O filme “Soldados da Borracha”, dirigido pelo acreano Cesar Garcia Lima, terá estréia mundial no 14º Cine Las Americas International Film Festival, em Austin, Texas, nos Estados Unidos.
“Soldados da Borracha” integra a mostra competitiva de documentários e será exibido no festival nesta sexta-feira (22).
Premiado com o ETNODOC, edital para filmes sobre grupos e manifestações culturais brasileiras, o documentário também vai estrear na TV Brasil em 9 de junho.
Premiado com o ETNODOC, edital para filmes sobre grupos e manifestações culturais brasileiras, o documentário também vai estrear na TV Brasil em 9 de junho.
Realizado em Rio Branco, Plácido de Castro e Xapuri no ano passado, o documentário mostra a vida de quatro ex-soldados da borracha de diferentes origens, todos moradores do Acre, que narram sua vida de luta por uma aposentadoria melhor.
Os quatro ex-soldados da borracha aparecem na tela em momentos com a família e no forró do Centro Cultural Lydia Hammes, no Aeroporto Velho, em Rio Branco.
O filme foi produzido pela Modo Operante, do Rio de Janeiro, empresa que tem colecionado uma série de prêmios em festivais e eventos sobre cinema.
O filme foi produzido pela Modo Operante, do Rio de Janeiro, empresa que tem colecionado uma série de prêmios em festivais e eventos sobre cinema.
Durante este ano, “Soldados da Borracha” deverá também ser exibido em Rio Branco, Rio de Janeiro e São Paulo, entre outras participações em festivais.
6 comentários:
E como ver o filme no Rio? entrará no circuito? Abs.
Quer perguntinha Cristina. Você é jornalista? Poderia ter lido a nota até o final.
Parabens grande Cesar!!
Sucesso na tua trajetória!
Um abraço-açú
Uma relização de Cesar Garcia é algo que não se discute. É coisa boa. "Soldados da Borracha" é um capítulo pouco discutido em meio artístico. Interessante que o documentário participe de mostra no Texas. Os norte-americanos comuns devem saber pouco ou nada dos Acordos De Washington. Como também a população da Amazônia sequer desconfia que Vargas deslocou perto de setenta mil jovens para cá com o fito de produzir borracha para manter funcionando a indústria norte-americana ameaçada com o bloqueio de suprimentos da Malásia pelo Japão na II Guerra Mundial. Sequer desconfiam, nossos soldados borracha que os EUA ascenderam na condições de maiores credores dos paises arrasados no velho mundo. Tornando-se depois disso a economia mais forte do mundo. Só não sabemos ainda se os orgãos de educação e cultura no Acre promoverão projeções do documentário por todo o Acre, cidades, campos e florestas.
Vou assistir concerteza se for 10% das histórias que meu velho pai,que veio pra cá para ser soldado da borracha, contava então está com todo crédito.
Elson
Uma pena que estas pessoas só sejam lembradas em documentários e filmes. Nossas autoridade bem que poderiam reconhecer o valor dos bravos guerreiros da floresta, e pagar um salário digno para os poucos que ainda sobrevivem com a pensão miserável.
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