quarta-feira, 28 de setembro de 2005

REPÓRTER SOCIAL

Do jornalista Fábio de Castro, editor-executivo do site Repórter Social:

"Olá, Altino. Meus colegas do Repórter Social me passaram ontem o link do seu blog. Fiquei impressionado com a qualidade do material. Parabéns! Abraço."

Valeu, Fábio.

Agora compartilho com os leitores daqui duas coisas muito interessantes que estão no site Repórter Social: a entrevista na qual o jornalista paraense Lúcio Flávio Pinto afirma que "sem sucursais na Amazônia, cobertura dos conflitos de terra é baseada no susto", e uma notícia, publicada em março, mas que permanece atual diante do debate motivado pela tragédia enfrentada hoje pelo Acre. Transcrevo-a:


Plantação de florestas trará desenvolvimento
sócio-econômico, diz Jorge Viana


A plantação de florestas é um fator fundamental para o desenvolvimento sócio-econômico do Brasil. O setor florestal brasileiro é o único que pode fazer frente ao agronegócio. O Brasil precisa de um Ministério das Florestas. As frases acima foram ditas nesta quarta-feira, em Brasília, durante o evento de comemoração aos 100 anos de florestas plantadas no Brasil, realizado na sede da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Mas, surpreendentemente, não por um dos diversos representantes da indústria de base florestal brasileira presentes, mas pelo governador do Acre, o petista Jorge Viana.

Engenheiro Florestal, elogiado pela experiência do “Governo da Floresta” implantado em seu Estado, Viana reivindicou uma política mais arrojada do governo para o setor florestal, com base em números como o PIB florestal de US$ 17,5 bilhões e a geração de 2, 5 milhões empregos, entre diretos e indiretos. “O Brasil não precisa de uma política para florestas plantadas e uma política para florestas nativas, precisa é de uma política florestal”, disse.

Citando dados de desmatamento de florestas nativas no País, reivindicou o manejo sustentável como forma de preservação ambiental e da biodiversidade. “O melhor jeito de preservar as matas nativas é dar um bom uso a elas”, destacou. As declarações favoráveis ao setor foram reiteradas pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, que esteve no evento para prestigiar o lançamento do programa de financiamento do Banco do Brasil para o setor, o BB Florestal.

O programa tem como meta um desembolso de R$ 225 milhões, no período de 5 anos, a partir de 2005, para ampliação da área reflorestada no país (hoje de 5,3 milhões de hectares) em 150 mil hectares. “Com ênfase na recuperação de áreas degradadas e integração de pequenos produtores ao processo produtivo”, observou a ministra.

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