NO PALÁCIO RIO BRANCO

Acreanos de peso: os jornalistas Elson Martins e Antonio Alves e os governadores Binho Marques e Jorge Viana. Tirei a foto às 15h23 da segunda-feira, após a homenagem à novelista Glória Perez.

- Com essa turma reunida, vou segurar a coluna do Palácio, para evitar desabamento - disse Jorge Viana, fazendo pose quando me afastei para tirar a foto.

Toinho Alves aproveitou para contar que Jorge gosta tanto de governar que, no dia 1 de janeiro, após a transmissão de cargo ao Binho, poderá voltar a agarrar-se à coluna. E quem for avisá-lo que o segundo mandato acabou, vai ouvir:

- Eu sei, mas me deixem ficar só mais um bocadinho.

Toinho acrescentou:

- O jeito vai ser a gente puxá-lo pelas pernas.

Após a eleição do terceiro governador consecutivo do PT, o papo descontraído durou quase uma hora. Jorge era o mais relaxado.

Binho segue sendo o moço discreto de sempre, o que me faz lembrar de um episódio no final de abril, quando a Usina de Arte João Donato foi inaugurada.

O fotógrafo Ronaldo Nina, que viajou do Rio para Rio Branco como freelance, se impacientou com o sujeito franzino que não sumia do ângulo da máquina fotográfica e gritou:

- Meu irmão, afasta um pouquinho. Preciso tirar uma foto do ministro Gilberto Gil com o governador.

Era o vice-governador, secretário de educação e idelizador da Usina de Arte João Donato. Ele se afastou para atender o apelo do fotógrafo.

- A ficha só caiu quando anunciaram o nome do vice-governador e o povo começou a gritar "Binho! Binho!". Jamais vou esquecer a gafe - contou Ronaldo, que está aqui em Porto Velho, trabalhando no Festival de Cinema e Vídeo Ambiental.