Justiça eleitoral e imprensa ignoram fraude
Lembram do artigo "Uma fraude juvenil", que escrevi a respeito da "pesquisa" do "Instituto Phoenix", segundo a qual o candidato Marcio Bittar (PPS) seria eleito governador do Acre com 41.5% dos votos na disputa contra Binho Marques (PT), que teria minguados 33.3%?
Pois bem, o Tribunal Regional Eleitoral do Acre comeu mosca e validou uma fraude. O tal "Instituto Phoenix" não existe e contra o José Juvenil Coelho, aquele que pediu o registro da "pesquisa", pesam oito mandados de prisão em aberto.
Para registrar a "pesquisa", Juvenil usou um CNPJ que na verdade pertence à "empresa individual" JJ Carvalho. Ela foi criada no dia 22 de maio de 1984 e está inepta desde 14 de setembro de 1999.
O coordenador do pretenso instituto, que é técnico em contabilidade, cursa teologia numa faculdade particular e é missionário da Congregação Rei Jesus, tem mandados de prisão expedidos contra ele pela justiça de Mato Grosso, São Paulo, Rio Grande do Sul, Bahia, Minas Gerais, Alagoas, Goiás e Paraná, além de já ter sido condenado em Roraima.
A Justiça Eleitoral e os veículos de comunicação do Acre que publicaram a pesquisa devem ao menos pedido de desculpas à opinião pública. Que tal uma notinha nos jornais, igualzinha àquelas de repúdio, que adoram publicar quando alguém togado ou com carteirinha de jornalista é chamado de feio?
Não é a primeira vez que incorrem deliberadamente no mesmo erro, conforme apontado aqui desde o primeiro post deste blog, em setembro de 2004.
Modéstia à parte, foi mais um serviço prestado à sociedade por este modesto blog.
3 comentários:
Mon biju, good night.
Não será o talzinho instituto Phoenix,
de propriedade do Joaquin Phoenix ?
o altino cê parece mais policia que jornalista. Que furo, cara! Parabens!
Parece, mas não. Grato. Volte mais vezes.
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