
Pouco convincente a versão anunciada na imprensa segundo a qual ele sai da FEM para cuidar de problemas no aparelho digestivo. Mas dá pra digerir.
Neste caso, a doença pode ser aquela velha desculpa que se improvisa na vida pública para justificar a saída repentina de alguém com a estatura moral do Gregório Filho.
Mas três nomes já são especulados para substitui-lo: do historiador Marcus Vinícius Neves, do ex-deputado Marcos Afonso e do jornalista Antônio Alves, o antecessor no cargo.
É pouco provável que Marcus Vinícius, presidente da Fundação Municipal de Cultura, seja remanejado para a FEM, interrompendo a rearticulação da entidade que dirige.
Marcos Afonso, que já foi o deputado federal mais votado do Acre, está no jogo. Porém, após ter se desiludido e desistido de uma reeleição segura, voltou a sonhar com um novo mandato.
Antonio Alves pode ser considerado o nome mais forte, pois no mês passado deixou a equipe do prefeito Raimundo Angelim sob apelos do governador Jorge Viana e do vice-governador Binho Marques.
A única coisa que depõe contra o avoado Antonio Alves é o mico que pagou ontem ao visitar a sede da FEM, acompanhado do filho Samuel, bem na hora que Gregório Filho dava explicações à imprensa.
Toinho, que não sabia de nada, ficou sem graça, trancou-se numa sala e depois saiu de fininho sem ser visto pelos repórteres. Um dos poucos a avistá-lo no prédio, o ator Ivan de Castela, não se conteve:
- Você aqui, Toinho? Não espera nem o defunto esfriar!
Saberemos tintim por tintim em crônica que Toinho Alves promete escrever no blog O Espírito da Coisa até o meio-dia. Horário é com ele mesmo.
Mas agora é sério: tanto Antonio Alves quanto Gregório Filho fizeram trabalho bem próximo ao que o ditado popular diz como sendo "tirar leite de pedra". São dois amigos generosos, no sentido de que sempre dão mais do que recebem.
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