O governo do Acre, a prefeitura de Rio Branco e a imprensa se aliam para criar pânico na cidade. Da noite de sexta-feira (7) para a tarde desta segunda-feira (10), o Rio Acre subiu de 14,66 metros para 16,34 metros. Trata-se apenas de um fenômeno conhecido como repiquete, mas ninguém está interessado em deixar isso bem claro para a população. Definição do Aurélio para repiquete: “Massa de água que desce das cabeceiras dos rios, por efeito das primeiras chuvas que ali caem, e que engrossa o caudal do rio, sem, no entanto, haver chovido no resto de seu curso.” Assim como o jornal Repiquete, que já existiu no Acre, dentro de três ou quatro dias a cheia vai passar e o velho rio restabelecerá seu nível abaixo da cota de transbordamento. Aí recomeça outra potoca para render fotos de nossos super heróis de barranco, que usam coletes fosforescentes, da cor de laranja, o que certamente deve torná-los mais eficientes. Como andaram muito ocupados durante o carnaval, nossos super heróis esqueceram de tomar medidas para evitar o acúmulo de balseiro numa das pontes da cidade. Notaram
que o governo e a imprensa seguem ignorando a alta de preços
constatada pela população nos supermercados? Não rende boas fotos de
nossos super heróis de barranco. |
8 comentários:
"Como andaram muito ocupados durante o carnaval, nossos super heróis esqueceram de tomar medidas para evitar o acúmulo de balseiro numa das pontes da cidade" O saldo foi um engarrafamento em que para chegar ao centro gastou-se, no mínimo, uma hora, naquele calor das duas da tarde. Totalmente absurdo realizar, no início da semana, um trabalho que podia ter sido evitado se medidas de prevenção tivessem sido tomadas. ACRE: O MELHOR LUGAR PRA SE VIVER! Que piada!!!
Todos os anos isso acontece com maior ou menor intensidade, sem que se tome nenhuma providência.
Não sei se havia como evitar o acúmulo, em um repiquete é natural que o rio arraste balseiros que se encontram depositados em sua margem, e como trata-se de um fenômeno rápido...
Instalar nas pilastras das pontes um artefato nos moldes dos limpa-trilhos dos trens provavelmente resolveria (ou minimizaria fortemente) o problema (eu disse "nos moldes", não disse "igual"...). Com certeza a engenharia moderna tem até melhores soluções para o encalhe de balseiros em pontes. Isso evitaria inclusive o risco das vidas daqueles que todos os anos são convocados para desentulhar as pilastras. Mas enquanto continuarmos sendo o fiofó do Brasil...
@MarcelFla, você é hilário! Certamente é mais um daqueles que se alimenta das migalhas que caem da mesa do Rei de Óz!
Não me levem a mal, mas não dou confiança para anônimos (apesar de gostar da referência ao general francês em seu pseudônimo), nesse ponto sou como a CF de 1988, contudo fico feliz em saber que levei um sorriso.
Em tempo, Rio Acre está vazando em Brasiléia e Xapuri e subindo aqui, Riozinho do Rola deve está recebendo muita água.
Começo a repensar a idéia de criar-se barragens no Rio para evitar cheias, Londres (acreano sonha alto mesmo...) conta com um sistema do tipo no rio Tâmisa desde a década de 80.
Mais um autista petista que deseja mudar a dinâmica do rio enquanto não sabe sequer a diferença entre seu "está" e o único, verdadeiro e insubstituível "ESTAR".
No tocante às águas do velho Rio Acre, prefiro o "Tom" de Jobim na questão: "São as águas de março fechando o verão..." e que se danem o Tâmisa, Londres, barragens, Google (pra pesquisar "Martel") e o preço do tomate/cebola/batata/ovos no Rio de Janeiro.
Moramos no Acre, aquele quarteirão no fundo do quintal do Brasil no qual só de muda a pintura da fachada, a alagação tá no assoalho, o preço da comida e combustível tá majorado e mesmo assim tem os empregados comissionados mais bem pagos do país. Ô povo criativo, visionário e dedicado... ao seu próprio umbigo.
Grato pela correção sobre o uso correto do verbo 'estar'.
Já que o uso do Google do proibido, faço minhas considerações baseado no fato que a alteração da dinâmica de um leito de Rio não é bem algo recente, os romanos (ao qual nutro grande admiração) já a faziam a quase dois mil anos...
E se duvidar, é plausível a possibilidade de haver também naquele tempo velhos insipientes e cheios de sí, hostis em seus praguejos contra qualquer mudança, mas velhos morrem, o mundo continua girando e o novo sempre vem.
Já que minha orientação política nutre tanta curiosidade, afirmo que não sou PTista, sobre partidos aguardo a criação do partido Liber, acredito na iniciativa e na propriedade privada, no emprego, desenvolvimento, na ordem e no progresso!
Aquele abraço Caboclo Carlos!
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