"Clau" está esgotado. Recentemente, os poemas de Alberto da Cunha Melo foram traduzidos para o italiano - segundo Pedro, o belo livro "Dois poemas e uma oração", que já se encontra no site da Cultura.
- Muitos destes poemas foram escritos no Estado do Acre, onde trabalhei, entre 1980 e 1982, ora como executivo, ora como sociólogo - diz a nota do autor.
Pedro Vicente também enviou o livro de autoria dele "Comunicação Alternativa e Movimentos Sociais na Amazônia Ocidental".
Dois poemas de Alberto da Cunha Melo no Acre:
LEMBRANÇAS
Aqui, nesta distância com seu fuso horário,
e o sol
tão órfão de ventanias,
lembro de Clau
dormindo
dos seus cabelos
um dos seus seios
cobrindo,
do seu corpo na cama
ao advinhar-me,
quase abrindo.
SUGESTÕES
Quero dezembros,
sou louco por dezembros
e por uma mulher chamada Cláudia,
filha de Oxum,
e de cabelos montanhosos,
de longa paciência
para suportar
minha vontade de morrer;
quero dezembros de verdade,
fins de dezembro,
com as pessoas correndo
atrás
de suas almas perdidas
Nenhum comentário:
Postar um comentário