terça-feira, 21 de dezembro de 2010

TIÃO VIANA RENUNCIA AO MANDATO DE SENADOR

Suplente Anibal Diniz toma posse 

O senador Tião Viana (PT-AC) renunciou ao mandato nesta terça-feira (21), em caráter irrevogável, e se despediu do Senado, para assumir o governo do estado do Acre no próximo dia 1º de janeiro. Seu suplente, Aníbal Diniz (PT-AC), tomou posse logo em seguida, prestando o compromisso constitucional.

Tião Viana lembrou que em seus 12 anos como parlamentar acompanhou a luta política em torno de temas como o novo Código Penal, o controle do Poder Judiciário, a reforma previdenciária, os pequenos avanços da reforma tributária e a eleição de Lula à condição de presidente da República.

- Convivi com todos os colegas, preservando as relações de respeito, de convivência, de valores e, ao mesmo tempo, nunca abrindo mão do posicionamento político necessário à parte com a qual eu convivia, que era o querido Partido dos Trabalhadores, com essa querida e combativa bancada com que pude conviver em três legislaturas que se seguiram: de José Eduardo Dutra a Ideli Salvatti, a Aloizio Mercadante, a Suplicy, a Heloísa Helena - relatou.

O senador também destacou sua atuação como líder do governo na transição, líder do PT no Senado, líder do Bloco de Apoio ao Governo, duas vezes vice-presidente do Senado e presidente interino da Casa por 60 dias. Ele ressaltou o debate sempre franco, sério e respeitoso que manteve com o presidente José Sarney, mesmo quando tiveram momentos de divergência.

- Se dependesse de mim esta Casa teria como prioridade a sua agenda da reforma política. Um item por ano, não precisaria mais do que isso, para mudar a imagem da estrutura política brasileira. Bastaria um grande tema da reforma política por ano e, em quatro anos, teríamos dado uma extraordinária contribuição ao Brasil - sugeriu.

Outra sugestão de Tião Viana foi a reforma trabalhista. Ele disse que é preciso trazer o tema de volta para uma agenda nacional. O senador também avaliou que a reforma tributária, herdada de uma reforma de 1967 e baseada na centralização do Estado, da concentração de poder na figura da União, deveria ter consequência. Ele salientou que o país tem um pacto federativo a ser tratado e ser colocado na Ordem do Dia de uma agenda política nacional.

Fonte: Agência Senado

Nenhum comentário: