quinta-feira, 2 de março de 2006

ADEUS, CHICO POP

Escrevi muitos poemas. Toquei fogo em todos. Mas um, em homenagem ao Chico Pop (à direita, na foto, com Toinho Alves), sobrevive na minha memória há mais de 20 anos:


"Enquanto a cidade se diverte, Chico Pop chora".

Trecho da crônica do Toinho Alves no blog O Espírito da Coisa:

"Francisco Ventura era tropicalista, underground, contracultural, qualquer coisa. No final dos 60 editou o jornal O Pop e mudou de nome: Chico Pop ficou sendo. Outro da escolinha do Zé Leite, sua coluna “A Cidade se Diverte” era muito mais que uma agenda cultural, uma espécie de ponto de encontro (na verdade, os cronistas acreanos já fazemos blog há muito tempo). Chico Pop entronizou seus ícones preferidos na urbanidade acreana: Chaplin, Janis Joplin, Hendrix e Torquato Neto tornaram-se personagens da província, farreavam conosco em nossa juventude. Ó Deus, estamos perdendo a juventude?"

4 comentários:

Anônimo disse...

Quando passei a fazer parte dos dias acreanos, tive o prazer de conversas inúmeras vezes e até dançar com Chico Pop. A primeira entrevista, ficamos horas em sua casa proseando, e foi muito agradável. É mais uma das ilustres figuras desse Estado que dá Adeus. Vai restar saudade!

Anônimo disse...

O que mais me entristece na morte do Chicopop é perceber que, para a sociedade atual,a importância dessa doce figura humana parece ter morrido antes dele

Anônimo disse...

Tinhamos em mente um projeto para homenagiar Hendrix e Joplim.
Vou continuar com a idéia, e o grande homenagiado será você Chico Pop.

Anônimo disse...

No bar da Vovó, defronte à velha entrada para o PS do Hospital de Base, quase na esquina da Isaura Parente com a Getúlio Vargas, costumávamos beber eu, Afonso Marcílio Piteco, Luiz Carlos Piriquitão e Chico Pop. Há 14 anos. A vovó morreu três anos antes que o Chico. A casa está abandonada.