sábado, 8 de outubro de 2005

RESPOSTA DE EGBERTO TABO


"Senhor Altino e todos aqueles que estão lendo sua opinião:

Fui informado por meu amigo e irmão [Sebastião] Manchineri que algumas pessoas estavam a dar vida aos tristes episódios protagonizados por algumas pessoas indígenas e não indígenas contra a COICA, por medo da execução de um plano para destruir nossa organização e nossos líderes, como o irmão Manchineri, mas a realiação do VII Congresso em Santa Cruz, Bolívia, realizou uma intensa investigação sobre as acusações e temos a certeza de que o irmão é vítima da irresponsabilidade de algumas pessoas
estranhas à nossa realidade, porém que vivem dela.

Hoje, o coordenador geral da COICA sou eu, Egberto Tabo, com representação no CIDOB. Se queres informação sobre o congresso de nossa organização, entre no site www.cidob-bo.org.bo e poderá tirar suas concluões. O outro congresso de Guiana foi realizado paralelamente e não representa o pensamento de nosso movimento. Afirmo que não estamos divididos, apenas algumas pessoas tentaram destruir a solidez organizativa da Amazônia, bem administra pelo irmão Macnhineri.

E para sua informação: temos demandas nos tribunais do Equador, sendo uma por calúnia, difamação, racismo e discriminação justamente pelos pontos que você cita em seu artigo; outra é por pirataria eletrônica e roubo do website da COICA e utilização do mesmo para destruir a imagem pública da COICA.

Embora as denúncias tenham feito muito dano, a denúncia direta de ladrão jamais foi feita pelos adversários do movimento indigena, porque é uma acusação séria. Eles não têm como provar porque isso jamais existiu na COICA, por isso estou recomendando e vamos apoiar a demanda do irmão contra você, por atentar contra sua honrosa e reputação.

O documento que você está citando não tem valor porque é assinado por uma equipe técnica da CONFENAE, que jamais existiu. Exigimos de sua parte uma retração e que não continue divulgando informações que não têm procedência nem base legal. Todos os envolvidos estão respondendo hoje a processos no Equador e pelo visto teremos o primeiro no Brasil e, oxalá, a Justiça daí seja mais ágil que a daqui".

Egberto Tabo
Coordenador Geral da COICA
Quito - Equador


Nota do blog:
Senhor Egberto Tabo, no Brasil existe o seguinte dito popular: "vocês, que são brancos, que se entendam". Fique bem claro que não sou branco. Mas recomendo a vocês, que são índios, que se entendam. Todas as ponderações feitas em seu comentário foram consideradas por mim nos dois artigos que escrevi sobre Sebastião Manchineri. O senhor ou Sabá Macnhineri têm o direito de recorrer à Justiça e eu o de continuar a tratar da questão e de opinar livremente a respeito dela quando julgar conveniente. E sendo assim, aproveito para admoestá-los para que não sejam tão irresponsáveis quanto têm sido como supostos líderes dos povos indígenas da bacia amazônica. É vergonhosa a conduta fratricida de vocês, que lidam com milhões de dólares dos contribuintes internacionais, enquanto os povos indígenas fenecem diariamente em absoluta miséria. Espero ter sido fidedigno na livre tradução de seu comentário, que trouxe para destacá-lo aqui. O endereço do site CIDOB indicado pelo senhor não existe. O correto é http://www.cidob-bo.org/. E quem quiser conferir as intrincadas versões de uma história vergonhosa do indigenismo latino-americano deve visitar o site da CONFENIAE, de uma COICA ou de outra COICA.

6 comentários:

Anônimo disse...

Aos interessados “tire suas conclusões”

Pedindo permissão aos espíritos dos nossos ancestrais, aqui estou seguindo meu caminho de passos curtos, porém muito firme.

Tive uma grata surpresa em ler o artigo “tire suas conclusões” e fiquei bastante impressionado de ver como as pessoas são capazes de criar situações a fim de preservar seus interesses.

Em relação a sua pessoa, fiquei pensando, qual era a sua motivação para me procura nove horas da noite do dia 05, quarta feira? Porque seu nervosismo ao me encontrar acompanhado? Quem ordenava aquela entrevista? Agora tenho certeza de que você não estava agindo sozinho, e te pergunto, que estava planejado naquela noite para mim? Morte, eu creio que não, mais uma tentativa de corrupção com a indução a pagar pelo silencio de alguém, o que jamais vou fazer, quem não deve não teme, e com relação a COICA e o meu trabalho, essa é a certeza que carrego no meu coração.

Sobre o seu artigo, não vou responder, mas afirmarei minha convicção com relação aos seguintes pontos:

1. Com relação a COICA - sua fonte de informação por si só invalida sua matéria, visto que o documento citado não foi assinado por ninguém, e aqueles que produziram o fizeram na clandestinidade, a partir do roubo do domínio da web sit da COICA, como eu lhe informei. Contudo, gostaria de precisar sua informação, o parente Tony James é presidente da APA, Guayana inglesa, o Egberto Tabo Chipunavi é o único coordenador geral da COICA. Sorte, que os jornalistas não são todos autodidatas, a grande maioria passou por uma universidade para exercer a profissão.
2. Sobre suas acusações de que sou ladrão, você terá que provar na justiça. Visto que, minha dignidade e meus atos são verdadeiros e conseqüentes com aquilo que eu acredito.
3. Questionar a identidade, cultura, espiritualidade de um povo como um todo e de seus integrantes em particular é no mínimo uma manifestação de racismo, discriminação e preconceito, os tres crimes contra a humanidade, previsto no código penal braseiro.
4. Perigo é matéria como esta, nunca fiz campanha contra nenhuma pessoa e instituição, porém, não posso apagar o fato de que os seus amigos como é de conhecimento publico, sempre viveram as nossa custas, produzindo documentos sem colocar credito dos autores e vendendo como suas, justificando com isso o seu ganha pão. Inclusive, mantendo relação poligâmica (crime no código penal brasileiro) com algumas parentas, fato que você conhece muito bem, nem precisa explicar.
5. Sua formação jornalística mostra uma deficiência grave com relação a princípios fundamentais desta profissão que são a ética, a seriedade e a responsabilidade com a publicação das informações. Assim que desafio sua competência para provar as acusações de ladrão ou que denegri imagens de organizações não indígenas, que loteei postos da FUNAI de lideranças indígenas expulsos da UNI por “canibalismo”. Os parentes que ocupam cargo, como José Correia Jaminaua, Fernando Rosa Katuquina, Chola Manchineri, Carlos Brandão, entre outros, o fazem por seu próprio mérito e responsabilidade com seu povo.
6. Até hoje não conheço nenhum parente que expulsou ou foi expulso do movimento indígena e principalmente da UNI, nem a morte é capaz de tamanha audácia, já que somos do movimento indígena, porque somos povos indígenas e nossa identidade é nossa ficha de filiação. Essa afirmação é na verdade um desejo dos não índios, que não conseguem ver isso entre nós, e de alguns ideólogo do sistema que sempre afirmaram que “o índio bom é o índio morto” ou “índio bom é o mestiço” e na onda do “bom selvagem”, o índio bom é aquele que aceita todo o que dizem e fazem os chamados defensores dos índios. Assim vamos vendo como “evolui” e como cresce o preconceito, racismo e discriminação contra nós como povos indígenas, classificando a gente de “índios urbanos, profissionais” entre outros, somente porque estamos ocupando os espaços que nos pertence e não necessitamos da autorização e permissão de ninguém, e isso afeta o bolso de muita gente que você conhece.
7. Nosso crescimento como atores coletivos, porta voz dos nossos direitos e interesses próprios, inibe a presença dos beneficiários do tema indígena, que hoje no Acre são os responsáveis pela execução do plano não para dividir mais para eliminar o movimento indígena, as evidencias estão presente inclusive na forma como você se expressa sobre a nossa atuação na região (centralizada, autoritária e corrupta), e os atos que demonstram essa tentativa são:
Primeiro – realização de uma assembléia indígena para expulsar os supostos “corruptos da UNI”, o que na verdade se tratava de tirar do caminho aqueles que poderiam se opor á política clientelista e de favores entre os amigos e familiares de um de seus defendidos;
Segundo – acusar os lideres indígenas que tem visão própria e que estão propondo ações para melhorar a atuação dos órgãos públicos criados para atender os nosso interesses de forma coletiva, respeitando as nossas organizações e comunidades;
Terceiro – faltar com respeito às decisões do Movimento indígena, qualificando nossas organizações de “satélites”, nossas demandas de “improcedentes” e vinculando a outros atores. Ou seja, quando o movimento propõe e decidem de maneira autônoma os beneficiários do tema indígena logo acusa-nos de que falta participação e de assembléias, pois evidentemente que nós não temos porque consultar nenhum parasita sobre nossas propostas. A final, onde esta o respeito a nossa liberdade e livre determinação como povos que somos?
8. Bom, é verdade que a UNI perdeu o convênio. Mas será que é somente ela? E porque então não pode receber recursos federais uma certa organização não indígena? Que prestação de conta fez do dinheiro que receberam em nosso nome em 25 anos de “trabalho”? Quantos mestres, PHD indígenas estão formados em um tal “programa de capacitação”? Quantos agentes agroflorestais estão trabalhando como profissionais? Já que o pessoal ligado a esta é tão boa gente, vamos ver os “trabalhos” deles nas nossas aldeias. Quantas dissertações de mestrado, doutorado foram elaboradas com o roubo do nosso conhecimento e das nossas sabedorias? Quanto dinheiro é passado para nós do direito autoral dos livros publicados? Assim nós sustentamos essa gente que se diz ser “de bom papo” o equivale dizer bom para enrolar e se beneficiar.
9. A UNI e nós os seus lideres que a construímos, os quais são os únicos que lamentamos muito a situação atual em que se encontra, pois ela jamais será para nós um “cadáver insepulto” como você a clasifica e muitos desejariam sepulta-la por completo. Porém, nós vamos vencer como fazemos a séculos e a OPIN é sim a continuidade de nosso acionar, tenha a certeza de que ela é um perigo para aquelas pessoas que se aproveitam da nossa riqueza, e ninguém vai denegrir nosso espaço institucional, organizativo onde tomamos nossas decisões coletivamente.
10. Nossas organizações e seus lideres vivemos sem dinheiro, porém temos consciência de que nunca deixamos de sustentar as famílias dos parasitas e beneficiários do tema indígenas (ongs, investigadores, empresas e governos), que nos usam como mercadoria para os seus projetos de vida e somente apóiam ações que lhes beneficiam. Por exemplo, em 1999 quando propomos a criação da Secretaria dos povos indígenas do Acre proposta construída e aprese4ntada pela UNI, o argumento que usaram naquela época era de que estávamos buscando um emprego. Por tanto, hoje não tem nenhum dos que propuseram a criação da secretaria sendo empregado dela, ou em qualquer outro órgão do governo, ao contrario daqueles que não precisam de dinheiro e emprego que agora lutam para manter-se nos seus cargos.
11. Com relação a minha pessoa, posso não ter dinheiro, emprego e a simpatia desses que vivem gozando do dinheiro que ganham em nosso nome. Mas posso afirmar com muito orgulho que tenho um povo, uma espiritualidade, uma terra, convicção, principio e principalmente dignidade, pois me formei na educação manchineri (Yine) e as organizações foram minhas universidades e seu lideres meus professores e também na escola formal, justamente para dominar os códigos dos bons de papo e saber interpretar suas “boas intenções” e denunciar a exploração econômica, política e da consciência dos meus parentes, feitas pelos patrões de ontem e de hoje, assim como exigir os nossos direitos e ter emprego e trabalho é mostrar que somos capazes de exercer qualquer função e principalmente aquelas que dizem respeito a nós. Assim que não vai ser agora que mudarei de princípio.
12. Assim como todas as acusações essa de ser o velho PMDB, não veio para mim, erraste de alvo, porque eu conheço quem foi do PMDB e agora esta no PT e justamente por ocupar cargos. Sou filiado ao PT desde 19 de Abril de 2001 e os detalhes dessa filiação você pode saber com o Governador Jorge Viana e a Ministra Marina Silva, ou seja, eu não me filiei porque ocupei um cargo no governo e tampouco vim de outro partido para ele. Filei-me porque foi uma decisão do movimento indígena e juntos acreditamos no PT e foi essa confiança que levou o Jorge e a Marina a assinarem a minha ficha de filiação e receber-nós juntos no partido, se você quiser posso dar mais detalhe deste acontecimento. Agora pergunta se o teu defendido teve essa trajetória e esse privilegio?
13. Sou um filho do universo e orientado pela natureza, pela ciência do meu povo Manchineri, sou um ser político formado na universidade do movimento indígena, estou preparado para enfrenta os desafios que for proposto pelos meus parentes, como foi o convite e a indicação para assumir a secretaria extraordinária dos Povos Indígenas, a qual aceitei, porque tenho a plena confiança no potencial e capacidade de nossas organizações e os únicos que vão ser beneficiados são as nossas comunidades e povos, pois o governo é da floresta e nós somos seus guardiões.
14. Definitivamente, somos diversos, distintos e diferentes. O que é bom para os parasitas e sugadores do nosso sangue, em nada serve para nossos ideais. Afirmar que não temos propostas, se não for ignorância é querer ser “superior e dono da verdade”.
Com estes passos curtos e firmes somos nós o movimento indígena, formado por cada Manchineri, Hunikuin, Jaminawa, Apurinã, Kaxarari, Ashaninka, Madijá, Shanenawa, Kukini, Nawa, Poianawa, Yauanawa, Jamamadi, Jaminawa-Arara, cada liderança, cada comunidade, cada povo, decididos e certos de que venceremos os desafios que apareçam já que nenhum ser humano morrerá sufocado se puder respirar. Que os espíritos continuem orientando com sabedoria nossas decisões e limpe a mente e o coração daqueles que nos atacam.
Sabá HAJI Manchineri
hajisa@uol.com.br/haji@coica.org.ec

Anônimo disse...

Caro Sabá Manchineri, quando afirmei que você é acusado de ladrão no exterior, estava me referindo às acusações que fizerAm parte de inúmeras mensagens enviadas por organizações indígenas. Numa delas, por exemplo, o presidente da CONFENIAE, Luis Vargas, enviou ao embaixador brasileiro em Quitos, no dia 5 de julho, uma longa carta. Ele afirma em determinado trecho:

- Le informamos que la primera de las resoluciones del Congreso de la COICA llevado a cabo en Guyana Francesa, fue la de realizar una auditoría financiera y administrativa en respuesta a un primer informe sobre las graves irregularidades administritivas, corrupción, nepotismo, identificadas durante la presencia de Sebastiao Manchineri en la Coordinación General de la COICA.

Para ler o documento na íntegra clique em A la atención del Señor Embajador de Brasil en Ecuador

Reproduzo aqui o documento:
COICA, (2005-07-07 @ 19:12:24)

Quito, julio 5 del 2005

A la atención del Señor
Embajador de Brasil en Ecuador
En su despacho


Su excelencia:
Por la presente, ponemos en su conocimiento que el ciudadano brasilero Sebastiao Alvez Rodríguez Manchineri- ex Coordinador General de la COICA, se ha permitido desde hace meses llevar a cabo acciones y atentados contra el movimiento indígena, contra nuestros procesos organizativos y contra la paz y armonía ciudadanas a nivel nacional. El origen de estas acciones es la incondicionalidad mostrada por el Señor Manchineri con el régimen del defenestrado ex - presidente Lucio Gutiérrez, así como con el Ministro de Bienestar Social Antonio Vargas ( indígena del Pueblo Kichua) y con su brazo de acción contra las organizaciones indígenas José Quenamá ( indígena Cofán). Ambos involucrados en casos millonarios de corrupción ligados a las marchas y contramarchas de las cuales fueron mentalizadores y organizadores, tal como lo revelaron los diarios de circulación nacional.

La última de las acciones del Señor Manchineri y su esposa la Señora Dos Santos, contra los Pueblos Indígenas del Ecuador y la paz ciudadana es el boletín de prensa adjunto, difundido por mail, el martes 5 de julio del 2005, por el cual pretenden sin éxito desvirtuar el sentido de la recuperación de la sede de la COICA, realizada por representantes de organizaciones de base de la CONFENIAE. Esta acción de ciudadanos ecuatoriano dignos, es un paso firme y positivo en el cumplimiento de las resoluciones del Congreso de COICA legal y estatutariamente preparado y llevado a cabo en la Guyana Francesa del 20 al 25 junio. El nuevo Coordinador General de la COICA es el Señor Jocelyn Theresse, de la Federación de Organizaciones Indígenas de Guyana Francesa FOAG, quien ya ha iniciado progresivamente sus funciones.

Inmediatamente a la recuperación de la sede de COICA, a petición nuestra se hizo presente un equipo de la Cruz Roja que verificó el pleno respeto a la integridad física de las personas que se encontraban al interior: un ciudadano chileno, una ciudadana ecuatoriana y el conserje. Además, un miembro de la Defensoría del Pueblo ha verificado que las instalaciones e infraestructura de la COICA están intactas y que se han tomado las medidas para que así continúen. Finalmente organizaciones de derechos humanos verificaron la legalidad de la acción. Horas después varios Parlamentarios visitaron el local como muestra de apoyo político a los Pueblos Indígenas y sus decisiones. El Ministro de Gobierno y Policía ha sido debidamente informado y se ha solicitado las medidas de protección adecuadas tanto para la sede como para las personas que están dentro.

Le informamos que la primera de las resoluciones del Congreso de la COICA llevado a cabo en Guyana Francesa, fue la de realizar una auditoría financiera y administrativa en respuesta a un primer informe sobre las graves irregularidades administritivas, corrupción, nepotismo, identificadas durante la presencia de Sebastiao Manchineri en la Coordinación General de la COICA. De estas acciones se habría beneficiado ampliamente su esposa Iza dos Santos ( sírvase leer el informe anexo ). Esta es sin duda, una de las razones por la cual Sebastiao Manchineri busca desestabilizar la COICA, la CONFENIAE e incluso a organizaciones indígenas de Colombia, Venezuela y a Ecuador. Ellos buscan que sus acciones queden impunes. Para ello, según el boletín de prensa, pretenden engañar al personal de la Embajada y pedir su intervención, con argumentos de posible atentado a su integridad, lo que es absolutamente falso. La solicitud de medidas de protección a la Embajada no es fundada. Se ha solicitado oficialmente a las autoridades respectivas que Sebastiao Alvez Rodríguez Manchineri sea impedido de ingresar al país.

Con estos antecedentes, le exhortamos hacer un firme llamado al Señor Manchineri y a su esposa a respetar la declaratoria hecha por la CONAIE en el sentido de que son personas no gratas a los Pueblos Indígenas del Ecuador y que se abstengan de llevar a cabo acciones contra nuestras organizaciones y la paz ciudadana. Nadie en Ecuador atenta ni ha atentado contra su integridad física ni emocional, ni se lo hará. Sin embargo, señalamos a su atención que las acciones que podrían darse contra nuestras organizaciones serán de exclusiva responsabilidad de ellos dos, quienes dando mal uso a los recursos de la cooperación internacional, no han escatimado en financiar todo tipo de acciones contra la unidad del movimiento indígena ecuatoriano y amazónico, todo lo cual se detalla en el informe ya mencionado y publicado en la Web de COICA www.coica.org con el título “ De la supuesta conducción indígena a la destrucción del movimiento indígena amazónico”. Al mismo tiempo, agradeceremos al Señor Embajador, se sirva tomar las medidas necesarias para que el Partido de los Trabajadores de Brasil y la Cámara de Veedores de Sao Paulo, reciban y conozcan la petición de la CONFENIAE para que se retire al Señor Manchineri, la declaratoria de Ciudadano Paulista, que le fuera entregado por su supuesta lucha contra el modelo neoliberal . Las acciones de Sebastiao Manchineri contra los Pueblos Indígenas del Ecuador y los Amazónicos en general, que buscan vanamente debilitarlos, solo benefician a las grandes transnacionales e intereses imperialistas que pretenden apoderarse de nuestros recursos, territorios y Amazonía en general, de la cual somos nosotros los más fuertes defensores y garantes, porque la Amazonía es nuestro hogar.
Por la atención que el Señor Embajador de a la presente, le pido acepte las expresiones de mi más distinguida consideración.

Atentamente


Luis Vargas
Presidente de la CONFENIAE.

Anônimo disse...

AS PERGUNTAS QUE NÃO QUEREM CALAR E QUE O SR. MANCHINERI NÃO RESPONDE:

1o) PORQUE HOUVE UMA DIVISÃO NO MOVIMENTO INDÍGENA AMAZÔNIDA DURANTE A GESTÃO DO SR. MANCHINERI?

2o) QUAIS OS MOTIVOS POR DETRÁS DESTA DIVISÃO NO SEIO DO MOVIMENTO INDÍGENA AMAZÔNIDA DURANTE A GESTÃO DO SR. MANCHINERI?

3o) PORQUE A AIDESEP (ASOCIACION INTERÉTNICA DE DESARROLLO
DE LA SELVA PERUANA) QUE REPRESENTA OS POVOS INDÍGENAS DO PERÚ E QUE ESTEVE PRESENTE NA ASSEMBLÉIA DIRIGIDA PELO SR. MANCHNERI VEIO À PÚBLICO RECONHECER QUE ERROU AO PARTICIPAR DESTA ASSEMBLÉIA (NA BOLÍVIA) SEM LEGITIMIDADE E QUE RECONHECE DE PÚBLICO A LEGITIMIDADE DE AWALA-YALIMAPO?

4o) COMO SE DEU A SAÍDA DO SR. MACHINERI DE NOSSO PAÍS IRMÃO, O EQUADOR?

5o) PORQUE O SR. MANCHINERI ACUSA O SÍTIO DA COICA (www.coica.org) DE SER PIRATA SE ESTE SÍTIO ESTÁ LIGADO AO DA COIAB (http://www.coiab.com.br/areasatuacao.php)?

TODAS ESTAS PERGUNTAS ESTÃO SEM RESPOSTA.

Anônimo disse...

Nice site! I've enjoyed visiting it. Thanks for ur work.

Anônimo disse...

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Anônimo disse...

Moltingo astreo areo? Lastey vaios. Ima.