quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Invasores não desistem de Área de Proteção Ambiental de Rio Branco


Há mais de três semanas a Área de Proteção Ambiental Raimundo Irineu Serra vem sendo alvo de invasões, apesar dos alertas e reclamações de moradores e das negociações dos invasores com autoridades da prefeitura de Rio Branco e do governo do Acre.

Insatisfeitos com os esforços para proteger a maior área verde No entorno urbano da capital acreana, os invasores têm se valido do uso de fogo para destruir pastos, capoeiras e florestas de várias propriedades.

Nesta quinta-feira, ergueram mais de 10 barracos de lona na margem esquerda da Estrada Raimundo Irineu Serra, no local onde começa a Área de Proteção Ambiental, em frente ao motel Montreal. Nos barracos, ocupados por homens, mulheres e crianças, existem redes atadas e churrasqueiras acesas. Alguns invasores exibem motos e carros novos.

Cerca de uma centena de hectares de vegetação foi destruído pelo fogo acionado pelos invasores nos últimos dias em protesto contra a ação das autoridades. As queimadas atingiram áreas, por exemplo que resguardam nascentes de duas microbacias do igarapé São Francisco, além do alto risco de pegar fogo que sofreram algumas casas e da intensa poluição do ar e dos danos à fauna.

Dezenas de homens e mulheres também não desistem de tentativas de invasão de uma imensa área de pastagem, de propriedade do governo estadual, situada entre a Estrada Custódio Freire e o bairro Montanhês.

Já passou da hora do poder público agir com rigor contra os invasores, amparar quem realmente necessita de terreno e casa, mas responsabilizar criminalmente os que desafiam as leis ao invadir e provocar incêndios em uma área de interesse público vital para a qualidade de vida em Rio Branco.

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