O estudo do Inpe constatou aumento em torno de 12% da área do total desmatada no Estado. O do Imazon indicou uma área de 11%. Como pode haver esta diferença? Primeira explicação: a medotologia. O Inpe não retirou as áreas já regeneradas: apenas fez uma soma bruta de cada ano desmatado, sem considerar o que já tinha sido regenerado. A pesquisa do Imazon fez uma classificação mais precisa, somando apenas as áreas realmente desmatadas - argumentou o parlamentar.

Agora a pergunta deste blog, que não quer calar: por que o resultado da pesquisa paga pelo Governo do Acre não foi divulgado, mas abafado desde agosto, como ressaltou a reportagem de Veja? O estrago que a revista pretendia está feito.

6 comentários:

Anônimo disse...

Altino seria possivel você perguntar ao nobre parlamentar aonde, em que local no Acre existe área regenerada?

Anônimo disse...

Quem vê a TV Câmara sabe que Nilson defende até o Delúbio. Tá todo dia lá fazendo loas ao Governo Lula. Nem precisa pedir. Acusou, tá lá o hominho defendendo coleguinhas e colegões. Como é que não ia defender o Jorge numa hora dessas? Ainda mais agora que tá na agulha pra ocupar a vitaliciedade do TCE.
O Nilson defende e mente. Comparando os dois períodos (Orleir e Jorge), a média dos 7 anos medidos do Jorge é maior que a média dos 4 do Orleir.
A questão é: se houve desmatamento, quem desmatou? Pelo que sei a reclamação nos assentamentos era geral. O IMAC arrochava sem dó. Enquanto isso, o petisco, o miguel, o chico, o adalberto, o jorge moura... Os portugueses... até o Mauro Ribeiro... eheheheh. Deram silêncio, votos e grana pras campanhas. É isso aí.

Anônimo disse...

Que falta faz um cargo eletivo, se Jorge fosse senador, estaria bradando nas tribunas em defesa do governo da floresta.

Anônimo disse...

Gente também e exagero por que só a veja publicou a materia ?
Temos que fazer alguns questionamento justos. Ouver derrubada ouver sim tambem não vamos exagera que foi mais que outros anos atrás.

E acho que o reporte temn algum problema com o Jorge e a Gente não saber como o Altino ta teno agora

Anônimo disse...

A gente não saber o que o gringo tá a fazer agora por aqui. Tem tanto gringo fazendo "prospecção" na floresta,tudo gente nova! As mulheres dizem que tem uns que dá prá beijar,e tem outros que não gostam de mulheres de cor morena,mas que na falta de brancas azêdas eles encaram as caboclas.Qualquer coisa contra a moral feminina acreana a gente chama o Lhé, é só ligar para o gabinete do Tião Sam.

Anônimo disse...

Não foi esse mesmo deputado que foi aos Estados Unidos aprender como defender a soja transgênica da Monsanto? O Jorge transgênico deve estar na comparação que o texto do Binho faz entre este e o Chico Mendes. Essa comparação já é apelação. Cada um tem o Nilson que merece, não é meus amigos de fé e polítca?