Parabéns, este Braga é bom mesmo! O que seria do jornalismo sem o cartunista! Para algumas situações, como esta, o cartum diz mais do que uma foto,veja a expressão dos olhos do personagem que diz Brejo. é demais....
É intrigante o momento político nacional. Do Acre a Brasília, passando por Alagoas, há sempre em evidência parlamentares, gado, pasto e brejo, muito brejo, e não necessariamente nesta ordem.
Os servidores federais do Ibama, como da Cultura e do Incra, realizam greves nacionais. Esses servidores são responsáveis por importantes áreas públicas e, ao contrário de prejudicar o atendimento à população e à sociedade, buscam a melhoria, o fortalecimento e a valorização do serviço público.
IBAMA Os servidores do Ibama estão em greve em todo o país desde o dia 14 de maio. A luta é contra a MP 366/2007, transformada em PLV 19/07 para ser apreciado pelo Senado, que estabelece uma arbitrária divisão do Instituto. O governo quer enfraquecer o Ibama através de sua divisão e da redução de suas unidades no Estado. Essa tentativa de dividir o órgão não é à toa. O próprio Lula já declarou que “se pudesse acabaria com o Ibama”. Isso porque o governo tem feito pressão sobre o órgão para que se aprove rapidamente as licenças ambientais das quais dependem diversas obras do PAC. Ou seja, para favorecer as grandes empreiteiras, o governo ignora os impactos ambientais. O resultado disso é prejuízo ambiental e também, a médio e longo prazos, prejuízo econômico, social, ao clima e à saúde pública.
ATAQUES A TODOS Os servidores públicos federais são os principais alvos dos ataques do governo Lula. Agora, querem congelar os salários dos servidores por 10 anos, através de uma das medidas que do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Além disso, Lula anunciou um projeto que acaba com o direito de greve dos servidores e uma nova reforma da Previdência, que pretende dificultar ainda mais a aposentadoria e reduzir a pensão por morte. Também está nos planos do governo a reforma sindical e trabalhista, que elimina direitos históricos como 13º salário e férias. Nossa greve, portanto, também é contra tais ataques e em defesa dos direitos dos trabalhadores. Essas greves não são simplesmente por interesses corporativos salariais desses setores. São greves contra a retirada de direitos históricos, em defesa do serviço público, do bom funcionamento de órgãos responsáveis por políticas públicas de grande importância, como reforma agrária, cultura e preservação do meio ambiente. Por isso, essa luta também é sua e necessita de sua compreensão e apoio!
Será que esses dois aí, em sua admirável simplicidade mas profunda sabedoria, conseguiriam explicar ainda a última versão para a transação bovina entre o senador Joaquim Nelore Roriz (PMDB, ex-PT)) e o dono da GOL e amigo do Palácio do Planalto, Constantino Bezerra, atual controlador da Varig com a ajuda do compadre do Lula, Roberto Teixeira?
“O senador estava apertado e pediu um empréstimo de R$ 300 mil ao Constantino para comprar parte de uma bezerra nelore da Universidade de Marília. Pagou R$ 271 mil e repassou R$ 29 mil ao Benjamin, que também estava com dificuldade financeira. O resto do dinheiro teria ficado com Constantino.” Neves apresentou cópia da nota fiscal de venda da bezerra por R$ 532 mil e o comprovante do depósito relativo ao pagamento de R$ 271 mil. A diferença, segundo ele, deveu-se a um desconto concedido pelo vendedor. Neves também apresentou cópia de um contrato de empréstimo de R$ 300 mil assinado por Roriz e Constantino e uma promissória assinada pelo senador".
4 comentários:
Parabéns, este Braga é bom mesmo!
O que seria do jornalismo sem o cartunista! Para algumas situações, como esta, o cartum diz mais do que uma foto,veja a expressão dos olhos do personagem que diz Brejo. é demais....
É intrigante o momento político nacional. Do Acre a Brasília, passando por Alagoas, há sempre em evidência parlamentares, gado, pasto e brejo, muito brejo, e não necessariamente nesta ordem.
Os servidores federais do Ibama, como da Cultura e do Incra, realizam greves nacionais. Esses servidores são responsáveis por importantes áreas públicas e, ao contrário de prejudicar o atendimento à população e à sociedade, buscam a melhoria, o fortalecimento e a valorização do serviço público.
IBAMA
Os servidores do Ibama estão em greve em todo o país desde o dia 14 de maio. A luta é contra a MP 366/2007, transformada em PLV 19/07 para ser apreciado pelo Senado, que estabelece uma arbitrária divisão do Instituto. O governo quer enfraquecer o Ibama através de sua divisão e da redução de suas unidades no Estado. Essa tentativa de dividir o órgão não é à toa. O próprio
Lula já declarou que “se pudesse acabaria com o Ibama”. Isso porque o governo tem feito pressão sobre o órgão para que se aprove rapidamente as licenças ambientais das quais dependem diversas obras do PAC. Ou seja, para favorecer as grandes empreiteiras, o governo ignora os impactos ambientais. O resultado disso é prejuízo ambiental e também, a médio e longo prazos, prejuízo
econômico, social, ao clima e à saúde pública.
ATAQUES A TODOS
Os servidores públicos federais são os principais alvos dos ataques do governo Lula. Agora, querem congelar os salários dos servidores por 10 anos, através de uma das medidas que do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Além disso, Lula anunciou um projeto que acaba com o direito de greve dos servidores e uma nova reforma da Previdência, que pretende dificultar ainda mais a aposentadoria e reduzir a pensão por morte. Também está nos planos do governo a reforma sindical e trabalhista, que elimina direitos históricos como 13º salário e férias. Nossa greve, portanto, também é contra tais ataques e em defesa dos direitos dos trabalhadores. Essas greves não são simplesmente por interesses corporativos salariais desses setores. São greves contra a retirada de direitos históricos, em defesa do serviço público, do bom funcionamento de órgãos
responsáveis por políticas públicas de grande importância, como reforma agrária, cultura e
preservação do meio ambiente. Por isso, essa luta também é sua e necessita de sua
compreensão e apoio!
Será que esses dois aí, em sua admirável simplicidade mas profunda sabedoria, conseguiriam explicar ainda a última versão para a transação bovina entre o senador Joaquim Nelore Roriz (PMDB, ex-PT)) e o dono da GOL e amigo do Palácio do Planalto, Constantino Bezerra, atual controlador da Varig com a ajuda do compadre do Lula, Roberto Teixeira?
“O senador estava apertado e pediu um empréstimo de R$ 300 mil ao Constantino para comprar parte de uma bezerra nelore da Universidade de Marília. Pagou R$ 271 mil e repassou R$ 29 mil ao Benjamin, que também estava com dificuldade financeira. O resto do dinheiro teria ficado com Constantino.” Neves apresentou cópia da nota fiscal de venda da bezerra por R$ 532 mil e o comprovante do depósito relativo ao pagamento de R$ 271 mil. A diferença, segundo ele, deveu-se a um desconto concedido pelo vendedor. Neves também apresentou cópia de um contrato de empréstimo de R$ 300 mil assinado por Roriz e Constantino e uma promissória assinada pelo senador".
(Revista Época)
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