quinta-feira, 16 de novembro de 2006

CINEMA É DA CIDADE GRANDE

Zelito Viana, que produz e dirige há quatro décadas no cinema nacional, está sendo homenageado na 4ª edição do CineAmazônia, o Festival de Cinema e Vídeo Ambiental que está sendo realizado em Porto Velho. Ele é realizador de curtas-metragens, como o premiado “Choque Cultural”, e produtor de filmes famosos, entre eles, “Terra em Transe” e “O Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro” (Glauber Rocha), “Cabra Marcado para Morrer” (Eduardo Coutinho), “Quando o Carnaval Chegar” e “A Grande Cidade” (Carlos Diegues).

Durante o festival, estão sendo exibidas três obras dele: “Villa-Lobos, uma Vida de Paixão”, de 1999, “Avaeté, a Semente da Vingança”, de 1985, e “Terra dos Ïndios, da Terra dos Índios aos Índios sem Terra”, de 1978.


O diretor critica o Ministério da Cultura e o movimento que luta pela descentalização do cinema brasileiro e assinala que em qualquer lugar do mundo cinema é uma atividade de ponta.

- Um telecine custa U$ 1 milhão. Não se pode ter um telecine em Rondônia ou no Acre. A descentralização é um falso problema, a partir do qual se criou o falso problema de que o cineasta é obrigado a viver na cidade que faz o filme. Não dá para viver em Rondônia e ser um cineasta regular. O cinema não dá em cidade pequena.

Na foto do alto, tirada por Sérgio Carvalho, Zelito Viana aparece comendo pipoca antes de uma sessão no cinema. Assista o vídeo com trechos da entrevista exclusiva ao blog.

2 comentários:

Anônimo disse...

Sergio Carvalho, fotógrafo campineiro?

Anônimo disse...

Campineiro ? Não entendi