pare de despejar esgoto no Rio Amazonas
Uma ação civil pública, ajuizada conjuntamente pelo Ministério Público Federal, Ministério Público Estadual e a Defensoria Pública da União, quer impedir o dano ambiental causado ao Rio Amazonas pelo despejo de esgoto sanitário não tratado das cidades de Macapá e Santana, no Amapá.
A degradação ambiental da orla de Macapá foi confirmada durante uma inspeção realizada pelo MPF e técnicos do Instituto Evandro Chagas, ligado ao Ministério da Saúde, que constatou índices alarmantes de contaminação das águas do trecho do Amazonas que banha a capital amapaense.
A amostragem resultante da coleta de água, nos períodos de enchente e vazante da maré, revelaram níveis elevados de nitrogênio amoniacal e fósforo, decorrentes do emprego doméstico em larga escala de detergentes superfosfatados e efluentes industriais provenientes de fertilizantes, pesticidas, químicas em geral, conservas alimentícias, abatedouros, frigoríficos e laticínios.
O estudo apontou que 80% das amostras apresentaram índices que excedem o limite de coliformes termotolerantes estabelecido pela Resolução CONAMA nº 357/2005. Em alguns pontos, os índices foram superiores a cem mil coliformes a cada 100mL, sendo que o limite tolerado de até mil coliformes a cada 100mL.
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