Por Edson Gillet (*)
O papel de Madalena arrependida do Ronaldo Maiorana diante do Comunique-se não corresponde à veracidade dos fatos. Os processos efetivados por ele na Justiça, colocam o jornalista Lúcio Flávio Pinto como agressor e ele como vítima.
É um caso ímpar abaixo da linha do Equador - onde quase tudo é permitido. Depois de agredir, o meliante limpa o sangue das mãos e inverte os fatos, dizendo-se agredido. Mesmo sem ter nenhuma escoriação visível.
Quanto às ofensas aos pais, também não procedem. Tenho todos os números do Jornal Pessoal, editado por Lúcio Flávio Pinto. Em nenhum artigo o jornalista chama a mãe de Ronaldo Maiorana de prostituta.
Quanto ao Rômulo, pai do Ronaldo, Lúcio faz citações no artigo "O Rei da Quintanda" sobre como ele (Rômulo) teve que usar de arranjos (laranjas) para se tornar proprietário da TV Liberal e garantir o vínculo com a Rede Globo, por causa de sua ligação com o contrabando.
Coisa imperdoável aos poderosos de plantão à época. Ou seja: o jornalista contou a verdade, coisa que incomoda os Maiorana.
Quanto ao direito de resposta, segundo o Lúcio, Ronaldo nunca sequer encaminhou alguma carta ao Jornal Pessoal. E no artigo "O Rei da Quitanda", em que se diz ofendido, ele nem sequer é citado em nenhum trecho do mesmo.
Ronaldo esperou 19 anos para responder e quando respondeu foi com um ato de covardia, próprio daqueles que se julgam tutores da liberdade de impensa.
Usou o braço armado do Estado (policiais militares, pagos com dinheiro do contribuinte) e agora usa a máquina da Justiça em causa própria ao som do tilintar das moedas.
(*) Edson Gillet é jornalista em Belém (PA)
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