sábado, 22 de julho de 2006

PAREM!



Você pode fazer alguma coisa. Nos últimos dias, intensos bombardeios sobre o Líbano ceifaram as vidas de centenas de pessoas inocentes. Algumas dessas pessoas eram brasileiros que tentavam pacificamente conduzir suas vidas.

Entre os mortos, há dezenas de crianças indefesas, entre elas um menino brasileiro de oito anos. Clique aqui para ter acesso às fotos que mostram de que maneira a população civil tem sofrido barbaramente.

Nada temos em favor da milícia Hizbollah, cuja violência condenamos. Nada temos contra o Estado de Israel e contra o valoroso povo judeu.

No entanto, é inadmissível que os militares deste país executem ações indiscriminadas, que não poupam civis indefesos e que apenas contribuem para disseminar o ódio.

Se você concorda com isso, copie esta mensagem ou escreva um recado para o corpo diplomático israelense no Brasil, clicando aqui ou aqui.

Paz! Já!

3 comentários:

Anônimo disse...

Os Judeus estão cagando e andando para as resoluções da ONU.
Não quero nem citar as questões históricas que levam os libaneses e palestinos a odiar os Judeus, mas não posso deixar de ficar de cara com toda essa violência.
Não sei o que quero dizer, só sei que Israel não tem direito algum de fazer o que faz!!! Sou contra Israel e acho que esse sim é um Estado Terrorista!

Anônimo disse...

Nada justifica a guerra.
Apoiado pelos Estados Unidos, Israel ataca o povo do líbano sem precedência. Esse povo Judeu não aprende, será que necessitamos um outro holocaustro de novo para "aquietar" este povo?
Necessitamos de paz, Israel e estados Unidos busca guerra.. Que a guerra caia sobre eles e que não sobre pedaços sobre fiados.

Anônimo disse...

As crianças da guerra atiram sua indefesa contra nossos olhos, nossa cupidez, nossa cumplicidade. As crianças da guerra estão desarmadas, por isso é tão perigoso brincar com elas. Não, não é a guerra das crianças, a guerra de travesseiros e travessuras. É a guerra da travessia, de quem passou para o outro lado e rejeitou a brincadeira, faz pirraça e diz 'a bola é minha, ninguém vai mais brincar'. Não é a guerra de bodoque e bumerangue. É a guerra que não se faz com soldadinhos de chumbo, que não se faz com o forte apache Gulliver, com revolver d'água ou bolinha de mamona, que não se faz com o alívio das idades da fantasia e da pureza. Não. É outra, a guerra que faz o homem regredir à inconseqüência dos perigos que rondam seus brinquedos, seus mais perigosos, terríveis brinquedos. As crianças da guerra correm no pique-esconde de um campo minado e, de repente mudas, nos contam de uma dor dilacerante, nos lembram que as feridas abertas em seus corpos miúdos jamais irão cicatrizar na consciência de quem viu, como se estivessem reunidas num jardim-de-infância de repente evacuado e ali restasse apenas o silêncio que nos surpreende, nos suspende e peja no vazio e na culpa porque chegamos tarde demais e reconhecemos que já não se pode fazer mais nada. As crianças da guerra nos contam que criança é igual no mundo todo, que homens também. As crianças da guerra nos contam que entre os homens, quando uns não são parecidos com os outros, deve-se eliminá-los, como uma criança se recusa a brincar com outra numa brincadeira de roda. As crianças da guerra nos contam que por mais que se eduquem os pequenos, os grandes se fustigam, os castigam com egoísmos e intolerância. As crianças da guerra nos contam que delas é o reino dos céus, e sem dizer nada, nos perguntam se adultos não se lembram de que foram também crianças um dia.