Leila Jalul
Cartunista Braga, o que me chama a atenção nesse episódio do vandalismo contra a estátua do poeta Juvenal Antunes foi a pressa que o Ministério Público teve para processar Altino Machado. Agiu com sofreguidão, tipo: "vamos foder o blogueiro e aí ele se curva". Altino não se curvou.
Gosto da Iris, do Nilo e da Daniela, todos Zannini. Nada pessoal contra nenhum deles. Gosto até do Marombinha, pode crer, embora falte nele a educação familiar básica. O Maromba não é, nem nunca será a ovelha negra da família. É mais um incauto adolescente que se muniu de um computador, abriu uma página no Orkut e resolveu fazer umas gracinhas.
O danoso dessa conversa toda foi a imposição do Ministério Público determinar a retirada da foto, dos fatos e do texto do Blog, como se dono da verdade fosse. O Altino, que tem nas veias uma vontade de acertar, embora erre sempre, (do ponto de vista dos aprisionados) quando se arvora a fazer imprensa livre, não aceitou. E aí está o busílis da questão.
Qualquer ser humano vivente em Rio Branco sabe, e como sabe, através das colunas sociais, da estreita ligação entre Mubaracs e Zanines, entre as famílias detentoras das melhores roupas e dos melhores sapatos, das grandes festas e dos grandes eventos. É uma fatia que se articula bem, que empresta charme e brilhantismo às noites. São alegres, dinâmicos e necessários.
Viajam para Paris, Londres, e Bariloche, como se fossem bem ali, no Quinari. Alguns devem muito nas boutiques, usam gravatas exclusivas, etc e tal. Mas, independentemente de qualquer crítica enojada, desenvolvem um papel importante na sociedade. Nesse caso, houve exagero. É tudo visceral demais da conta.
Concordo com você cartunista Braga. Não há mais lugar para inocências. Não há mais anjos perambulando por aí.
Se o Altino tiver de pagar multas pela publicação da foto de Marombinha, que tal a Iris e o Nilo, avós dele, doarem, por cortesia, o livro que roubaram do Juvenal? Iris é sensível. Sempre morou no Segundo Distrito e sabe que educação e fortuna se confundem.
◙ Leila Jalul é cronista acreana. Destaquei este comentário enviado para o post "Vandalismo", em resposta ao comentário do cartunista Braga.
6 comentários:
Excelente artigo da Leila,
E isto ai Altino, nao se curve a podridao dessa elite viciada no poder. Este Ministerio "Publico" parece mais a sala privada (aquela que vede e todos sentam) da familia Zannini. Volte as fotos Altino, nem que voce abra uma campanha novamente pedidindo colaboracao para pagar a muta.
Marombinha e trombadinha,
a diferença é que um é da classe pobre e o outro da média,em comum têm a juventude, o primeiro tem quem o defenda, o segundo vai prá cadeia e se torna bandido profissional, o primeiro vira advogado e continua Maronbinha da titia e da vovó.Valeu Altino!
Aí o Marombinha tira o Trombadinha da cadeia e se cadidata a deputado federal, se elege, vai morar em Brasília e leva o Trombadinha como assessor parlamentar. E, se a moda das CPIs continuar, rapidinho eles voltam a aparecer no blog do Altino. Ainda bem que o mundo é uma bola, porque se fossem duas seria um saco.
E continuando a história ... depois se candidata e é eleito Governador do Estado e escolhe como prêmio para a Promotora: Chefia do Ministério Público, ou Chefia da Procuradoria do Estado ou então ela é indicada para o Tribunal de Justiça ou de Contas, kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk.
Barombinha e uma merda mesmo nunca vai pra a cadeia, e se for tem sela especial, e a titia,vovozinha e a família Zannini vai visitar todos os dias e se for no Rio de Janeiro ainda deixa um celular lá dentro para o mesmo continuar fazendo suas besteras.
tudo e a mesma merda nenhum vai pra cadeia.
Porra, e nem vir a foto do Marombinha.
Cade o orkut dele? anônimos por favor.
Marombinhas e Trombadinhas unidos jamais serão vencidos!
A Zelite que não é a Sombra,mas que está sempre na sombra é mesmo invejavél,tem carro,tem grana, viajam , se perfumam , se lambuzam com o poder, tem a LEI e surrupiam os DIREITOS do povo.
A Zelite do Acre nos enoja muito mais porque a conhecemos de perto, somos obrigados a sentir seus odores, pois o pequeno espaço geográfico, econômico e cultural de convivência nos obriga.A Leila sabe o que diz, pois mais do que ninguém conviveu com Dona Zelite.
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