quarta-feira, 20 de dezembro de 2006

ACRE PREMIA REDE GLOBO

José Roberto Marinho é um dos vencedores
do Prêmio Chico Mendes de Florestania


O vice-presidente das Organizações Globo e presidente da Fundação Roberto Marinho, José Roberto Marinho, receberá amanhã, em Rio Branco, o Prêmio Chico Mendes de Florestania. Ele está sendo reconhecido pelo governo estadual pela dedicação às causas em defesa do meio ambiente. Marinho já presidiu o conselho diretor e atualmente integra o conselho consultivo do WWF Brasil, uma das maiores organizações não-governamentais do mundo na área ambiental, que incentiva ações na Amazônia e, em especial, no Acre.

A Fundação Roberto Marinho realiza no Estado, em parceria com o governo estadual, o projeto Poronga, que, desde 2003, já formou 8,2 mil jovens e adultos no ensino fundamental, além de 1,2 mil alunos no ensino médio. O projeto, que utiliza a metodologia do Telecurso 2000, está presente na capital e também oferece educação aos povos da floresta, moradores de localidades de difícil acesso, que agora têm a oportunidade de concluir o ensino básico.

O governador Jorge Viana entrega o prêmio, a partir das 10 horas, no Teatro Plácido de Castro, como parte da programação da Semana Chico Mendes. No mesmo evento acontece o lançamento da minissérie "Amazônia - De Galvez a Chico Mendes", de Glória Perez. O prêmio está em sua terceira edição. Nas duas anteriores os agraciados na categoria nacional ou internacional foram a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva (2004), e a antropóloga Mary Allegretti (2006).

A comissão julgadora do Prêmio Chico Mendes de Florestania divulgou os ganhadores nas respectivas categorias: José Roberto Marinho (iniciativa de origem nacional ou internacional), CIA Garatuja (iniciativa de origem estadual), com o espetáculo “Chapurys”, e a Saboaria Xapur (iniciativa de origem comunitária, rural/florestal).

As iniciativas de origem nacional ou internacional e origem estadual são premiadas com um certificado de reconhecimento assinado pelo governador Jorge Viana, acompanhado de um troféu. Os projetos de origem comunitária, rural/florestal, além do certificado e do troféu, recebem premiação no valor de R$ 10 mil.

Veja a lista de premiados:

José Roberto Marinho (Iniciativa nacional ou internacional) - Ele sempre apostou no desenvolvimento do Brasil a partir da preocupação com as causas sociais e ambientais. Formar e educar jovens conscientes da importância do patrimônio natural brasileiro seja na Amazônia ou na caatinga é uma de suas preocupações.

CIA. Garatuja dee Artes Cênicas (Iniciativa estadual) - Foi criada em 1990. A primeira vertente desenvolveu trabalhos com o universo infantil, depois passou a pesquisas e encenações de espetáculos infanto-juvenis. Com o trabalho mais amadurecido, a CIA voltou-se para a contextualização de projetos de linguagem adulta, além de contação de histórias. O espetáculo "Chapurys", é um trabalho cênico desenvolvido a partir do mergulho no conceito de florestania. Ganhador do Prêmio Funarte/Petrobras, em 2005, circulou em Xapuri, Cobija, Brasiléia, Senador Guiomard e Rio Branco.

Saboaria Xapuri (Iniciativa comunitária, rural/florestal) - A marca da floresta iniciou suas atividades em 1990, composta por 20 mulheres trabalhadoras que produziam sabões. Os adolescentes da comunidade também participavam do processo que era ensinado pelas mulheres mais velhas. Os jovens vendiam os produtos nas ruas de Xapuri. Hoje, a Saboaria possui sede própria ligada a Associação dos Moradores da Sibéria e atende aos padrões determinados pela Anvisa, com o objetivo de desenvolver práticas populares de produção de sabões, sabonetes e outros produtos naturais, utilizando recursos da floresta, na busca pela sustentabilidade.

Mais informações:
Secretaria de Comunicação do Estado do Acre
Aníbal Diniz – Fone: (68) 9984-2206

Assessoria de Imprensa da Fundação Roberto Marinho
Adriana Martins - Fones: (21) 3232-8864/8901

Um comentário:

Anônimo disse...

O governo estadual bem que poderia ter concedio o prêmio Chico Mendes de Florestania ao presidente Lula. Quem sabe servisse para avivar na mente dele os ideais do seringueiro e nos livrasse de ouvir nos próximos quatro anos que a degradação é que gera desenvolvimento.