sexta-feira, 6 de abril de 2007

A LUTA CONTINUA

Muita coisa mudou no Acre desde o assassinato de Chico Mendes. A maioria dos companheiros dele capitulou, enquanto alguns ainda usam seu nome e ideário em vão.

Fosse vivo, o seringueiro continuaria sendo tratado como um herege por nossa elite da política barranqueira - a mesma que está a defender a prospecção de petróleo e gás em nossas florestas.

Acabou a minissérie "Amazônia - De Galvez a Chico Mendes". Agora começa um novo capítulo de nossa história.

- Hoje me despeço de vocês imensamente feliz com o resultado. E desejando que "Amazônia" tenha sido um ponto de partida para a conscientização dos brasileiros: é preciso acordar para defender esse patrimônio que é nossa floresta, antes que seja tarde - apela a acreana Glória Perez no Blog da Autora.

29 comentários:

Anônimo disse...

Tudo bem que televisão precisa de tudo um pouco, até mesmo que a realidade vire ficção para chamar a atenção dos telespectadores. O "Darly" mandou matar o Chico e a Senhora se encarregou de matar a nossa história, que não precisava em nada da sua ficção para se tornar um atrativo ao telespectador sensível que com certeza parou tantos dias a frente da sua tv para "aprender" um pouco mais da história do Brasil que o próprio Brasil não conhece, e que pelo visto continuará na ignorância de não conhecer. Demorou demais para contar a 1ª fase, deixou a 2ª fase cair na monotonia, com personagens que tão pouco existiram e na 3ª parece-me que estavas apressada demais para pegar o último vôo de volta para casa.

Os alicerces do povo acreano estão na sua história, e não pense que o acreano era um "povo quase sem identidade" antes da sua minissérie, que não era mesmo. A nossa identidade está no orgulho que temos em carregar nossa bandeira por onde vamos ou soltar a nossa voz (que a rede globo emudeceu), colocando só um pedaço da primeira estrofe do hino acreano apenas no último capítulo da minissérie. Hino este que senão todos, mas um boa parte dos acreanos sabem cantar. E cantamos com paixão e simplicidade de quem escolheu ser brasileiro. Peço desculpas pela minha total ingratidão em não enxergar que a minissérie colocou o Acre e a "Amazônia" que “ninguém conhece” no cenário mundial. Eu teria que ter tido a sensibilidade de te agradecer Glória pelo favor que você fez aos acreanos, pela bagatela de quase R$400.000,00 (quatrocentos mil) por cada capítulo, tudo isso para colocar o Acre no cenário mundial como sempre quis nosso ex-governador, deixar marcado para sempre a

sua estadia no governo do Acre!. Heroísmo e traição são duas faces da história acreana. Agora acredito que na vida tudo tem o seu preço e "que este sol a brilhar soberano...encha o peito de cada acreano, de nobreza constância e valor..."

Anônimo disse...

Como é que é? Novo capítulo da nossa hostoria? Quer dizer que a Glória Perez demarcou a historia acreana? Vivemos um antes e depois da série? KKKKKKKKKKKKKKKK Me segura!
Altino... me diz uma coisa. Já que voce andava lá por Xapuri naqueles tempos, me diz uma coisa. Quantas vezes o Chico Mendes esteve com Jorge Viana pesoalmente? Não valem as reuniões na Funtac.

ALTINO MACHADO disse...

Elizeu, não seja idiota. Não estou dizendo que a minissérie demarcou a história, mas a exploração de petróleo pode demarcar, sim. Quantas vezes o Jorge Viana esteve com Chico Mendes? Outra vez, não seja idiota.

Anônimo disse...

Jabuti-Bumbá nos anos 80??? Chico Mendes fazia aniversário em setembro?? Quanta confusão heimm!! Xapury ou Xapuri??? E as pesquisa que fizeram, detalhes tão...

Anônimo disse...

PONTOS POSITIVOS:

-Mostrou a saga de Plácido de Castro e da Revolução Acreana com nível de produção cinematográfica;

-De uma maneira geral nunca foi "fake", pois a paisagem, a moradia e os hábitos dos acreanaos foram fielmente mostrados; já as cenas de Chico Mendes nos EUA foram ridículas como as daquela novela "América", pois para mostrar de verdade os EUA só gravando lá;

-Revelou ao País uma pessoa de enorme carisma e potencial artístico, a Brenda Haddad (um diamante bruto);

-Não serviu para os Viana aparecerem em cima dos numerosos cadáveres da história acreana;

PONTOS NEGATIVOS:

-As fases do Galvez e da década de 40, excessivamente arrastadas. José Wilker inconvincente;

-As incongruências na relação tempo-personagens, pois Bento não poderia ter chegado a 1988 na forma física que Lima Duarte emprestou ao personagem;

-Quem esperava conhecer algo sobre o Santo Daime continuou na ignorância;

-A demonização dos pecuaristas (o pouco que o Acre produz hoje vem deles);

-Uma certa superficialidade em tudo o que foi mostrado.

O saldo é positivo pra mim.

Em tempo: Toinho Alves não
é canastrão!!!

Anônimo disse...

Onde apareceu o Osmarino - o verdadeiro Chico Mendes vivo...

Anônimo disse...

Gostei quando o Chico pergunta pro Jorge: E a Marina??? Com certeza foi o Espírito dele( do Chico) que estava ali.

Anônimo disse...

O Chico era mais humano. Conheço uma história em que ele foi desmobilizado de usar dinheiro do sindicato pra comprar armas.Outra quando mataram o Ivair e seu sangue ferveu. Eu ví.

Anônimo disse...

A Mary não era tão bonitinha e nem tão participante na luta do Chico como a minssérie mostrou.

Anônimo disse...

E o Júlio Barbosa, nem apareceu.

Anônimo disse...

Osmarino como verdadeiro Chico Vivo?? Isso só pode ser brincadeira de mau gosto!!! Infelizmente nem um dos seus companheiros tiveram a coragem que ele teve, isso é uma pena, podemos vê claramente o que Julio Barbosa fez na prefeitura de Xapuri, somente roubou e destruiu a cidade e junto a memória do companheiro Chico Mendes!!!

Anônimo disse...

Alguem pode me dizer de onde veio essa Jabuti Bumba??? E se existiu na época de Chico Mendes, pq já li muito e não vi nada disso!!!

Anônimo disse...

Elizeu, Elizeu... peSSoalmente é com 2 "S"...

Anônimo disse...

Altino

Acabou e saldo positivo. É o que importa. Novelas, filmes e séries são assim. Gloria Perez contou uma história com base no que ela leu, lembrou e pesquisou. Mas uma coisa é curiosa: a ultima parte da história. Por serem fatos relativamente recentes muita gente participou e muita gente esta viva. No ultimo capítulo vimos: fotos de Flaviano; pessoas fora citadas (Marina); atores representaram alguns (Mary, Jorge, Raimundão); alguns fizeram "pontas" (Toinho e Altino). Só para citar alguns. Eu gostei. honestamente não sei se o público entendeu o que algumas destas pessoas representavam (alguns pouco provavel). Mas que foi interessante foi...

Anônimo disse...

Como é que é? Osmarino - o verdadeiro Chico Mendes vivo? Kkkkkkkkkkkkkkkk. Pura piada. Chico Mendes lutou por causas que ele acreditava e não vou entrar no mérito se certas ou erradas. Osmarino começou assim mas terminou lutando por "causas" que não acreditava, apenas porque recebeu cargo comissionado de Gabinete de político que estava na oposição. O lugar que a ele cabe na história já foi definido: o esquecimento.

Anônimo disse...

O Jabuti vem na esteira do Diabo Malandro,passando por Tapir- Yora, lá você encontra Marupiara,um jabuti contador de causos e histórias,que viveu por aqui antes de N. Maia.Marupiara o Jabuti-Bumbá, tem duzentos anos de experiência aqui nesse chão, foi contemporâneo de Padre José que por sua vez foi contemporâneo de Galvez,(é um causo da Glória, de fazer inveja ao nosso maior contador de causos,o padre josé.) por ser o jabuti, um bicho que vive muito, está hoje dançando com a gente cirandas do jabuti. Sabe aquela história do Hélio, Que o Matias contou pro o Chico, que o Chico contou pro Cassio Mendes, que o Cassio contou contou prá nós na tela da Globo? Pois é... "O jabuti prendeu a onça no oco do pau." Viva o jabuti!

Anônimo disse...

A Mary até que não era tão bonitinha, mas era muito atuante e competente na liberação de verbas federais e outras verbas que deu suporte a muitas lutas aqui no Acre.
Mary, merece todo nosso respeito e carinho apesar da sua cara "feia". O movimento cultural da década de 80 deve ela a liberação dos recursos financeiros do projeto AKIRI,um projeto de interação entre educação e cultura que marcou a resistência popular do setor das artes em Rio Branco, com sede no Teatro Barracão.
Mary,é realmente de causar inveja, principalmente áqueles que chegaram aqui no mesmo período que ela.Não é fácil ser Mary,"allegretti"?

Anônimo disse...

Muita coisa mudou no Acre desde o assassinato de Chico Mendes.
É verdade...
Sinto saudades daqueles tempos verdadeiros.
Era tão legal ouvir Coração de Estudante!
Na minha opinião uma nova e bonita história será contada futuramente.
Precisamos deixar o espírito do guerreiro descansar...
Quem ainda usa o seu nome para tirar proveitos financeiros, vai se ferrar!
A Ditadura acabou. E o sinismo vai se desmanchar.

Anônimo disse...

Chico chamava Jorge de Jorginho, era? Quero respostas. Alguém tem uma foto ou uma ata de reunião para mostrar que Jorge Viana alguma vez participou da organização ou da luta dos seringueiros? Não valem as reuniões da FUNTAC onde o mesmo era diretor nomeado a troco do voto do Wildy no Tancredo Neves.
Idiota... é... talvez... se sou, sou de graça... eheheheh. Não sou pago pra isso pelo PT.

Anônimo disse...

Realmente, muitos ainda usam o nome do Chico Mendes e se aproveitam disso. Um exemplo claro é o da Glória Perez (que tanto encanta o editor do blog). Ela nunca quis saber do Acre, manteve distância regulamentar e só veio aqui com convite especial e despesas pagas. Agora, pior, veio para lucrar e posar. Além da minissérie, aproveitou e lançou dois livros na mesma intenção. Com patrocínio público (Caixa Econômica e Governo do Acre) e apoios como o seu (em busca do estrelato, e ainda chama seus leitores de idiotas), ela quis transformar a história do Acre em casinhos de homens e mulheres, esquecendo-se de que os verdadeiros heróis são os seringueiros (dentre eles, o Chico Mendes) e a borracha. Quanto a ridicularizar totalmente os fazendeiros, é outro erro grosseiro. Alguns foram ruins, mas a maioria fez do Acre um estado autosuficiente em carne bovina, com poderio para exportar, gerar divisas e muitos empregos. Não se pode viver só na base de galinha caipira (nem de perua carioca). Do contrário, quem empregaria essa gente... A Rede Globo (interrogação)... Como ficção de iniciativa independente, até passaria (em fitas de pracinhas). Mas e os patrocínios tão altos, será que não deram para pagar melhores pesquisas, melhores intenções... Diga pra sua amiga que nossa história não está a venda!
Vê se tem coragem e publica no blog, direto, sem esconder em comentários!!!

ALTINO MACHADO disse...

O que sobra em mim, falta em você: coragem. E é por isso que você não é capaz de se identificar. Tá publicado, mané.

Anônimo disse...

Anônimo/Anônima opinião é que nem bunda cada um tem a sua e uns gostam e outros não. Tentar questionar com argumentos é importante pois nos ajuda a refletir (ah Toinho faz isso tão bem...) mas sem argumentos e com ofensas, que que é isso camarada!!! Assim como os seringueiros, índios, fazendeiros e seja lá quem mais for cada um tem um papel a cumprir nesta história e somente daqui algum tempo vamos saber da importância e reflexo disso tudo (inclusive da história da Glória, do Blog do Altino e por aí vai). Vamos criticar mas vamos respeitar.

Anônimo disse...

Caro ALtino,

Acompanhei, como bom xapuriense, toda a minissérie Amazônia com bastante atenção. Afinal, tratava-se, também, da história de um grande Acreano: Chico Mendes.

Te confesso que, no ínicio, achei muito chato. Principalmente o núcleo de personagens ficticios. Mas, sabendo que não se tratava de um doc, insistir e acabei gostanto do trabalho.Minha conclusão é que teve mais pontos positivos do que negativos. Em todos os sentidos.

Moro em RB hoje, mas fiz questão de assistir o último capitulo em Xapuri. Após o final, fui dar uma volta na cidade e não encontrei viva alma.

No dia seguinte, conversei com algumas pessoas de Xapuri e fiquei sem endenter: a maioria só pontou os "defeitos" do trabalho e, também, ouvi muitos "deboches" sobre o Chico. Exatamente como faziam na "época" dele.

Um pequeno registro: Não sei o porquê, mas a Gloria não destacou a importância de um grande cara na 3 parte: Gumercindo Rodrigues.

Grande abraço.

Carlos Ferreira

Anônimo disse...

Por favor, alguém mim fale quem foi BENTO, o cara devia ter uns 100 anos quando morreu.
Sobreviveu a todas as faces e foi mais importante do que Wilson Pinheiro e Chico Mendes o cara aparecia e, aparecia mesmo falando de fato em tudo o cara ser metia.
Sabia através de Livros e ate historias de sobrevivente mesmo que tem ate hoje de outros nomes que tava junto com Wilson no dia da morte quando ele morreu Jesus Matias Antonio Bronzeado que ate escreveu o livro sobre Chico Mendes e Wilson Pinheiro nem ser que os vários sindicalista que estão vivo ate hoje foram sitado. Desculpa Glorinha mais a segunda e a terceira face deixo a gente bem perdida a gente esperava ver mais a primeira face uma eternidade e a terceira puxa 6 dias e olhe lá.
Nosso hino coitado deixou o coração acreano partido em pedaços.
Cuidado o “Chico Vivi”

Anônimo disse...

O grande ato falho foi o sub-título da minissérie, de Galvez a Chico Mendes,pecou no varejo,se tivesse ficado no título ,"Amazônia",seria mais interessante e a autora teria mais espaço prá construir sua ficção baseada em fatos históricos,não ficaria refém do Acre nem do tempo histórico cobrado a ela. O Bento e/ou o padre poderiam ser uma ficção dentro da ficção histórica. Faltou a meu ver um trabalho de ficção de tal forma que deixasse todos atônitos, achando que o que viu na tela foi um sonho,ou, pesadelo. Teríamos o beneplácito da dúvida.

Anônimo disse...

O nosso hino já virou cantiga há muito tempo, não é culpa da minissérie, as pessoas se dão ao prazer de cantar de qualquer forma e maneira. já nem me emociona mais ouvi-lo, virou arroz de função! Assim também o americanizar da bandeira acreana,em qualquer lugar tem que ser exibida,é em roupas, calçados e guitarras de rock.É o modêlo que está sendo copiado há quase uma década.

Anônimo disse...

Xapuri não muda, por isso mesmo tome cotôco na população!É bem verdade que os demais municpios não são tão politizados assim,vejamos o exemplo de Cruzeiro do Sul, porém lá os coroneis ainda têm algum poder econômico e os olhos verdes.Pobre Xapuri de guerras antigas!Virou a geni.

Anônimo disse...

Coitado do Chico e wilson mim pergunto o que estariam fazendo agora vendo a mata caido ai todo dia no chão como diz o ditado "a torto e a direito". E ainda tem o tão do Petroleo que uma meia duzia que por que quer explora so ser for explora a Amazonia.
E anonimo essa historia que o nosso hino virou "virou arroz de função"!.
ta doido e.

Anônimo disse...

RRSrsrssr
Sou sobrinho do Darly e a parte mais interessante da minisserie foi sem duvida a morte de Chico Mendes.