segunda-feira, 2 de abril de 2007

O ESTADO DA AMAZÔNIA

O portal Amazônia traz estudo inédito do Instituto do Homem e Meio Ambiente (IMAZON), onde os pesquisadores Danielle Celentano e Adalberto Veríssimo avaliam o desenvolvimento socioeconômico dos nove estados da Amazônia Legal à luz dos objetivos estabelecidos pela ONU.

O conjunto de metas foi estabelecido em 2000 para nortear os avanços dos países subdesenvolvidos até 2015. Em "O Estado da Amazônia", os dois pesquisadores mostram que apenas uma das metas analisadas foi atingida na Amazônia. As demais apresentaram regressão.

Danielle Celentano e Adalberto Veríssimo
usaram 17 indicadores para medir o progresso da região em relação às metas propostas para 2015.

Em "Objetivos de Desenvolvimento do Milênio", a ONU propõe metas e indicadores para medir e orientar a melhoria nas condições socioeconômicas (pobreza, educação, saúde, desigualdade entre os gêneros, mortalidade infantil e materna) e ambientais nas regiões pobres e em desenvolvimento do mundo.

- Ao contrário do que se imaginava, Acre e Amazonas não apareceram bem nos índices - salientou Veríssimo.

Os dois estados apresentam índices mais moderados de desmatamento, aparecem no topo da lista de criação de áreas protegidas e são governados por gestões identificadas com as prioridades socioambientais. Mesmo assim, ambos apresentaram piora, sobretudo nos indicadores de saúde, como incidência de malária e aids e falta de saneamento básico.

Trata-se de um documento imperdível para quem quer conhecer indicadores da região. Leia mais no Amazônia, onde o documento pode ser baixado na íntegra.

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