quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

REUNIÃO DE PLANEJAMENTO OPERACIONAL

Presidente do Tribunal de Contas do Estado do Acre, Ronald Polanco nega piquenique de conselheiros e diretores



"Senhor editor,

Em primeiro lugar gostaria de parabenizá-lo pela qualidade do veículo de comunicação dirigido por vossa senhoria.

Somos defensores de uma imprensa livre, soberana, investigativa e democrática. Ela é um dos esteios do Estado democrático de direito.

Por compartilharmos desse sentimento de liberdade, solicitamos que sejam reparadas as informações publicadas nesse conceituado veículo de comunicação, sobre a reunião de Planejamento Estratégico realizada por este Tribunal de Contas na última segunda-feira.

Esse veículo de comunicação tratou a reunião como um “piquenique”. O que está longe de ser verdade. O que foi realizado foi uma reunião de Planejamento Operacional com a participação dos gestores dessa Corte de Contas.

Vossa senhoria mesmo constatou que não houve despesas abusivas dos recursos públicos e que os gastos estão dentro dos padrões normais de um evento desta natureza.

É comum que esse tipo de atividade seja realizado fora das dependências do órgão, esperando sempre uma maior integração da equipe. Essa é uma prática comum nas instituições públicas e privadas, que gera bons resultados.

A boa gestão pública começa com o diálogo entre os servidores. Eles são o elo entre a instituição e a sociedade. Essa junção de forças gera mecanismos propulsores de um controle social que se materializa na transparência das contas públicas.

Acreditamos que gestão eficiente é gestão transparente.

O Tribunal Contas não é uma instituição dissociada da sociedade. É uma Corte integrada com os anseios e os pleitos dos cidadãos.

Desde a sua criação, esta Corte de Contas vem trabalhando para permanecer próxima da sociedade. Em 2009, iniciamos um curso de MBA em Gestão Pública com ênfase no controle externo com a participação de mais de seis mil pessoas em todos os municípios do Acre.

Planejamentos como o de segunda-feira permitem pensar estrategicamente a gestão pública municipal e estadual, considerando um contexto em que mais de 90% dos recursos que circulam no Estado têm origem pública.

O Tribunal é uma instituição democrática que prima pelo fortalecimento dos aspectos educativos e preventivos da execução das políticas públicas.

Dentro dessa filosofia, iniciaremos em abril mais um curso de especialização em gestão pública, em parceria com o Instituto Dom Moacyr e a Prefeitura de Rio Branco, em sete municípios do interior e na capital.

Somos partidários de uma imprensa livre e aliada das grandes causas da sociedade acreana e do país.

Acreditamos na transparência do planejamento, execução e acompanhamento dos recursos públicos. Esse é um direito fundamental da sociedade contemporânea.

Por fim, abrimos as portas deste Tribunal de Contas para qualquer veículo de comunicação. Pois, queremos construir uma instituição verdadeiramente democrática. 

Ronald Polanco Ribeiro
Presidente do TCE-AC

Nota do blog: O TCE-AC pensa estrategicamente a gestão pública? O site do órgão até esta data informa erroneamente que o conselheiro José Augusto Araújo de Faria é o presidente e não Ronald Polanco.

7 comentários:

beth5050 disse...

BOM DIA ALTINO.
CARÍSSIMO COLEGA, UMA DAS COISAS QUE EU MAIS QUERIA, ERA ACREDITAR CEM POR CENTO (100%) NO TCE-AC. INFELIZMENTE ESTOU PROIBIDA EM FAZÊ-LO. PELAS PROPRIAS ATITUDES DO ÓRGÃO. É LAMENTAVEL.

Roberto Feres disse...

É certo que os ógãos de controle tem defeitos que precisam ser corrigidos. Porém nada justifica acabar com eles, como pretende o discurso crescente no Brasil. Temos sim é que aperfeiçoa-los e dar-lhes as condições de independência necessárias para realizarem seu trabalho competentemente.

Fátima Almeida disse...

O Polanco que era deputado pelo PT foi colocado no TCE pelo Governo Jorge Vianna, o seu cargo é vitalício e esse tipo de coisa é resquício do tempo do império. Por isso está fora de qualquer parâmetro típicamente liberal. Falar de democracia é, no minímo, incongruente. Até o termo "cortes" é originário do período monárquico. O piquenique não é nada. E o Polanco não inventou a roda.

Altemar disse...

Puta merda! ficou pior

Acreucho disse...

Acontece que contra "fotos" não há argumentos!

beth5050 disse...

Querido Roberto, O Tribunal de Contas, passou a axistir exatamente pra isso(corrigir os possiveis erros, defeitos... etc.), ocorre q já nasceu com o objetivo ao contrário, pois, veio para ocultar, esconder,encobrir, simular. Dai a imensa falta de credibilidade deste Órgão caríssimo para o Estado e por vezes para o cidadão brasileiro.

lzomatos disse...

Será que o restaurante e o dono do barco emitiram nota fiscal? Não é obrigatória a apresentação deste documento (ou equivalente) para comprovar os gastos públicos?
A assessoria do órgão tem como disponibilizar ou esclarecer isso?

Assinado um cidadão confuso.