domingo, 11 de novembro de 2007

JORGE VIANA DIZ QUE É MAL REMUNERADO

Do ex-governador Jorge Viana, presidente do conselho de administração da Helibrás, na entrevista à Silvânia Pinheiro, em A Gazeta:

Como está sendo sua experiência no setor privado?
Estou tendo que trabalhar muito, até mais duro. Tenho viajado muito entre Minas, São Paulo, Brasília, Acre e outros estados. Esse período da minha vida tem me ensinado muito. Antes eu reclamava que era mal remunerado e eu continuo trabalhando muito e reclamando que continuo sendo mal remunerado.

E as especulações de que o senhor saiu do Governo rico?
Eu sou uma pessoa muito equilibrada materialmente. E o que tenho, casa e carro, tudo foi conquistado com muito trabalho e as custas de empréstimo.

19 comentários:

Anônimo disse...

Tadinho...

Anônimo disse...

Solução para resolver o problema do coitadinho do menininho pobrezinho: fazer concurso para professor das escolas da floresta. Não poderá mais reclamar do miserê em que vive porque receberá o melhor salário do país.

Anônimo disse...

Altino, pede ai no numero da conta do Jorge Viana que vou mandar um realzinho pra ele. Não gosto de ver meus conterrâneos passando necessidades. Realmente é muito ruim trabalhar muito e ganhar pouco.

Se possível vou fazer um bingo pra ajudar ele. Que situação a dele. Probezinho.

Anônimo disse...

Mal remunerado, atualmente? Pois é... é isso aí...

Anônimo disse...

Esse debate sobre salário é muito mesquinho. O tanto de coisa que um Jorge Viana fez pelo Acre, e a competência que ele comprovadamente tem, torna-o imune a esse tipo de questão. Se ele fosse uma pessoa que colocasse o salário em primeiro plano, com certeza não estaria onde está hoje e não teria feito tudo que fez. Quem é no Acre que tem um currículo como o dele e está habilitado para ocupar a função que está ocupando? Acho uma injustiça reduzir o debate a cifras numéricas de salário. No debate sobre a eleição da deputada Nalu para o TCE foi a mesma coisa, todo mundo só falando em salário. Quem acha que R$ 20 mil reais vale alguma coisa não sabe o que é dinheiro. E quem quiser ganhar mais que lute para merecer. A forma como as pessoas ainda falam hoje sobre cargos públicos ou privados remete ao tempo em que no Acre se ocupava postos de trabalho proporcionais ao tamanho de suas cretinices.

Anônimo disse...

O comentário do anônimo das 8:43 é perfeito. Não precisa dizer mais nada, pelo menos para aqueles que sabem que esse melhor salário não significa melhor ensino. Ou seja, para os alfabetizados.

Anônimo disse...

Isso tudo por causa do seu post, Altino!? Tá podendo, hein?

Anônimo disse...

Ele precisa vender mais "elicope".

Anônimo disse...

Um certo Valber, acima, afirma: "Quem acha que 20 mil reais vale alguma coisa não sabe o que é dinheiro". E eu devo confessar minha completa ignorância, pois reconheço que se assim é, estou entre aqueles que não sabem o que é dinheiro. Meu consolo é que posso dividir minha ignorância com muitos outros. Quem acha que 20 mil reais VALEM (e não vale, Valber) alguma coisa? a) quem não ganha 20 mil reais; b)quem não pode pagar nem uma mísera diária no hospital em que o são jorge fez sua cirurgia; c) quem é professor, mesmo no Acre, maior salário do Brasil; d)provavelmente o próprio Valber; e)toda a petralhada, da qual o Valber certamente faz parte, que ainda se dá ao desplante de gozar da cara de todos nós que valorizamos nosso suado dinheirinho.
Que nojo!

Anônimo disse...

A entrevista é comprometedora. Como alguém que ganha tão pouco consegue pagar uma cirurgia tão complexa num dos maiores hospitais do país, sem fazer nem um bingo para arrecadar dinheiro, como os pobres mortais acreanos costumam fazer para custear despesas com a saúde?

Anônimo disse...

Já que a revista que publicou a nota que deu origem a todo esse imbróglio é a Quanto é, que tal republicarem a entrevista dada à repórter da Gazeta na própria revista? Ou eles pensam que todos os que lêm a quanto é lêm também a gazeta?

Anônimo disse...

E o Itaanta, pode ter um empreguinho desses daí de 'elicope'

Anônimo disse...

Salário????
Fala sério... Não há um só ex-governador dos novos tempos que viva de salário... Jorge Viana não renuuncia ao seu porque precisa de um álibi para o que tem. Alguém acha que o Jorge veria seus assessores enriquecerem da forma como vinos sem fazer seu pé de meia? Se os vians botarem pra fora a grana que juntaram compram o Acre inteiro, né Evaristo de Luca?

Anônimo disse...

Oh, anônimo das 2:15: 20 mil reais EQUIVALEM hoje a cerca de 10 mil dólares, ou 7 mil euros. Isso é um salário de taxista em qualquer país da Europa. Não precisa ser milionário para compreender que um taxista nos EUA ou na Inglaterra vive apenas uma vida confortável. Tenho um irmão que ganha perto disso ensinando capoeira na Holanda. Muita gente (que não sabe o que é dinheiro) acha que ele está rico, mas não está. Se tu chega num lugar onde todos são cegos, viras rei com um olho só. Não precisa ser miserável pra compreender que mil reais é quase nada, mas ao mesmo tempo tem muito brasileiro que não ganha isso. O Brasil ainda está com os problemas todos que tem porque infelizmente ainda há muita gente que pensa como vc. Vc queria que um político no país ganhasse quanto? E isso significaria quanto para o orçamento geral? O problema não é quanto ganha um político ou um empresário. Para que o país seja melhor temos que mudar a forma de pensar. Pensamento muito pequenininho esse de que todo mundo tem que ganhar uma miséria, já que eu não ganho igual a quem é muito mais competente do que a maioria.

Anônimo disse...

Diz o Válber:

"Quem é no Acre que tem um currículo como o dele e está habilitado para ocupar a função que está ocupando?"

Ah! Então tá certo.

Anônimo disse...

Esse, Valber, duble de fotógrafo e agora puxa saco, deve ter alguma fc para tamanha defesa do ex-chefe.

Anônimo disse...

Verdade seja dita, se o Jorge tem ou não tem grana, isso não importa, se roubou ou não, ninguem prova nada contra ele; Ou ainda, Se existem alguns insatisfeitos por não estarem mamando nas tetas públicas, isso também não importa, porque será sempre assim. A verdade é que Jorge Viana foi o melhor governador da história do Acre, e se alguem quiser desbanca-lô terá que suar muito a camisa. Já dizia a minha avó, quem tem boca diz o que quer e ouve o que não quer, as vezes; Enquanto os acusadores ficarem só no papo furado, não tem crédito nenhum porque a grande maioria do povo do Acre acredita e confia no trabalho dele, e eu também sou povo e sou do Acre.

Clénio Jorge

Anônimo disse...

Olha Clénio Jorge é preciso desconhecer a história acreana para fazer a afirmação que você faz. Guardada as devidas reservas quanto ao tempo histórico, ao longo da nossa história e em fase não tão distante assim, tivemos bons governadores, sim. Desde de alguns do período do território e outros da fase do Acre Estado, é possível destacar nomes. Foram bons governadores dado que tinham em mente a construção de uma tansição para a economia acreana, governadores tais como Guimard Santos, Oscar Passos e Valério Magalhães. Estes na fase do território. Foram bons governadores, já na fase do Acre Estado, José Augusto de Araújo e Geraldo Mesquita os quais foram capazes de formular planos de governo bem fundamentados e visando a incorporação da população excedente dos seringais. Tinha uma visão modernizadora do papel do Estado e lutaram por seus ideais.

O fato do Jorge Viana ter sido um bom governador, fato inegável diante das mudanças experimentadas pelo Acre de hoje, não deve obscurecer os fatos da história nem reduz os personagens citados a nada.

Culto a personalidade é um exercício socialmente não recomendável.

Anônimo disse...

Meu nobre Anônimo, eu conheço e muito bem a história do Acre, e é justamente por conhecê-la que fiz a afirmação, é inegável que existiram bons governadores, mas pelo conjunto da obra Jorge Viana se destaca e muito dos demais, é saudável que existam pessoas com opiniões contrárias, normal, estamos na democracia, só não devemos é julgar o outro com percepções distorcidas baseadas em meia dúzias de linhas, é pouco pra afirmar isso ou aquilo, não acha?

Clénio Jorge