Clique aqui para ler as notas de autoria do Leonildo Rosas, publicadas hoje na coluna Poronga, do Página 20, em resposta ao comentário intitulado "Jornalismo furreca", a respeito da acusação contra o paleontólogo Alceu Ranzi e a arqueóloga Denise Schaan.
Conversei ontem com Leonildo Rosas e ele explicou que permanece como redator da coluna, mas deixou de assiná-la há algum tempo para evitar ser responsabilizado judicialmente pelo conteúdo.
Oh! Quase chorei ao ler a afirmação, segundo a qual, direto do Alto Santo, miro os desafetos e desfiro os golpes. Surpreende que o preconceito seja exposto publicamente por um repórter que enfrenta a deficiência de ser vesgo e gago.
Ele não mira e, mais uma vez, faz pontaria e erra o alvo.
P.S.: Apesar das farpas já trocadas, Leonildo Rosas e eu conversamos e chegamos a um entendimento hoje pela manhã. Lamentamos porque não fomos escolhidos pré-candidato a vice-governador de Binho Marques, em que pese sejamos de Cruzeiro do Sul e amigos desde a infância. Dito isso, chegou a hora da onça beber água: o historiador Marcos Vinícius Neves, presidente da Fundação Garibaldi Brasil, precisa assumir publicamente as acusações que faz ao Alceu Ranzi, pois é a fonte do Leo Rosas no Página 20. E também está na hora de Alceu Ranzi e Denise Schaan se manifestarem a respeito das acusações já publicadas. O debate aberto e transparente é sempre esclarecedor. É o que mais tem faltado à imprensa acreana. Esse agora, sobre os geoglifos, Leonildo e eu nos comprometemos a mediá-lo.
6 comentários:
Isso, sim, meu caro, é jornalismo furreca
Não moro no centro religioso mencionado por você e não tem nada a ver você mencionar que miro ou não. Você fez um trocadilho infeliz, que poderia ter sido evitado para impedir que o debate ganhasse conotação pessoal.
Meus Caros, a primeira pergunta a ser posta em debate é: quantos dinheiros a Eletronorte vai liberar (o Pascoale diz que é criminoso o uso de disponibilizar)para a manutenção dos sítios ao longo da BR 317, por quanto tempo e para qual dos grupos interessados.
Está aí o princípio das rusgas tendo dois inocentes como porta-vozes.
Altino,
fico mais tranquilo ao saber que voce e o Leonildo tenham chegado a um entendimento. Não interessa a ninguem uma troca de farpas entre dois bons jornalistas juruaenses. Até porque tenho alta estima por ambos.
No que se refere ao conteudo de sua matéria de ontem, tenho o dever de informa-lo que existem distorções de informação que são extremamente perigosas, como o conheço e sei que isso não partiria de ti, só posso pensar que essas incorreções se devem as suas provaveis fontes.
Por exemplo, em sua matéria voce diz que a vinda da Dra. Denise Schan ao Acre foi devida a ação do professor Alceu Ranzi junto à Eletronorte. O que não é procedente, segundo pude apurar a pesquisa conduzida por essa arqueóloga (sobre quem eu não tenho nenhuma informação desabonadora, é importante que se diga) no estado do Acre se deu pela necessidade de realizar o Eia/Rima que é uma exigencia legal para esse tipo de obra (instalação do linhão) Rondonia-Acre.
Ou seja, concordo contigo quando coloca a necessidade de um debate transparente sobre essa questão, especialmente no que diz respeito ao posicionamento ético imprescindivel à realização de pesquisas científicas responsáveis.
De todo jeito esclareço que não há nessa discussão nenhum interesse de carater financeiro como é sugerido em um dos comentários que voce postou hoje, mas tão somente a proteção de nosso patrimonio arqueológico e a ética profissional pela qual todos nós devemos nos pautar.
A sua disposição
Marcos Vinicius Neves - historiador e arqueólogo.
O que importa não é quanto a Eletronorte vai disponibilizar e nem pata qual dos grupos. O importante é presevarmos nossa história com responsabilidade sem querer tirar proveito próprio
Alice, recusei o comentário por causa da expressão "mal caráter". Não é censura, mas sou eu quem posso responder judicialmente pelo que é publicado aqui. Refaça o comentário, identifique-se, mas sem recorrer ao "ouvi dizer" que fulano é mal caráter. Volte sempre.
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