quarta-feira, 11 de outubro de 2006

CENA DE FIM DE MUNDO

A vigilância sanitária impede que o vinho de açaí seja extraído e vendido na hora, mas não é capaz de coibir os caminhões de matadouros e frigoríficos que transitam diariamente nas ruas do centro de Rio Branco, a capital do Acre, carregados de cabeças e vísceras. Tive a infelicidade de ser obrigado a seguir no trânsito o caminhão da foto, sem placa até, que derramava sangue e fezes nas ruas e deixava no ar seu pixé estonteante. Após uma curva, um par de chifres despencou da carroceria. Vendedores de açaí podem menos que os donos de frigoríficos. Já imaginaram um caminhão desses circulando em Paris, Nova Iorque ou Curitiba? Dê um clique sobre a foto.

3 comentários:

Anônimo disse...

Altino, que nojo!

Por que a igilância sanitária não consegue acabar com isso? Há um motivo, certamente.
Os cidadãos devem acioná-la. Pressionada por eles, agirá certamente.

Anônimo disse...

A pergunta é: De onde saiu e para onde estava indo? Porque o que já sabemos é que a sua trajetória não é uma das melhores!

Anônimo disse...

SAMBA VERDADEIRO

Nosso caso não tem jeito
Tá demodê,tá por fora
Chega de vem cá meu bem
Cafuné fora de hora.

Por isso não faz sentido
Ficar nesse vai não vai
Num "paex de deux"sem libido
Não fica em cima e nem sai.

Nosso amor era mais puro
Que whiskie do Paraguai
Mais moderno e mais seguro
Que o "balança mas não cai"

Mais transparente que os homens
Poderosos do Brasil
Mais comportado e discreto
Do que a Levinske e o Bill.

Nossa afinidade era tanta
Que a felicidade andava à mil
A verdade solta na garganta
Como se fosse primeiro de abril.