sexta-feira, 4 de junho de 2010

JOÃO DONATO EM CASA


AMAZONAS
(João Donato e Lysias Ênio)


Vou embora
Tá na hora de voltar pro Amazonas
Na cidade, na saudade choro tanto
Que meu pranto feito rio
Se fez mar...
Vou embora
Com a viola companheira do meu canto
Vou sozinho meu caminho caminhando
Vou cantando pra tristeza espantar
Vou armar a minha rede
Com a morena me embalar (sonhar)
Sonho livre
Como a garça voa livre pelo espaço
Vou descer meu rio abaixo de canoa
Vida boa de ter tempo pra sonhar
Vou fazer uma palhoça
Com a morena vou morar (e amar)
Vou ser livre
Como livre vai correndo o Amazonas
Na canoa deslizando em suas ondas
Vou seguir o seu caminho para o mar

7 comentários:

Jalul disse...

Porra, cara, você está na mais pura e fina companhia. Dê um abraço no João e na família dele.
Diga pra ele que, quando eu fico triste demais, basta escutar

Até um dia
até talvez
até quem sabe
até você sem fantasia
sem mais saudade

Agora a gente
tão de repente
nem mais se entende
nem mais pretende
seguir fingindo
seguir seguindo

Agora vou pra onde for
sem mais você
sem me querer
sem mesmo ser
sem me entender
vou me beber
vou me perder
pela cidade
até um dia
até talvez
até quem sabe


Fico boa na hora. Só ele o o irmão poderiam deixar uma velhinha feliz.Essa música é dos Deuses. Lembra meus tempos de gente que se procurava achar.

ALTINO MACHADO disse...

Leila, João e eu estávamos lembrando nesta madrugada daquela noite em tua casa no começo dos 1980. "Tive um derrame danado", lembrava João. Havia tomado uns 10 sucos de cupuaçu, adicionou umas tantas cuias de tacacá e aí veio o "derrame". Lembra que João ficou bem afinado naquela noite por causa do "derrame"? Lysias quer teus livros. Beijos.

Jalul disse...

Altino, naquela dia do derrame do João,por conta da cupuaçuzada, o velho Kid Morengueira fez uma samba de breque sobre a tal caganeira.
Ó, velho, pena que naquela época você não tinha as novas tecnologias de que hoje dispõe. Procuro lembrar um tiquinho da letra, mas não lembro. Só sei que depois do pirarucu ao leite de castanha, João estava um merengue desunerado.
Diga para o Lysias que só preciso de um endereço. Mesmo envergonhada, mandarei os livros, Na hora!

Ivone Belem, jornalista. disse...

Altiinooo! Que saudade do Acre e do seu povo hospitaleiro. O João tá sempre contente e faceiro no Acre. Não sei porquê...

Jalul disse...

Ivonne, money que is good nós não have. Temos um carinho especial por você. Vem jantar comigo, na Bahia, ou vai comer o peixe com pimenta murupi na casa do Altino. Em todos os lugares serás rainha.
Beijão

Ivone Belem, jornalista. disse...

Convite aceito: em setembro na casa do Altino e em novembro na tua Casa, Jalul (é em Salvador?). Se o João, leonino nascido em 17 de agosto, é o rei da selva, aceito o título de rainha ahauahauahauahauahauaha

Jalul disse...

Ivone, moro numa cidadezinha sem eiras nem beiras. Não há Banco do Brasil, nem cartório, nedm agência dos Correios e menos ainda Lojas Pernambucanas. Estou perto da zona do descobrimento desta zona chamada Brasil. Cabrália, Porto Seguro, Caravelas, Alcobaça, Coroa Vermelha, Barra do Caí, Cumuruxatiba e outros quetais e quintais.
Moro onde a paz é garantida. Convite formalizado. Quando novembro chegar...