Veja desta semana trouxe a didática reportagem especial "Amazônia: a verdade sobre a destruição da floresta", assinada por José Edward e Leonardo Coutinho, correspondente da revista na região, cuja base era Belém (PA).
Embora a Amazônia seja considerada estratégica para a humanidade, a revista segue o exemplo de outros veículos da suposta grande imprensa que se retiraram da região após o julgamento dos assassinos do líder sindical e ecologista Chico Mendes . Apenas Estadão e Folha mantêm correspondentes em Manaus para a cobertura de sete estados.
Leonardo Coutinho vai agora se desdobrar para escrever, a partir de Salvador, sobre os 17 estados das regiões Norte e Nordeste. Leiam a mensagem que o repórter enviou para uma lista de amigos:
"Prezados,
Tudo bom?
Escrevo-lhes para comunicar que estou de mudança. Atendo a um pedido da revista para reabrir a correspondência de VEJA no Nordeste. A partir da próxima semana, minha base será em Salvador.
Gostaria de agradecê-los, enormemente, por tudo que fizeram para me ajudar nos últimos sete anos na Amazônia. Assim que estiver instalado na Bahia enviarei os contatos.
A revista não mandará um substituto para Belém, portanto, continuarei de olho nas coisas que se passam por aqui. Portanto, esta minha mudança é "apenas" de endereço. Seguirei contando com a ajuda de todos para manter os leitores de VEJA informados sobre o que se passa na Amazônia.
Sou infinitamente grato pela experiência compartilhada.
Um grande abraço
Leonardo Coutinho"
Um comentário:
Em abril, o PCdoB dará um passo decisivo na formulação de sua política ambiental. Pela primeira vez, o PCdoB e a Fundação Maurício Grabois vão realizar o seminário "Meio Ambiente e Desenvolvimento". O evento acontece dias 10 e 11 de abril, em Brasília, e contará com a participação de especialistas no assunto. O objetivo é preparar o PCdoB e sua militância para a luta por melhorias nesta área, equacionando o progresso do país com o respeito necessário à natureza e à biodiversidade.
Trata-se de ir além da mera defesa simplista e radical do meio ambiente numa. O que os comunistas esperam é poder contribuir, efetivamente, para a elaboração de diretrizes que levem em conta a necessidade da preservação, sem deixar de lado o aspecto humano: a inserção social, a geração de emprego e a distribuição de renda.
Tal preocupação não é nova. Ao se debruçar sobre essa questão, o PCdoB resgata o que os próprios clássicos do marxismo destacavam já no século 19. Karl Marx, em O Capital, escreveu: "todo o progresso da agricultura capitalista não é somente um progresso na arte de esgotar o operário, senão por sua vez na arte de esgotar o solo". E completou: "A produção capitalista, conseqüentemente, não desenvolve a técnica e a combinação do processo social de produção senão solapando, ao mesmo tempo, os mananciais de toda riqueza: a terra e o trabalhador”.
Veja abaixo o documento-base, como se participar, a programação do evento e o que já foi publicado sobre o seminário.
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