Cresce a oferta de serviços telefônicos no Acre, mas a estrutura para suportar o aumento da demanda não cresce na mesma proporçao. Como consequência, a qualidade do serviço é algo bastante questionável.
Os órgaos responsáveis pelo controle desses serviços, caso da Anatel e do Procon, acumulam denúncias e reclamações diversas. No entanto, ainda não se vê um movimento mais organizado, seja dos consumidores ou da imprensa, para cobrar das telefônicas um compromisso mais sério com os seus clientes e mais condizente com os altos preços pelo quais se paga.
A imprensa local sequer ousa acompanhar os problemas enfrentados pela população, pois se contenta com as frequentes bocas-livres ou eventuais anúncios publicitários das empresas. Nos últimos dias, apenas o jornal A Tribuna tem publicado notinhas sobre a precariedade da telefonia celular, mas sem expor a gravidade da situação com reportagens.
Os políticos também, especialmente os parlamentares encastelados em Brasília, não demonstram a menor sensibilidade para os transtornos que cada habitante do Acre é obrigado a encarar individualmente. E assim, as empresas faturam cada dia mais sem que disponham da estrutura necessária para os serviços das quais são concessionárias públicas.
A melhor maneira de tentar resolver algum problema continua sendo recorrer ao 0800 33 2001 da Central de Atendimento da Agência Nacional de Telecomunicações.
O gerente da Anatel no Acre, Cícero Eloy, confirma a disposição para exigir também, em nome dos usuários, a solução de seus problemas junto às companhias telefônicas. O telefone do escritório da Anatel em Rio Branco é 3212 0100.
Você está satisfeito com o chiado no telefone da sua casa, com as loucuras do seu celular, com as constantes quedas e com a lentidão da sua conexão adsl?
Como já havia recomendado Raul Seixas, tente outra vez.
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