Aldo Nascimento
Primeiro, ouvi o que o jornalista Antônio Alves expressou quando recebeu o Prêmio Chico Mendes. Depois, com muita atenção, li o texto. Em blog e em jornal, propagou-se a idéia de que Antônio Alves é uma voz crítica dentro do poder, até Altino Machado concordou com isso.
Se fosse voz crítica, o bom Toinho Alves não estaria no poder. Como permanecer nele se sua fala se opõe à pensão vitalícia dos governadores? Como permanecer nele se sua fala propaga que não houve revolução na educação acreana? Sobre pensão e pseudo-revolução, silêncio.
Quando digo voz crítica, refiro-me a uma voz que emite rupturas. No poder, com seus amigos, Toinho não promove rupturas, mas se conserva no poder para pagar a conta de luz, as compras do mês, o crediário, para receber prêmios - coisa de que não gosta, disse certa vez.
Quando os senhores falarem de voz crítica, por favor, citem Frei Beto, por exemplo. Ele saiu do poder e revelou em livros o que blogs e jornais não publicam.
Neste pequeno mundo chamado blog, deixo aos teus olhos meu último artigo deste ano. Queria muito, minha mãe, que a senhora o lesse para comentá-lo, porque a senhora é a única que acessa minhas vãs palavras. Meu sonho desde criança, a senhora sabe, era ser um Altino Machado para não ser acessado só pela senhora. Paciência, sou um fracassado.
■ Leia no blog Língua, de Aldo Nascimento, "Do gado da reserva extrativista ao gado do rodeio". Além de blogueiro, Aldo Nascimento é revisor da Tribuna e professor de português na rede pública estadual. Meu comentário: cada um faz o que pode para pagar as contas.
14 comentários:
ENTÃO QUE DIZER QUE ESTE RAPAZ É O QUE TEM A MANIA HORRÍVEL DE CORRIGIR OS TEXTOS DO PERIÓDICO A TRIBUNA? MEU DEUS!
ELE TEM O VÍCIO GROTESCO DE "ABRASILEIRAR" AS PALAVRAS. INTERNET, VIRA INTERNETE. ORKUT, E TORNA ORKUTE E REPÓRTER, POR IRÔNIA DO DESTINO E TORNA REPORTE. ME AJUDE!
OS ERROS ENTÃO NÃO SÃO DOS JORNALISYAS, MAS SIM DO REVISOR?
É ISSO AIM MEU CARO EDUARDO 200ZEK, O ERRO É DO "ERREVISOR".
E É DOIDO PRA PEGAR UMA BOQUINHA TAMBÉM NO GOVERNO, MAIS SO ELE NÃO SABE QUE O GOVERNO NÃO QUER ABRASILEIRAR UM CARIOCA...
Toinho é um cara lúcido. E ajuda na contínua busca pela lucidez dentro Sistema - que nem sempre é tão lúcido assim. Agora, abrasileirar um carioca? Não entendi. Cariocas não são brasileiros?
O Toinho é como diria seu guru: Tão Acre!
Carioca é Disney.
Acho que a questão seria assim: "Acariocar o brasileiro", assim como o personagem do Disney, dos gibis.
Você tem que publicar mais aqui no Altino, daí a turma passa a conhcer o seu blog, que aliás é muito bom.
Duzek, meu querido, quando eu retornar das férias, dar-lhe-ei algumas explicações sobre "internete", sobre estrangeirismo. Acho que você irá amá-las.
Caso queira debater comigo - e aldoro isso -, é bom retirar seus livros de sua biblioteca. Quanto a mim, só leio as orelhas(kkkkk).
Um abraço!
Anônimo, não troco a minha liberdade lúcida de escrever por uma vaguinha no governo. Pago minhas contas como professor e como revisor.
Quanto a Altino, ele é ótimo, tenho por ele uma admiração sincera, um acreano que rompe com o silêncio. Espero que ele nunca seja cooptado pelo poder. Claro que comete alguns vacilos, mas, como um todo, vale pela obra.
Vida longa, Altino!
Este apóstolo das Letras tem virtudes inquestionáveis:
-A humildade de um Jó que assume, no texto, a realidade de sua condição de fracassado.
-O humanismo de um franciscano que se preocupa, por mais de uma oportunidade, com as contas mensais de um irmão, o qual afirma ser um bom homem e de quem gosta tanto. Emocionei-me ao ler, tanto este texto, quanto seu comentário anterior. Vai ser sincero assim lá no Rio de Janeiro!
Walmir
Brincadeira esse revisor do Jornal A Tribuna, bom pensava que nem tinha revisor, faltou o MEGA-SENA QUE ELE ESCREVE ASSSIM MEGASSENA. Meu amigo para de puxa o saco do Antônio Alves.
Ao anônimo, digo-lhe: não sou puxar-saco de Toinho Alves, porque tenho o meu próprio saco.
É Altino... o sr. sempre me supreende com as verdades nuas e cruas existentes nos mais diversificados desfiles de vaidade que imperam no meu Estado! Quando o assunto é "poder" os corajosos e os covardes facilmente são identificados! PARABÉNS pelo TRABALHO ALTINO!
Estudei no Ideal e precisei mudar de turno para poder ver o conteúdo de literatura porque o "prof." Aldo só enrolava e não dava aula. Ele também escrevia errado no quadro, e no blog dele é a maior empáfia, se apresenta como um profundo conhecedor da língua. KKKKKKKKKKKKK
Postar um comentário