Porta do único elevador existente no Aeroporto Internacional Plácido de Castro, de Rio Branco (AC). Quando funcionava, de tão estreita, não dava passagem nem a cadeirante. Governadores, senadores, deputados, juízes, desembargadores, procuradores e promotores de justiça e a população são testemunhas da velha cena. |
5 comentários:
É mais um retrato do descaso secular que as instituições públicas brasileiras insistem em manter em relação aos seus usuários.
Já viu a esteira do desembarque que vez por outra quebra e as malas são entregues 1 a 1 por funcionários do aeroporto? E o lanche disponível no aeroporto, é horrível? Sem falar que passamos horas no único RX para ter acesso à sala de embarque? E a tal pista que nunca arrumam e está um queijo suíço (xique naum?) Talvez quando acontecer um acidente grave com uma aeronave ai vai ter um monte de políticos querendo deitar e rolar no marketing.
E acessibilidade zero!
O aeroporto como um todo é bem o exemplo do que a anos se vem fazendo no Acre. Projetos encomendados e obras de péssima qualidade, com data de vencimento, não por falta de manutenção, mas porque já nasceu remendo.
Faço ressalva ao aeroporto de Cruzeiro do Sul (objeto da matéria), que embora seja fruto de um projeto encomendado é melhor resolvido. Porém, é difícil aceitar, morar na Amazônia, onde se chove na maior parte do ano, nossos aeroportos nãos serem providos de fingers (sanfona), que também são importantes para acessicibilidade.
Morreu a última oportunidade para o tião subir um pouco na preferência popular. Desce!
Por isso bato na tecla do ministério da paciência estadual. Quanto gastamos com este órgão e o que ele de fato traz de benefício pra população. Os salários são os mesmos do STF, mas a produtividade é estreita como essa porta.
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