Notícia na edição de hoje do Estadão:
"O PT, quem diria, enfrenta hoje sua primeira greve. Do lado dos patrões. Os 87 funcionários do Diretório Nacional decidiram cruzar os braços em protesto contra o atraso no pagamento dos salários. Os atrasos não são novidade, mas o clima piorou muito depois que 37 trabalhadores foram demitidos, em outubro. O acerto das rescisões pesou no orçamento e os vencimentos ficaram em suspenso.
Hoje, o partido deve pagar os salários até R$ 1.500. Acima disso, o prazo vai até o dia 7. Isso inclui os dirigentes, que recebem em média R$ 7 mil. "Não estamos na ilegalidade. Os salários podem ser pagos até o 5.º dia útil do mês", lembrou o secretário de Finanças do PT, Paulo Ferreira, que considera a greve "precipitada".
Com uma dívida de R$ 60 milhões, o PT enxugou a folha de pagamento de R$ 650 mil para R$ 320 mil e encolheu de 145 funcionários para 87. O maior problema é o repasse à Fundação Perseu Abramo, que precisa receber pelo menos R$ 1,5 milhão até o fim do ano. Apesar da greve, a Executiva Nacional se reúne hoje na sede do partido e deve emitir nota sobre a conjuntura política".
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