terça-feira, 4 de março de 2008

O RAPAZ DA DOGVILLE DO ACRE


Está no blog do jovem Cleomilton Filho, estudante de direito e ciências sociais, a crônica mais realista que já li a respeito da sociedade da isolada Cruzeiro do Sul (AC), na região mais ocidental do país, onde ele e eu nascemos.

Eis alguns trechos do post "A Dogville onde nasci":

"Cruzeiro do Sul apodreceu de dentro pra fora, assim como a cidade de ficção".

"O povo de lá tem orgulho da cidade, embora jamais tenha acontecido qualquer coisa de importante ou significativo".

"Lá tem poucos carros e muitas ladeiras. Há também um Jornal local que só noticia besteiras e futilidades; lá nada acontece".

"O comércio é regido pela informalidade, cartão de crédito é coisa relativamente nova nos comércios (que têm aspecto de velhos e sujos)".

"Lá não há dinamismo. Todas as pessoas se conhecem, e acham que pela amizade resolvem tudo, esquecendo-se das regras básicas de formalismo que devem reger negócios públicos ou prestações de serviços".

"Dizem amar o Acre e fazem juras de amor a esse lugar, vão a Cruzeiro e passam as férias andando no carro do papai, de óculos escuro e olhar imponente, como se pensassem: "Voltei pra mostrar pra vocês que eu tô fazendo alguma coisa importante da minha vida". Comem as menininhas deslumbradas com o universitário de qualquer-curso-por-aí que está na cidade "abalando geral"".

"E tem também os intocáveis: playboys filhos dos grandes comerciantes que citei no começo. Esses são os piores. Capotam seus carros de luxo, matam seus familiares, fazem rachas à noite, brigam pelas prostitutas mais bonitinhas. São os donos da rua, do bairro e da cidade. São uns vermes, um tipo de tumor que deveria ser arrancado por lâminas afiadas, são moscas bicheiras que invadem a cidade".

"Lá existem os taxistas traficantes, figurões bem de vida, admirados por uma infinidade de jovenzinhos afoitos por fazerem algo diferente. Eles são amigos da polícia e da sociedade imbecil e o tráfico é tão evidente que se tornou natural. Os tais comerciantes são milionários e agiotas, um pouco estranho para uma cidade de pouco mais de 80 mil habitantes, onde o poder aquisitivo é baixo e a economia não movimenta tanto. É o dinheiro sujo da sonegação, da agiotagem, do tráfico de drogas, do tráfico de influência, da usura, e dos inimagináveis atos à margem da lei em uma cidade sem lei".

Cruzeiro do Sul me assusta e me envergonha. Lá existe somente uma escola de ensino particular, a das irmãs dominicanas, onde tive o desprazer de estudar com professores desqualificados, antiquados e, perdoem-me, burros. Foi lá que me mandaram queimar meus livros de Filosofia e foi lá que me “deseducaram”".

Leia mais no blog de Cleomilton Filho.

18 comentários:

Cruzeirense disse...

Ô revolta...

Conterrâneo velho... fica assim não. Que culpa temos de você não ter tido condições de voltar e comer umas putinhas...

Que culpa temos de você não poder ter tido a oportunidade de ver que, o tempo passou e a Cidade (diga-se pessoas) continua pacata. Não é isso que todo mundo busca?

Que culpa temos se seu Pai nunca teve condições de lhe dar um carrinho-de-ladeira para aproveitar as decidas? Como era bom.

Que culpa temos se seu Pai, Cleomilton viveu a vida toda acessorando o supermercado mais atrasado (o que mais serviu é verdade) da Cidade, do Abraão Candido da Silva, o Big Bran? Ele é um dos idealistas do modelo comercial praticado. Mas é gente boa.

Não conhecemos todo mundo. Você pelo menos nunca tinha visto mais gordo.

Que culpa temos se você nunca teve sequer condições de voltar de férias e comer uma menininha daquela, de andar num carro bacana e andar de óculos escuro no igarapé preto. Ah já sei, o carro que seu pai anda é do Abraão.

Seu pai viveu e vive até hoje te sustentando, provavelmente bancou sua facultade com dinheiro da onde? E você vem falar de agiota, trafico e etc? Você não conhece a história do seu pai?

Não fique triste assim, afinal de contas, você ainda vai escapar lá. No meio dos teus.

Altino, sinta-se tocado.

Unknown disse...

Karakasssss.... esse cara abriu a caixa de pandora em CZSUL, Cleonilton (vai ver que esse é o motivo da revolta) realmente de 10 conterrâneos seus 6 são bairristas, mas cara: playboys metidos a besta em RBR têm aos borbolhôes, traficantes, deve tá rolando uma disputa, tipo, se existe mais traficante ou mais crente, bacanas matando as pessoas no trânsito, só aqui no ultimo findi morreram 3 no trânsito, agiotagem, aqui os agiotas moram é na torre, agora falar das "putinhas bonitinhas"... mermão ou vc é VIADO ou pegou uma ENORME GALHADA, se tem uma coisa que CZSUL bate parelho com RBR é no quesito mulherio, alí tem tanta mulher bonita quanto aqui. Conheço muita gnt de valor em CZSUL, respeite seus conterrâneos meu brother, CZSUL tem uma beleza natural muito forte, boa parte do que se falou é verdade, como em todo lugar existe muito do que foi citado em CZSUL. Agora, ou vc pirou de tanto estudar, ou é muitaa revolta msm... TB COM UM NOME DESSES... ;D

Anônimo disse...

Agradeço o espaço que o Altino cedeu à minha humilde crônica.

Quanto aos comentários, acredito que não sejam dignos de uma resposta sincera. Entretanto, sinto-me na obrigação de dizer que meu pai nunca participara de qualquer negócio ilícito. Não somos ricos e a única coisa que conseguimos até hoje foi viver com um pouco de dignidade, fruto de árduo trabalho.

A pessoa que quiser fazer acusações personalíssimas a meu pai deve, primeiramente, ser capaz de identificar-se, para que responda por suas afirmações.

O resto? O resto é covardia.

Ademais,
Obrigado.

Cleomilton Filho

Pri. disse...

Achei super interessante, sou de São Paulo morei em várias cidades, conheci pessoas e lugares interessantes. Muito do que li eu senti quando fui a Cruzeiro do Sul.
É realista e a verdade, como tudo mundo sabe, incomoda.
Existem "Dogvilles" por todo o Brasil, mas acreditem: são bem menos visíveis.

Saudades do Acre disse...

Será mesmo que Cruzeiro não tem nada, nadinha mesmo, que se aproveite? Sinceramente, não creio nisso, apesar de não conhece-la.
A crônica é ímpar pela sinceridade e dureza com que o rapaz se expressa a respeito de sua terra. Mas sua análise perde vitalidade quando transparece um certo ódio nas entrelinhas, deixando entrever que guarda, nos escaninhos do inconsciente, traumas não resolvidos da primeira infância. Entendi sua postura como um desabafo, que resolve momentâneamente o problema. Mas a poltrona de um bom analista talvez lhe desse uma forcinha. Quem sabe se depois disso, já bem resolvido, tivesse olhos pra enxergar também, o que sua cidade natal tem de bom?

Válber Lima disse...

Ora, ora, ora! o interessante é que esse rapaz deve estar maravilhado logo com Rio Branco, uma cidade linda de morrer, que só acontece coisas boas e maravilhosas todos os dias, para o delírio das almas do mato. Imagina se ele fosse estudar em Nova Iorque, o Acre todo iria virar um c.........

Emily Ribeiro disse...

Rapaz, o povo tá se doendo demais. É incrível o nível de alienação das pessoas que ainda tentam de todas as formas pintar de rosa ( Seria uma parentia com a prefeita Zila Bezerra?) a realidade suja e alienada daquela cidade. Tudo bem, nada é tão ruim que não se possa fazer algum elogio. CZS têm seus pontos bons e tal, mas entendo que o Cleomilton Filho quis fazer um entrelaçamento entre os aspectos ruins da cidade e o filmaço do novo século, Dogville. Tá certo que o autor expressou bons pensamentos e questionamentos com o transparecimento de um certo ódio, de alguma coisa mal resolvida, errou aí. Apenas. Mesmo tendo o pai trabalhando para quem trabalha, ele têm o direito a liberdade de expressão de pensamentos, isso ninguém pode tirar. E combinemos, tudo que ele falou, ah..confessem, tá na cara, é a mais pura realidade - que ficou bruta demais pelas pitadas de agressividade. Será explícito em um dia que vc passar uma tarde de julho naquela adorável pracinha perto da Catedral. Quando você tiver chegado a conclusão que a vida não se resume ao seu umbigo e as grifes de roupas que você usa. Quando você perceber que muitas vezes você é o que o capitalismo quer que você seja. Qualquer pessoa que têm um pouco de senso crítico e alguns livros a mais em seu cabedal - falo livros científicos - concorda em todos os quesitos. Defender seu estilo de vida tendo a coragem de atacar o pai dele e ao mesmo tempo a covardia de não se identificar não foi o mais civilizado a fazer. Conheço o Sr. Cleomilton e pelo que eu saiba mesmo ele trabalhando para o Sr. Abraão ( que todos sabemos que benecifia quem lhe apraz) continua com a mesma vidinha simples de antes. Trabalho comum como todos os outros. Faz o que todo o pai trabalhador faz, sustenta a educação dos filhos. É de se imaginar que os defensores da honra e integridade da cidade e de seus amigos possam vir a ter o perfil citato pelo caro autor do texto, vai me dizer que o rapaz burguesinho que matou o primo fazendo um racha, um tal da espécie dos CamelOs, esqueci o nome ( esse mesmo ), não deva da mesma maneira que você estar achando esse texto (se é que ele perde o tempo dele lendo alguma coisa) uma asneira sem fim. Defendam a espécie de vocês. É assim que há a famosa perpetuação.

Maurício P. Homem de Bittencourt disse...

Só mesmo um nativo para analisar sua própria terra sem ilusões. Por exemplo, estive recentemente na minha São Paulo e me surpreendi com o atraso, na cidade avaliada como a mais "desenvolvida" do país. A verdadeira Dogville é o coração do ser humano, tão primitivo, tão divino.
Lembremo-nos de q no filme, "Deus" mata todos os habitantes da cidade. Então provoco: será essa a solução?

Unknown disse...

Uma cidade por mais atrasada que seja é feita pelas ações e atitudes de seu povo (essa é uma das mensagens do filme, que por sinal é um belo blockbuster). Eu tb já conheci outros centros, assim como conheci São Paulo, ali na grande metropole pode se identificar muita coisa do filme, a imensa dogville da america do sul. Do Acre infelizmente não conheço Sta. Rosa do Purus e Jordão, de resto, todas as cidades em que estive, poderia identificar todas como uma dogville, mas para minha felicidade conheci pessoas maravilhosas, trabalhadoras, esforçadas e de grande valor, na pracinha da catedral conheci D. Fátima que vende churrasquinho em outra praça proxima perto dali, assim como na praça da Sé não conheci nenhuma D.fatima ou maria ou tereza, só vi um monte de mendigos e gnt maltrapilha vivendo à margem de uma sociedade que só sabe que eles eixistem quando matam um queimado vivo enquanto dormem. A vida realmente não se resume ao nosso umbigo, mas vá onde for, em Nova York vc verá uma dogville, em Fortaleza-CE verá uma dogville, em São Paulo verá uma dogville, se a gnt pensar na cena daquele filme em toda cidade que formos, aí é melhor se matar porque a vida não está valendo a pena. Quando se critica tão duramente uma cidade assim, está generalizando a coisa, está criticando todas as pessoas de boa ídole que ali existem. Ao invés de generalizar, o autor poderia citar nomes, a começar pelo patrão de seu Pai.

Unknown disse...

Geralmente as pessoas buscam uma melhoria pessoal para um dia voltar à sua cidade e poder de alguma forma ajudar. Se não por isso, para rever amigos, parentes ou até mesmo pra relembrar alguma coisa.

Ninguem me convence de que uma pessoa que pensa como esse rapaz, seja normal. Uma pessoa que fala isso de sua cidade natal, de seus familiares, amigos, por pior que a considere, nunca foi e nunca será uma pessoa feliz, querida.

A opnião dele é soberana. Mas na minha opinião não deve ser respeitada, mas sim vista de uma forma doentil.

Esse rapaz precisa de ajuda porque quem nunca sentiu saudade de um amigo, de um lugar, de sua escola entre outras coisas, foge do padrão de racionalidade.

Alguem ajude esse rapaz a ser uma pessoa feliz.

Unknown disse...

O máximo a que se pode chegar, num esforço de compreensão ou avaliação do texto do Miltinho, é que se trata de uma bricadeira. Dogville é uma metáfora, ou um exercício de abstração com o intuito de avaliar um tema que isolado, transforma-se num execício de elevada abstração. É esse o esforço do autor de Dogville: um ensaio sobre a desumanidade. Dogville não existe - e, pode dizer, em condições normais, nem pode existir como cidade do mundo real. Ao tentar aplicar o exercicio do autor de Dogville a uma cidade real, dá nisso. Afinal, não dá para reconhecer nossas cidades - em sua integridade - sob o manto de Dogville. Pode-se, é verdade, destacar personagens ou situações onde existem traços daquilo que é tomado de forma pura em Dogville. Por isso no texto do Miltinho, ao propor uma comparação direta com Dogville, Cruzeiro surge de forma tão crua e transforma-se no tratamento cruel dos moradores de Cruzeiro. Afinal, cada um de nós, filhos de alguma pequena cidade do interior acreano, ficará perplexo diante do que fala Miltinho, porque fomos, em algum momento, alvo de muitas atitudes marcadas pela fraternidade. A marca principal nas pequenas cidades do interior acreano é a humanidade. Quem de nós ou não foi alvo ou não testemunhou atos extremados de fraternidade?

Quantos de nós vivenciou situação, exatamente, oposta a vivenciada por Grace, diante de atos de perseguição?

Unknown disse...

Depois de ler o texto do Cleomilton senti um pouco de curiosidade para chegar as raízes das motivações ou inspiração para texto tão raivoso. Pensei na possibilidade de algumas fontes de tal visão de sua cidade estivessem em suas origens. Alguns comentários até chegam a propor isso de forma implícita ou mesmo explicitamente.

O texto tem pretensões de erudição. Fiz uma leitura dos textos do blog mantido por ele. Ali tem uma seqüência de textos com todos os aspectos reunidos em Dogville. A auto-suficiência, a incapacidade de reconhecer méritos em quem quer que seja, estão presentes em todos os textos, agressivos, petulantes, prepotentes, quase doentios. Por incrível que pareça, Cleomilton vai a escola ensinar aos professores, sempre, desde o primeiro grau. Não foi difícil chegar ao guru do rapaz. Num texto que entendo como comemorativo ao seu vigésimo primeiro aniversário, denominado “Aos 21”, encontrei uma listagem de autores, filósofos, entre os quais Nietzsche, Schopenhauer, Comte, Camus, Álvares de Azevedo, Darwin, Dawkins, Locke, Hobbes, Maquiavel, Adam Smith, Olavo de Carvalho, Epicuro, Roberto Campos, Feuerbach, Popper. Pois é, até mesmo e contraditoriamente, Feuerbach está ali, e muito mais interessante, ali ninguém menos do que Olavo de Carvalho.

Este senhor vive nos Estados Unidos dizendo-se vítima de perseguições das forças esquerdistas que tomaram de assalto os espaços de governo dos países da América do Sul. Isso sob a leniência de Washington que deixa soltos esquerdistas para criarem tais posições. Lá diz estar realizando um trabalho pela luta de resistência ao poder da esquerda.

Tempos atrás, não faz muito tempo, investiu contra um professor da Unicamp acusando-o de assassinato o que resultou numa carta aberta em defesa do professor. Diante das assinaturas (que chegaram a milhares) Olavo de Carvlho partiu para um discurso num programa de rádio que mantém na Internet que envergonharia qualquer um que se dissesse um educador. Quem tiver estômago pode ouvir os impropérios e palavrões no endereço http://www.blogtalkradio.com/olavo/2007/08/20/true-outspeak mas, devem faze-lo sem a presença de crianças.

É possível encontrar no site desse senhor escritos tais como: “Chama-se Robin e é um Weimaraner de dois anos (esse comentário está ao lado da fotografia de um cachorro). A homenagem que aqui lhe presto não é vaidosa nem despropositada. É que andei estudando o bichinho e, depois de comparar suas expressões fônicas às últimas declarações da filósofa Marilena Chauí, cheguei à conclusão de que ele é uma das pessoas mais inteligentes deste país.”

Ou então, a visão que tem do país: “A miséria cultural deste país ultrapassa todas as possibilidades de descrição. Pode-se apenas designá-la, de longe, simbolicamente. Um bom símbolo é o nosso presidente em Evian, com um sorriso idiota nos lábios, vagando como um fantasma surdo e mudo entre as vozes anglófonas de homens vindos de nações mil vezes mais pobres que o Brasil.”

O que pensa dos universitários brasileiros: “Na cabeça dos nossos universitários, o mais completo analfabetismo funcional convive em boa paz com um arremedo de pedantismo científico, o qual permite uma boa simulação provinciana de debate intelectual tão logo se veja reforçado por alguns chavões acadêmicos de quarenta anos atrás, que a platéia juvenil recebe como novidades arrasadoras contra os reacionários adeptos da educação clássica.”

“Este país já se tornou indigno -- ou incapaz -- de ser examinado sob a ótica da filosofia política, que pressupõe, nos agentes do processo histórico, um mínimo indispensável de consistência, de realidade, de substancialidade.”

Assim como seu guru, que é um autodidata que vive as turras com a comunidade acadêmica, Cleomilton faz questão de dizer que chegou a Escola para ensinar (e o faz 'pacientemente', como num texto sobre o curso de Ciências Sociais que diz cursar, na Ufac) aos professores.

Pois é, o guru da extrema direita no Brasil faz mais uma vítima. Quem saiba Cleomilton receba um convite de Olavo de Carvalho para fazer um dos seus cursos de doutrinação, lá nos States.

Unknown disse...

Cleomilton, parabéns pela autoria de seu grandioso texto, algumas pessoas que postaram nesse blog ainda estão no "mundo das cavernas", pessoas estas que tiveram e tem a oportunidade de estudar, de adquirir conhecimento, mas, ainda continua no mundo das cavernas, possuindo um pensamento fútil e desprezável!

Você está certíssimo de expressar seus valiosos e ricos pensamentos... não vivemos mais na ditadura, todas às pessoas tem direito de exteriorizar e expressar o que passa no seu psíquico!

Vejamos a nossa Constituição Federal de 1988 no seu Art. 5º , inciso IV "... é livre a manifestação do pensamento.."

Inciso IX: "é livre a expressão da atividade intelectual..."

Pois bem, finalizo meu comentário dizendo que "os inteligentes expressam seus pensamentos e os ignorantes e fúteis morrem com seus pensamentos".

Parabéns Cleomilton,

Atenciosamente,

Armando Fernandes
Acadêmico de Direito e Filosofia.

Dai disse...

Não conheço CZR, nunca visitei aquela cidade. Tenho amigos que por lá nasceram, que por lá passam ferias, feriados, dias santos...
Até hoje somente havia escutado falar bem; sobre as pessoas gentis e hospitaleiras, sobre o comercio em crescimento...
È importante que existam opnioes como a sua, pessoas que vejam os fatos como voce vê.È importante que abusos sejam denunciados, afinal todos nós (sejam cruzeirenses, rio branquenses, paulistas, cariocas ou sei lá o que...somos todos seres humanos)estamos na eterna busca pelaigualdade social, melhoria de vida, blábláblá...mas no fim, todos queremos dignidade.
È normal a revolta de todas essas pessoas que postam "escarros" em seu blog, afinal, voce esta difamando a unica coisa a qual todas essas pessoas acreditam ser donas, acreditam fazer parte.
Tambem mostro indignaçao ao ouvir comentarios maldosos a respeito de Rio Branco, principalmente quando o alvo é generalizadamente o Acre.
Parabenizo voce pela forma a qual encontrou para expressar toda sua opniao a respeito desta cidade, apesar de nao concordar com alguns dos termos por voce utilizados.
È importante que as pessoas (que como eu ainda nao conhecem CRZ) possam conhecer os dois lados a respeito desta cidade interiorana aqui denominada como uma "Dogville"

Como estudante de jornalismo da mesma universidade que voce, o que posso lhe dizer é que da mesma forma que nós (como jornalistas) compramos brigas por realizar denuncias socias, voce comprou uma briga com a populaçao cruzeirense, que ao inves de entender tudo como uma critica talvez construtiva, entendeu como um insulto e até tomou-o como pessoal.

Força rapaz, e agora que começou...termine!

Daiana Azevedo
Estudante de Jornalismo

Anônimo disse...

Acho que deveria era de se envergonhar de tanta ingradidão e falar de sua propria cidade niguém de culpa das suas frutrações. e ao contrario do que diz Cruzeiro de sul, não é isso tudo que você fala pois voê não deveria falar de coisas tão profundas sem ter tanta certeza pois nós que vivemos aqui são bemos que existe falas como ate nas cidades de primeiro mundo e é por gente como você que o Brasil não vai pra frente gente que com seus comentarios maldoso em vez de fazer uma critica construviva fala mal de suas origuem. se enforca por o mundo não ser como você quer ou então proucure solucionar da sua forma.

Anônimo disse...

filho,te chamo assim pq conheço vc qdo ainda era um garoto,cuidei de vc e de outros mais,qdo iam para o sitio do lalau,talvez vc não lembre,mais não importa,so quero te dizer q não se joga fora um sapato velho qdo se compra um novo,pois existe alguém q possa se servir dele,quem sabe não seja até vc novamente.não esqueça que lá,foi o inicio da caisa mais preciosa q vc tem,que é a sua VIDA.Que Deus possa te abençoar e fazer vc mudar de pensamento em relação a czs.Eu também saí de lá a 19 anos mais vou visitar pela segunda vez,se vc não sabe ELA está muito linda,pense bem,visite-a,vc vai gostar.Não esqueça,JESUS TE AMA.

crepusculo disse...

Eu concordo em grande parte com o Miltinho! Na verdade acho que voce so foi um pouco radical meu amigo na parte que acha que czs tem que ter o mesmo fim de Dogville! Concordo com voce na parte da estatua! Acho que ja estamos perto disso! O grande sr. Camelo precisa dela! Porque nao mudam o nome da cidade? Os playboyzinhos dessa cidade sao umas coisas mediocre! Nojentos, vespas, abutres, usuarios de drogas na maior parte das vezes! Lamento muito por essa cidade! Que esta corropida! Por uma sociedade injusta, desigual, mesquinha, e hipocrita! Bjs e abraço! Felicidade companheiro! Anny Evans

BLOG DO ERICSON disse...

Olá a todos, o rapaz faz um crônica, muito interessante, sou de Cruzeiro do Sul e sei assim como ele que algumas coisas colocadas em seu texto são apenas detalhes. Detalhes esses que o prórpio autor esquece de mencionar, pois CZS, não somente uma Dogville, também tem pessoas sérias, tanto é que o mesmo fala em comentários que seu pai é integro. Assim, percebo que existem também pessoas que não sejam da família do rapaz que também possam ter um integridade. A minha família tenho certeza que não esta nesta crônica, mas tem várias outras que estão. O restante dos boatos, dos fatos, das citações que Cleonilton faz, não quero me ater em comentar, o fato de vivermos em uma sociedade livre, nos dá o direito de fazer o que bem quizermos: comprar carro finaciado, fumar um basiado, tomar cerveja, ser metido a besta, transar com várias garotas, tudo isso acontece não soemnte em CZS, mas tornou-se fator universal.