O deputado Moisés Diniz (PC do B) apresentou requerimento hoje, na Assembléia Legislativa do Acre, exigindo o fim das perseguições ao jornalista Lúcio Flávio Pinto.
A proposição será enviada ao diretor-presidente do grupo Organizações Rômulo Maiorana, no Pará, presidente da OAB, presidente da OAB-Pará, presidente da Associação Nacional de Jornais, presidente do Tribunal de Justiça do Pará, às Organizações Globo, ao Ministro de Justiça e ao presidente da Federação Nacional dos Jornalistas.
Lúcio Flávio Pinto responde a 19 processos na Justiça do Pará. A maioria é movida por integrantes da família Maiorana, proprietária da Rede ORM, que edita o jornal O Liberal e é concessionária da TV Liberal, afiliada da Rede Globo. Em janeiro, em um restaurante de Belém, Lúcio Flávio Pinto brutalmente espancado por Ronaldo Maiorana, com o auxílio de dois guarda-costas.
- O jornalista produziu faíscas no depósito das letras inflamáveis da elite paraense. Uma elite que trata os jornais como latifúndio. No lugar de bois, letras. A linha editorial é a cerca de arame farpado que fere e protege os latifúndios das letras. Usam os tribunais e até capangas para ferir aqueles que ameaçarem os seus pastos, negociados nas grandes empresas e nos escritórios públicos - afirma o deputado.
Segundo Diniz, "quando surge um jornalista limpo, que insiste em viver sob os temporais da verdade, as bestas das redações reagem como bispos do Santo Ofício".
- Vetam os seus textos e o alimento dos seus filhos. Insatisfeitos, agem nos tribunais e até contratam capangas. É a eterna luta entre a consciência e o lucro. Lúcio Flávio Pinto está pagando o preço de ser limpo - finalizou o parlamentar.
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