segunda-feira, 23 de julho de 2007

NO CIRCUITO CINEMATOGRÁFICO

Veja sinopses de dois dos 28 longa-metragem contemplados na edição 2006-2007 do programa Petrobras Cultural.

1) Do documentário "Sertanistas", do diretor Sílvio Da-Rin, da produtora Diálogo Comunicação Ltda (RJ):

"Na fronteira do Acre com o Peru, zona historicamente marcada por conflitos étnicos, situa-se a Frente de Proteção Etnoambiental do Rio Envira, chefiada pelo sertanista José Carlos Meirelles. Sua equipe cuida de uma ampla área de floresta que foi demarcada para usufruto exclusivo de índios sem contato com a sociedade nacional. Nos últimos anos, estes "isolados" por diversas vezes atacaram aldeias indígenas, seringais e postos da Funai, deixando mortos e feridos. O filme registra o trabalho dos sertanistas, acompanha Meirelles em expedições de vigilância próximo à linha da fronteira, trava contato com habitantes regionais e visita aldeias dos desassistidos índios Ashaninka e Madijá, que se ressentem da perda de áreas de caça, pesca e extração para seus rivais seculares. No meio de interesses conflitantes, Meirelles luta para preservar o patrimônio cultural dos isolados, mas não deixa de ser um dos alvos das agressões desses índios "brabos".

2) Da ficção "Nervos de aço", do diretor Maurice Capovilla, da produtora Saturno Produções Artíticas Ltda (RJ), que trabalha atualmente na Usina de Arte João Donato, em Rio Branco:

"Desde a primeira seqüência vai se colocar o conflito entre os três personagens principais, Marcelo, o pianista arranjador da banda que ensaia o show, Zuza, o diretor do espetáculo e Maria Rosa, a cantora. O clima do ensaio e a irritação entre Zuza e Maria Rosa deixam claro que há um dilaceramento na relação dos dois. Zuza como diretor da cena exerce também o poder de marido e o conflito se estabelece quando Marcelo surge como o amante inesperado. A banda funciona como pano de fundo, cenário bem humorado e elenco de apoio para que o conflito não termine em pancadaria. Em meio a esse clima um quarto personagem surge com uma função fatal para o desenlace da história".

2 comentários:

Anônimo disse...

Oi Altino,
o Sílvio esteve aqui em Belém com Hércules 56, sobre a ditadura militar.
O documentário concorreu na categoria de melhor longa do Festival e o Sílvio foi bem nas entrevistas q deu aqui na cidade.

Fico feliz de ver gente competente retratando nossos espaços aqui no Norte. Vamos ver o resultado né...

Bj grande

Dani Franco

Anônimo disse...

Na margem do Rio Acre eu sentei e chorei...
Não vou falar de lendas porque tudo em que sempre acreditei não passa de mentira.
Quem dera eu pudesse voltar no tempo até aqueles momento de escolha,no qual um ‘’sim’’ ou um ‘’não’’ podem mudar toda a nossa vida...
Eu teria dito não. Um não bem grande àquilo que chamávamos de ideologia e que hoje me faz parecer um tolo. Os verdadeiros heróis da história,aqueles que foram às ruas pedir mudanças,que queimaram ao sol para eleger o partido,agora estão esquecidos e humilhados. Alguns de nós até perseguidos. E por quem? Algum partidário rival arrependido,vindo de algum lugar das trevas para ganhar dinheiro e fazer nome em cima dos verdadeiros merecedores de reconhecimento.
Alguns até podem dizer que lá estão por mérito próprio.Realmente.
Mas observando a lentidão e o modo como as atitudes são tomadas ultimamente,este PT novo, ‘’admirável PT novo’’,não se enquadra mais na minha noção de ideologia, E não é mais, portanto,opção de vida.
Os mesmos companheiros que até bem pouco tempo atrás apertavam nossas mãos vestidos de camisetas,havaianas e colar de sementes,hoje passam em seus carrões do ano,de terninho e saltinho 15,se olhar humanamente para quem ainda está na luta.
Na luta ainda estou eu,um pobre professor de contrato provisório,que trabalha assim desde quando ninguém em sã consciência aceitava lecionar para o Estado.
E fazia por ideologia.
Fazia...
A ideologia morreu...
Todos os partidos políticos são iguais.

Alguém.