direito de discutir saída para a crise

O coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), o economista João Pedro Stédile, apelou aos presidentes Hugo Chávez (Venezuela), Evo Morales (Bolívia), Rafael Corrêa (Equador) e Fernando Lugo (Paraguai) apoio para que os movimentos sociais sejam convidados a debater saídas para a crise financeira nas próximas reuniões de cúpula dos países da América Latina.
Stédile disse aos quatro presidentes que os governos da região necessitam se unir para promover “mudanças estruturais e não medicina para o capital”. Ele chegou a fazer referência à Cúpula da América Latina e do Caribe, realizada em Salvador (BA) em dezembro.
- Todos os presidentes da América Latina estiveram lá e nada decidiram. Comeram bem, andaram na praia e nós na expectativa de mudanças.
- Eu não fui à praia - interrompeu Hugo Chávez.
- Alguns gordos não foram à praia - corrigiu Stédille.
O discurso radical do líder do MST contrastava com o João Pedro Stédille que horas antes, em frente ao ginásio da Universidade Estadual do Pará, distribuía gentilezas às personalidades enquanto aguardava a chegada dos presidentes.
- Stédille, beija-me aqui - pediu o engenheiro Joel Suárez Rodés, coordenador geral, em Havana, do Centro Memorial Dr. Martin Luther King Jr. O cubano foi prontamente atendido. Stédille parecia tão pouco radical que até aceitou repetir o beijo para foto no Blog da Amazônia.
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