Jornal A Gazeta na edição de hoje tem a manchete "Avião da FAB faz pouso forçado em Cruzeiro do Sul", complementada, em página interna, com título de uma grande descoberta de sua reportagem: "Pista de Rio Branco é maior que a de Congonhas".
Como tudo no Acre é maior, melhor ou referência, a repórter Marcela Barrozo abre o texto da reportagem assim:
"Em meio ao caos que se instalou no setor aéreo brasileiro, um dado é, no mínimo, curioso. A pista de pouso do Aeroporto Internacional de Rio Branco é maior que a de Congonhas (SP), onde aconteceu o mais grave acidente aéreo do Brasil há uma semana. Enquanto a pista acreana mede 2.158m², Congonhas, aeroporto que tem intenso tráfego aéreo, mede 1.940m²".
"De acordo com a Infraero, a Capital [Rio Branco, bem entendido] é uma cidade que não sofre muito com fortes neblinas ou geadas", diz a reportagem mais adiante.
A Gazeta inventou nova medida para o comprimento de quatro pistas de pouso no país:
Galeão (RJ): 4 mil m²
Cumbica (SP): 3.700 m²
Rio Branco (AC): 2.158 m²
Congonhas (SP): 1.940 m²
Existem erros até quando o jornal cita e copia:
"De acordo com reportagem publicada na revista Veja desta semana, Congonhas funciona “no limiar do que é considerável aceitável para pousos e decolagens de aviões de grande porte, como o Air Bus A320 da TAM”.
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