terça-feira, 17 de abril de 2007

GENOCÍDIO NO EQUADOR

Na quinta-feira, no Equador, será realizada uma reunião promovida pela Petrobrás para tratar dos desafios de preservação dos povos isolados naquele país.

A Petrobrás passou a fazer esse tipo de encontros após ser acusada internacionalmente de cometer genocídio contra os índios isolados de lá.

Uma fonte deste blog enviou a mensagem que Alejandra Rivas Mantilla, gerente de relações institucionais da Petrobras no Equador, enviou para Marcelo de Santos, da coordenação geral de índios isolados da Funai. Ei a mensagem:

"Sr.
Marcelo de Santos
Coordenação Geral de Índios Isolados
FUNAI

Le escribo a nombre de Alejandra Rivas Mantilla, gerente de Relaciones Institucionales de Petrobras en Ecuador. La compañía organiza un taller sobre Pueblos Indígenas Aislados y en Contacto Inicial en la Amazonia de Ecuador y nos gustaría contar con su participación, mediante una ponencia sobre la situación de los indios aislados en Brasil y su marco de protección.

El taller se llevará a cabo el 19 de abril del 2007, en Quito, y el objetivo es contribuir para el establecimiento de una política de protección de estos pueblos; así como sensibilizar a la opinión pública sobre este tema. Este encuentro está dirigido a autoridades, académicos, ONG, formadores de opinión pública y funcionarios de otras compañías petroleras.

Este es el segundo evento que organizamos con esta temática, el primero fue el 28 de febrero en Quito y el 1 de marzo en Coca, y fue dirigido a periodistas; contamos con la asistencia de más de 50 comunicadores de la Amazonia y Quito.

Si acepta esta invitación, la empresa se encargará de su movilización y estadía en la ciudad.

Por favor notifíqueme si acepta participar lo antes posible.

Muchas Gracias por su atención.


Saludos cordiales,

Alejandra Rivas Mantilla
Gerente de Relaciones Institucionales
Petrobras"

3 comentários:

Anônimo disse...

Leiam, leiam, não deixem de ler Confissões de um Assassino Econômico, de John Perkins (SP, Cultrix, 2005), está tudo lá.

Anônimo disse...

E a funai e as organizações indígenas continuam caladas. Porque será? fala gente.

Anônimo disse...

Os chamados "isolados" são mesmo os párias sem voz e sem voto nesse extermínio permanente. Não têm imagem à expor nem dados concretos a dispor;portanto, não interessam à mídia.As organizações indígenas e órgãos indigenistas oficiais estão muito ocupados com suas próprias demandas, e mesmo no Brasil, onde há um departamento específico, inevitavelmente faz-se trabalho de "corpo de bombeiro", a despeito de meritórios esforços individuais.É a sociedade civil que precisa acordar de seu torpor e cegueira em relação ao patrimônio humano e cultural que estamos destruindo ou deixando destruir com o genocídio dos isolados...Acorda, gente!