terça-feira, 16 de outubro de 2007

PERGUNTAR NÃO OFENDE

Destaque para um leitor anônimo:

- Leio sempre que a educação pública no Acre vai muito bem e até que os professores recebem os melhores salários do país. Por que os filhos do governador [Binho Marques, ex-secretário de Educação] e da maioria de seu pessoal de confiança estudam em escolas particulares?

No ano passado, no Ceará, o empresário Atilano Ayres de Moura, foi candidato a deputado federal fazendo a defesa da obrigatoriedade de escolas públicas para filhos de políticos. Não foi eleito. Posteriormente, o senador Cristóvam Buarque criou um projeto de lei. Quem for eleito no País teria que pôr seus filhos em escolas públicas.

17 comentários:

Anônimo disse...

Aposto que isso é uma demonstração de um tremendo bom senso por parte da nata da FP. Afinal de contas quanto mais seus filhos estudarem em colégios particulares, mais vagas são disponibilizadas para a população que realmente necessitada de educação de qualidade e gratuita. Isso é que é consciência política!!!
Ou não?

Anônimo disse...

Não sou senador, deputado nem vereador, mas, meus filhos estudam em escolas particulares por um simple motivo: As greves, pois atrasam muito o ano letivo,espero que com o aumento de salários essas intermináveis greves se acabem.Só que na UFAC isso não se resolve nunca. Os professores são mais caros e mais exigentes.Dizem que a maoiria das Universidades particulares estão nas mãos de políticos.

Anônimo disse...

filhos de quem pode pagar por uma qualidade melhor de ensino, deve ficar mesmo nas privadas "privadas". O ensino particular hoje no acre é pior que as escolas publicas, para quem não sabe.

Anônimo disse...

Nao sei com qual comparativo o anonimo usou, pelo menos o curso de direito da uninorte é de excelente qualidade, com certeza o melhor do estado.

Anônimo disse...

Aqui em Pernambuco é assim.
A primeira coisa que um politico faz quando eleito, se tem filho em escola publica, é passa-lo para uma particular, quando o certo, ja que dispõe de verbas,é melhorar a escola onde seu filho estudava.
Ja para defenderem as Universidades Publicas, estão todos lá, seus fihos estudaram em bons cursinhos e estão lá, e tambem, universitario vota, coisa que criança não faz, pobre vive do dia a dia e na eleição nem pensa em futuro dos filhos, quer é o saco de cimento agora.
Nesse País, só se melhora o que é para o rico e o que funciona para pobre, é por que tambem serve ao rico, veja os Correios. Esta todo mundo de olho nos Aeroportos, muito bem, alguem ja falou das Rodoviarias, onde? ninguem sabe, ninguem viu.
PS - Bota a saude tambem nesse saco, no dia que um filho de politico morrer na fila do SUS, no outro dia se reforma o Hospital.

Anônimo disse...

Direito foi a primeira faculdade no Estadodo Acre, já deve ter bons mestres e experientes profissionais. A Uninorte como uma das melhores deve pagar bem seus professores e mestres.A UFAC, não está ganhando medalhas de ouro, que eu saiba em nada.

Anônimo disse...

Em 2007 os cursos de Direito recomendados pela OAB foram, além de outros nos demais Estado - vejam no UOL vestibular:

Acre:
Universidade Federal do Acre - Rio Branco

Alagoas:
Universidade Federal de Alagoas - Maceió

Amapá:
Nenhum curso recomendado

Amazonas:
Universidade Federal do Amazonas - Manaus

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Anônimo disse...

Brasília, 27/01/2004 – O Conselho Federal da OAB divulgou, nesta terça-feira (27/01), a segunda versão do “OAB Recomenda”, programa que lista os melhores cursos jurídicos do País segundo a performance de seus alunos nas avaliações do Exame Nacional de Cursos, o Provão, e do Exame de Ordem. De um total de 215 cursos de Direito avaliados, apenas 28% obtiveram o selo de qualidade conferido pela instituição. São 60 cursos considerados de boa qualidade em 22 Estados e no DF. Em 2001, a OAB avaliou 176 e recomendou 52 cursos em 21 Estados e no DF.
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O programa “OAB Recomenda”, nesse contexto, foi criado para funcionar como instrumento de controle e incentivo à melhoria dos padrões de qualidade dos cursos, dentro da atribuição legal do Conselho Federal da entidade de “colaborar com o aperfeiçoamento dos cursos jurídicos, conforme a Lei 8.906, art. 54, XV. Para a OAB, é significativo, por exemplo, que muitas instituições de ensino já aguardem com expectativa o lançamento da nova versão do programa. Também considera importante destacar que o elenco de cursos agora recomendados reproduz boa parte (87% em termos percentuais) dos cursos que figuraram na primeira listagem.”
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METODOLOGIA

Segundo a metodologia utilizada, foram objeto de análise os cursos em funcionamento há pelo menos nove anos, ou seja, a partir de 1995. A relação dos cursos recomendados não constitui um ranking de escolas ou cursos, mas apenas uma indicação daqueles que, no estágio atual, foram considerados merecedores do selo de qualidade pela regularidade de desempenho, observada ao longo de certo período.

LISTA DOS CURSOS RECOMENDADOS PELA OAB

Acre

Universidade Federal do Acre (Rio Branco)
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OBS: Este texto, CONHEÇA OS CURSOS DE DIREITO RECOMENDADOS PELA OAB, está na página da OAB - Conselho Federal

Anônimo disse...

Botando a saúde no saco do colega das 9:56.

Aqui no Acre é bem pior, pois não temos serviços de qualidade nem na área privada. É mais seguro ir para o SUS, pois se tu tens sorte e escapas com vida sobra um dinheirinho prá viver. Na área privada se tu escapas com vida morre de ódio,pois te levam todas as economias. A máfia de branco é cruel e sanguinária...

Anônimo disse...

Gente
A UFAC é um feito na nossa história. O Acre é outro depois da nossa Universidade, que, como tantas outras, tem seus defeitos. Vamos apoiá-la e lutar para valorizá-la. Temos que nos movimentar para valorizar o que é nosso e não ficar importando porcarias, como a tal que veio das curso de gestão de crise, lembram?

Anônimo disse...

De carona com o debate público x privado... É correto que os cidadãos paguem para que uma pequena parte dos estudantes façam de graça um curso superior?

Anônimo disse...

O Anônimo das 10:24 AM faz lembrar um assunto que some dos debates sobre o tema: a gratuidade do ensino como direito de cidadania. O que deveríamos pensar era exatamente que o sistema educacional, em todo os níveis, fosse ofertado para todos gratuitamente. Nada de separar a sociedade entre os que podem e os que não podem pagar. Grandes feitos relativos aos sistemas educacionais nacionais foram alcançados em sistemas universais. Aí, sim, a educação seria o grande esforço pelo desenvolvimento.

Anônimo disse...

Basta os filhos de políticos estudarem em escolas públicas, que eles encontram a solução, não precisa ser Doutor para saber isto, automaticamente elas serão as melhores, e se não forem, eles com certeza a farão, dispõe de verbas para isto, e com certeza, não vão quererem que seus filhos fiquem na mesma ignorância que tem os filhos dos seus eleitores. Lembrem-se que as escolas públicas eram grandes escolas quando os filhos dos políticos nelas estudavam, bom, eram poucas, pois as escolas eram feitas exatamente para educar as elites, já que pobres (e anteriormente, mulheres) não tinham necessidade de estudar.
ATILANO – Estudei no Colégio Militar de Fortaleza, junto comigo na mesma sala tinha o filho do homem mais rico do estado e o filho de um lixeiro, essa diversidade, principalmente em uma idade em que somos desprovidos de preconceitos, é um diferencial muito positivo para a vida adulta. Pagávamos por mês o corte do cabelo, obrigação de usar o corte militar, educação integral, entravamos de manhã e saiamos à tarde, ginástica, esportes, musica, teatro e jornalismo, café da manhã, merenda, almoço e estudo obrigatório à tarde, a contra partida era termos que macharmos no 7 de setembro, que também para nós, era uma festa.

Anônimo disse...

Em uma sociedade digna, os cidadãos têm acesso à cultura e conhecimento. Por isso, acredito que a educação básica deve ser gratuita.

O problema é que a educação, como tudo no capitalismo, tem um custo, não é de graça. Se há curso superior gratuito é por que alguém está pagando por isso. Ampliar a gratuidade do ensino superior significa aumentar o custo total para os cidadãos.

O Governo aumentou significativamente seus gastos em programas sociais. Se aumentou os gastos, só poderia fazê-lo de uma forma: aumentando sua receita. Afinal, dinheiro não cai do céu e nem dá em árvore. O Governo, como não produz nada, não pode aumentar sua receita se não de duas formas: arrecadando mais impostos ou emitindo papel moeda. Como a última alternativa já foi tentada e não deu muito certo, ficamos com a primeira.

A questão é: até que ponto estamos dispostos a pagar mais para que uma parcela de estudantes estude de graça enquanto a maioria que quiser fazer o mesmo terá de usar seus próprios recursos?

Vamos tentar ver a coisa de uma outra maneira. Imaginemos um cenário em que a gratuidade da educação superior seja ampliada. Isto implicaria num aumento de custos, logo o Governo deveria das duas coisas (eliminando a emissão de papel-moeda), fazer uma: 1) aumentar os impostos; 2) deixar de gastar em alguma outra coisa.

Aqui surge uma nova questão: o Governo estaria disposto a abrir mão de outras despesas para investir em educação, criando novas universidades, contratando mais professores e elevando salários?

Anônimo disse...

O governo avanbçará uma política educacional apoiada em mais vagas nas escolas públicas, melhoria das condições materiais, melhorias nos quadros docentes, melhorias de gestão, ou seja, visano implantar um modelo universal público e gratuito, quyando a sociedade exigir que assim seja. Atualmente, essa parcela de classe média que se acha, vive pendurada no cartão de crédito e, a cada semestre, repactuando dívidas nas escolas privadfas para passar por ricos ou demonstrar consumo de ricos. É essa classe média que deveria estar unida ao conjunto da poulação. Mas é comum se ver esse pessoal encolhido, temendo ser vista em demonstrações poulares. Não querem ser vistos em demonstrações por ensino gratuito. Querem mesmo é dar denmonstração de riqueza - carro do ano, viagem para espaços de turismo, escolas particulares para os filhos e muito, mas muito mesmo, débito pendurados nos bancos e nos cartões de crédito. Por isso governos comprometido com os mercadores do ensino, como os tucanos e, agora, os petistas, sentem-se a vontade para arrochar salários nas universidades, como fez o Serra, ou cortar a contratação que se faz necessário para repor o pessoal que saiu, por aposentadoria ou morte, e os recursos de manutenção como faz o governo federal. O governo FHC chegou ao desplante de provocar o fechamento de clínicas de Hospitais ligados a Universidades. Lula não cumprtiu a promessa de contratar professores, eplo menos, nos limites da necessária reposição das vagas. E é tempo de ampliar os quadros e as instalações.

Anônimo disse...

Minha nossa Senhora da Aparecida... Vamo ser cara de pau, mais assim é demais... E eu que adoro ler tenho que ver pessoas como tais de Anônimos dizer que "FILHOS DE POLITICOS ESTUDAM EM ESCOLAS PARTICULARES PRA DISPONIBILIZAR VAGAS PARA A POPULAÇÃO CARENTE". Ora essa, deixa de ser mentiroso, isso não exíste nesse mundo. Ou será que vocês são parentes da Madre Tereza?
Gabi Ramos, indignada com essa resposta, que aliás, o nosso Governador Binho disse a mesma frase em uma entrevista a um certo canal de tv, que seu filhos não estudam em escolas públicas para deixar vagas para os pobres... E eu aguento isso minha gente...

Gabi, Cascavel - PR

Anônimo disse...

Eu quero e desejo sim que a Educação no Acre seja de qualidade. Mas acho bom o pessoal do governo parar de ficar anunciando que a educação no Acre é uma das melhores, que melhorou muitissímo e tal, porque eu aqui no Paraná vi no jornal nacional sobre o as melhores e piores educação do País. E infelizmente o nosso Acre estava entre as piores. O Acre e o outros Estados do Nordeste. Como se explica isso? Será que a pesquisa ta errada e equivocada? Sei não, vamos parar de blá, blá, blá, arregassar as mangas e mandar ver senhores que estão no poder e que por enquanto podem fazer algo pra mudar essa pesquisa.
Gabi, Cascavel- PR.