segunda-feira, 19 de novembro de 2007

IMPRENSA DEFENDE CRIME ORGANIZADO

Deputado Edvaldo Magalhães, presidente da Assembléia Legislativa do Acre, questiona o papel da mídia estadual no caso Roberto Filho


Meio mundo e quase toda a imprensa se acovardaram no Acre aos pés do ex-deputado Hildebrando Pascoal quando o mesmo sentenciava o destino de suas vítimas. A banda podre da imprensa sobrevive e tem assumido publicamente a defesa do ex-deputado estadual Roberto Filho, que foi conduzido ao nosso presídio de segurança máxima junto com o filho dele, Bebeto Júnior, após negociarem com um pistoleiro as mortes de um juiz, uma promotora e um oficial de justiça, que é suplente de deputado estadual.

- Quem conhece o ex-deputado Roberto Filho sabe que ele é explosivo e, ao mesmo tempo, violento e truculento. No entanto, nada justifica a ação de alguns promotores de Justiça... A defesa do ex-deputado não pode fazer nada, uma vez que não teve, até agora, acesso ás provas - afirma, por exemplo, o editorial do jornal O Rio Branco, o diário mais antigo do Acre, a respeito da ação do Ministério Público e da Justiça, que se basearam em gravações de áudio e vídeo para mandar pai e filho para a prisão.

Jamais se viu a imprensa acreana partir em defesa das dezenas de vítimas das explosões de violência e truculência do ex-deputado, um ex-sargento da Polícia Militar que se aposentou como sendo cego, embora dirija automóveis e costume apontar a mira de sua arma para quem bem entende. Até o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil do Acre, Florindo Silvestre Poersch, tem sido mostrado pela replicante banda podre da imprensa acreana como defensor do líder de uma célula familiar criminosa supostamente injustiçado.

Há menos de 10 anos, o deputado Edvaldo Magalhães (PC do B), atual presidente da Assembléia Legislativa do Acre, se destacou como colaborador no grupo de pessoas e instituições que contribuíram pesadamente para desarticular e mandar para a cadeia o crime organizado que tomava conta da vida das pessoas no Estado.

Magalhães voltou a ter papel decisivo na articulação que culminou com a prisão de Roberto Filho, da qual participaram as cúpulas do Judiciário, Legislativo, Executivo e do Ministério Público. Ele está surpreso com o papel assumido pela mídia acreana.

- Agora, quando surge a tentativa numa célula menor de a cobra botar a cabeça do lado de fora, fico impressionado como alguns emprestam a pena e os espaços de comunicação pública para fazer a defesa da institucionalização do crime. As pessoas que têm boas causas, amor ao Acre, deveriam se juntar mais uma vez para impedir qualquer tentativa de insituticionalização do crime, que, neste caso, como Poder Legislativo, a gente não vai permitir - afirma o presidente da ASsembléia do Acre

Assista ao vídeo da entrevista de Edvaldo Magalhães ao blog, sem edição.



Clique aqui para ler mais sobre o caso Roberto Filho.

Um comentário:

André Neri disse...

Será que estou viajando? Ainda não entendi bem, Altino. A imprensa local apenas reproduziu o que o advogado de defesa assevera: que não tem acesso às provas que levaram à prisão preventiva. Não é isso? Onde está o apoio da imprensa ao crime organizado? Grande abraço!