Bom dia Altino
Sou engenheiro do Estado e sempre acompanho seu blog por considerá-lo de suma importância para evitar a criação de um Acre acéfalo.
Moro em Rio Branco desde criança e nunca havia presenciado tamanha falta de segurança nas residências como estamos sentindo neste momento.
Tive minha casa arrombada no sábado (11), às 15h30, e se durou 10 minutos foi muito, com a destreza de profissionais de filme de Hollywood. Com ferramentas simples, agilidade e muita criatividade arrombaram duas portas e tentaram abrir uma janela.
Cheguei em casa minutos depois do acontecido e a sensação é a pior possível. Hoje, entendo o sentimento que o Tião Bocalom, o jornalista Gleydison Meireles e outros que passaram ou passam pela mesma situação.
Li no site AC 24 Horas que o Conjunto Procon, considerado área nobre da capital, é conhecida como o “Shopping Center da bandidagem”. Não concordo com essa afirmação. Não existe mais área com mais ou menos bandidagem em Rio Branco.
Confesso que fiquei surpreso com a agilidade e a cordialidade da Polícia Militar, Polícia Civil seus peritos criminais em atender minha ocorrência.
Acredito que não é somente com um policiamento ostensivo ou velado que solucionaremos o problema da violência no Brasil.
Os futuros governantes deverão mudar a forma de administrar, fazendo valer também uma política pública de segurança, que deve estar relacionada com o combate à formação de novos criminosos nos bairros, ocupando a mente das crianças com atividades salutares durante todo o dia, proporcionando atividades físicas e uma educação que contemple “boas-maneiras” e por que não “etiqueta”, para que estas crianças “ensinem” seus pais.
Este texto é apenas um desabafo de um cidadão comum, que paga seus impostos. Não sou ligado a nenhum partido político, mas tenho consciência política.
Abraços cordiais.
Leonardo Carneiro
2 comentários:
Muito sensato Leonardo Carneiro!
Está na hora dos governos deixarem o proselitismo de lado e admitir que o que de mais efetivo eles podem fazer pela Segurança Pública é justamente reduzir a fabricação de marginais.
Num ano de eleições para os cargos que lidam com "o grosso" dos recursos públicos é assustador o fato de o debate em torno da segurança pública estar sendo pautado pela parcela mais medíocre da mídia nacional, reduzindo este tema a repressão policial ao crime, ou, no melhor dos casos, falando da reforma do Código Penal.
E o que é pior: supostamente em nome da democracia (visto que pautado pela imprensa a mobilização popular é certa), mas na verdade alimentando a face mais repugnante do populismo atualmente em voga, a maioria dos pretensos candidatos engrossam o coral das soluções simplistas.
O “X” do problema esta na legislação do País. (Direito Penal brasileiro)
É fato que a impunidade no Brasil é reconhecida como um dos principais problemas para o aumento da criminalidade.
Ás brechas das leis que beneficiam os criminosos; uma vez que não temos prisão perpétua, nem pena de morte, mas temos prisão domiciliar para crimes por motivos torpes, não estaria nosso País estimulando a violência ao invés de combater?
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