O secretário executivo de Direitos Humanos do Acre, Dimas Sandas, enviou uma “nota de esclarecimento” assinada por ele e sua ex-mulher, Aline Braga, assessora especial da prefeitura de Rio Branco.
Sandas teria espancado a ex-mulher, após descobrir que ela se relacionava com o assessor especial do governo, Francisco “Carioca” Nepomuceno. Além da suposta agressão à mulher, Sandas causou danos no carro dela, uma Mitsubishi Pajero, cujas janelas e pára-brisa foram quebrados.
Eis a nota:
“Por razão de foro íntimo, Aline e Dimas, separados de fato e de direito, porém, convivendo harmonicamente em razão da guarda compartilhada do filho do casal, menor de idade.
Considerando que o estado brasileiro assegura a privacidade à dignidade e cidadania da pessoa humana, vimos publicamente exigir respeito aos nossos direitos de cidadãos, pai e mãe, que decidimos refazermos nossas vidas.
Eu Aline Braga, reafirmo que Dimas Sandas, meu ex companheiro, nada deve à justiça, pois não houve nenhum tipo de violência contra minha pessoa, e nem a outros.
Considerando ainda que o advogado é indispensável à administração da justiça e para reparações de morais, nomeamos e constituímos a advogada Joana D’Arc Valente Santana para dirimir dúvidas e tomar as providências jurídicas cabíveis, a cerca de prints de postagens em redes sociais, comentários que venham denegrir as nossas imagens.
Dimas Sandas e Aline Braga"
Nota do blog:
No domingo (19), às 10h11, a Polícia Militar do Acre fez registro do boletim de ocorrência nº 83/2014, que tem como vítima e comunicante Aline Braga, a respeito de violência doméstica ocorrida às 8h43 do mesmo dia.
A PM foi acionada via Coordenadoria Integrada de Operações de Segurança (Ciosp) para atender uma ocorrência de violência doméstica na Estrada do Quixadá, na zona rural de Rio Branco.
Aline Braga relatou à PM que fora agredida na noite de sábado (18), mas que preferiu não denunciar o ex-marido Dimas Sandas e teria se refugiado na casa de seus pais.
Contou que na manhã de domingo, o ex-marido a procurou na casa dos pais com o objetivo de levar o filho do casal. Aline se negou a entregar o filho e Dimas a teria ameaçado de morte e danificado o carro atirando tijolos nas janelas e no pára-brisa.
Ainda segundo o boletim de ocorrência, a PM, acompanhada de Aline, fez buscas em possíveis locais onde Dimas poderia estar. Como não conseguiram localizá-lo, a PM encaminhou Aline à Delegacia da Mulher para que fosse tomada as medidas cabíveis.
- Informamos ainda que durante as buscas a vítima recebia mensagens contendo ameaças da parte do autor e informações que estaria na frente da casa do secretário especial do governo, o Carioca, que estaria armado e iria matá-lo - diz o boletim de ocorrência.
Clique na imagem e veja o histórico do boletim de ocorrência:
2 comentários:
A polícia militar está mentindo a guarnição não estava lá, a dona Aline não disse isso é intriga da oposição, o Altino é perseguidor e caluniador que veio para matar, roubar e destruir os casais que se amam.
Causa-me perplexidade uma nota escrita com tantos erros de português por uma assessora de prefeito de capital e por um secretário de governo estadual, assessorados por uma advogada! Causa-me mais perplexidade ainda quem contesta um jornalista por cumprir o seu dever profissional: informar o leitor. Vai entender...
Postar um comentário