FORÇA MAIOR
A foto foi divulgada em rede social por policiais neste domingo: três presos sendo transportados na carroceria de caminhonete da Polícia Militar do Acre, nas ruas de Rio Branco, sob a vigilância de dois policiais.
De acordo com o art. 230, inc. II, do Código de Trânsito Brasileiro, transportar pessoas no compartimento de carga é infração de natureza grave salvo por motivo de força maior, com permissão da autoridade competente.
Os presos são suspeitos de tentativa de homicídio.
Falta carro mais adequado para transportar policiais e presos? O transporte nessas condições é motivo de força maior?
3 comentários:
Altino,ao assiti a reportagem do fantástico sobre a médica que usava dedos de silicone para bular o ponto biométrico do SAMU,lembrei que fiz o concurso do pro-saúde para motorista de ambulância no ano passado e passei em 3º lugar.Ao ser lotado no Samu, a diretora disse que eu não poderia assumir pois,não tinha experiência.Vários meses se passaram desde a realização do cuncurso e a notícia que tenho é que ainda tem motorista trabalhando de forma provisória tirando nota avulsa.Não entrei na justiça porque nunca foi meu sonho ser motorista de ambulância.Sugiro a você que tem uma boa rede de contato,uma investigação para ver se não estão deixando o tempo passar para regularizarem esses "chegados".Abraços.
Na minha opinião a violação do código de trânsito, no caso desta imagem, seria um fato de importância secundária. Crítico mesmo, considero o fato de os presos tratarem-se de jovens (pelo visto na faixa dos 20), que talvez constitui a maior clientela da polícia do Acre.
Do jeito que está estruturada economicamente esta província, pode inventar carro pra carregar a juventude pras delegacias e presídios, a menos que esterilizem parte da população de baixa renda, ou seja a maior parte da população do Estado. Aliás, ironias a parte, o Governo optará pelo que clama uma parcela de seus súditos: prefere construir mais presídios, comprar caminhonetes, vans, ônibus, as construtoras e concessionárias continuarão a agradece-lo. De outra parte com medidas como esta, parte da hipocrisia classe média se emprega como policial e agente penitenciário e ainda se sente mais protegida da pobreza e dos pobres.
Este é o retrato da segurança pública em Rio Branco, olha a condição de trabalho que é ofertada para os policiais militares, uma colisão a 30km/h poderia ter sido fatal a um desses dois servidores, caso o arremessassem fora do veículo.
Só para exemplo, o 3º Batalhão é responsável pela a área mais problemática da Capital (baixada da Sobral e suas adjacências), e para tanto, conta com o menor efetivo das 5 regionais, há relatos de alguns finais de semana com plantões com apenas 6 policias militares, aquele barril de pólvora só não explodiu pelos PMs que por lá trabalham, perdoem-me as próximas palavras, só cara foda!
Pelo lado da civil, seus servidores são antigos, em eminência de se aposentarem, grandes investigadores como Albión (que trabalhou ao lado de Enoque e outros delegados linha dura), já se aposentaram, aqueles que querem trabalhar não aguentam as humilhações, o Ilustre delegado Saulo Ribeiro pela segunda vez denúncia o abandono para com a Policia Civil (G1 Acre).
E olha que vem ai cidade do povo, que vai girar a economia, gerar empregos, abrigar 60 mil pessoas ao término (Se der certo), mas, até lá vai trazer complicações também nessa área.
Isso sem citar os municípios, com policialmente precário, ampla oferta de narcóticos e muita gente ociosa. É meus amigos, as projeções não são animadoras.
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