ASSIM É A IMPRENSA

NOTA DE ESCLARECIMENTO

O Tribunal Regional Eleitoral do Acre, em vista da matéria publicada pelo jornal A Tribuna no dia 1º de fevereiro de 2007, e da nota de esclarecimento publicada pelo mesmo jornal, no dia 2, esclarece que em nenhum momento divulgou uma suposta lista de aprovados no concurso do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Em atenção a solicitação de resultados feita pelo jornalista Josafá Batista, da equipe de redação do referido jornal, no dia 31 de janeiro, a Diretoria-Geral do TRE explicou que o concurso em andamento para provimento de vagas no TSE e nos TRE’s do Acre, Rio de Janeiro, Rondônia e Roraima, está sob inteira responsabilidade do Centro de Seleção e Promoção de Eventos da Universidade de Brasília (CESPE/UnB), e que, portanto, a divulgação de resultados cabe exclusivamente a esta instituição.

Até o momento, o endereço eletrônico www.cespe.unb.br permite que os candidatos façam consultas individuais aos resultados das provas, ao passo que o resultado final do processo seletivo deverá ser oficialmente divulgado no dia 6 de fevereiro.

Esclarece, ainda, que no dia 31 de janeiro encaminhou para publicação no Diário Oficial da União, a lista de aprovados na prova prática de digitação realizada no próprio Tribunal com referência ao concurso do ano de 2003. De posse desta lista, a editoria do Jornal A Tribunal, equivocadamente, divulgou-a como sendo o resultado oficial do concurso organizado pela CESPE/UnB.

Em nome da transparência que é imposta à Administração Pública, o Tribunal Regional Eleitoral do Acre comunica e esclarece o fato diante da sociedade, para que, assim, seja preservada a sua credibilidade como instituição de respeito e excelência profissional.

Carlos Venícius Ferreira Ribeiro
Diretor-Geral do TRE/AC

◙ A Tribuna, que não costuma admitir os erros que comete, publicou hoje, na primeira página, uma nota na qual afirma ter sido induzida a erro pela assessoria de imprensa do TRE. De acordo com a nota do TRE, o repórter foi atendido pelo diretor-geral Carlos Venícius Ferreira Ribeiro. Mas é fácil entender a maldade da editoria e da direção do jornal. A desembargadora Izaura Maia, que deixa a presidência do TRE para assumir hoje a presidência do Tribunal de Justiça do Acre, desde outubro passou a contar com a competente assessoria da cientista política Letícia Mamed (foto). E a desembargadora convidou-a para continuar sendo sua assessora, tendo deixado evidente que não aceita a permanência da jornalista Charlene Carvalho na comunicação do TJ, função que acumulava com a de repórter e colunista política do jornal. Charlene é prima de Ely Assem de Carvalho, o dono do jornal. Bem, os magistrados acreanos estiveram sob pesadas críticas durante a semana, mas é preciso reconhecer que a escolha de Letícia Mamed para a assessoria da corte é acertada e representa uma fonte de inteligência, sensatez e ética. O meu respeito e reconhecimento pela competência da acreana Letícia Mamed já foi expresso publicamente (leia), o que motivou uma resposta (leia) gentil dela. Amanhã a Tribuna terá que publicar na capa mais um desmentido. Bem feito.


Outro lado - Charlene Carvalho

"Caro Altino

Você tem todo o direito de defender a Letícia no seu blog. Acho mais do que justo. Só não acho justo fazer uma analogia como se a responsabilidade fosse minha, o que não é verdade. Fui para a Assessoria do TJ a convite do desembargador Samoel Evangelista e deixei o cargo ontem, com o fim de sua gestão. Sou grata a Deus por tudo o que tenho e por tudo que sou e sou grata por tudo que Ele me deu. Também sou grata aos desembargadores Samoel Evangelista, Arquilau Melo e Eva Evangelista pela oportunidade que me deram. Saio do TJ com a mesma tranqüilidade que entrei. Lá fiz muitos amigos e, acredite, fui muito feliz no trabalho que realizei, graças ao apoio incondicional do desembargador Samoel e de toda a sua equipe. Posso ter muitos defeitos. Tenho-os e não os nego, mas esse de apego a cargos, não. Sobre seus questionamentos, é preciso que fique claro que nada tenho a ver com o problema da matéria do Josafá. Também não sou colunista política de A Tribuna. Deixei de escrever a coluna política do jornal quando assumi o cargo no TJ. Sou funcionária de A Tribuna, desde 1998 por mérito e trabalho, não por relações de parentesco. Sou prima do Ely Assem de Carvalho, sim, por força das circunstâncias, mas na redação sou funcionária como todos os demais. E quem conhece as redações dos jornais de Rio Branco, bem sabe disso. Sou jornalista forjada nas redações (também sou cientista social e pós-graduada em jornalismo político) e me orgulho da minha condição. Construí minha carreira de 18 anos com muito trabalho e responsabilidade. Já fui ultrajada, agredida e me calei, você bem sabe. Também já sofri injustiças, como você, e não gosto delas. O que não quero pra mim, não quero para os outros. Não uso, não usei e jamais irei usar jornal ou qualquer espaço público de informação para prejudicar quem quer que seja em detrimento de interesses pessoais. Como disse a Marina (que foi minha professora e com quem aprendi muito), recentemente: “perco a cabeça, mas não perco o juízo”.

Um abraço fraternal,

Charlene"