
Os bisavós portugueses de Mauro chegaram ao Acre em 1904.
Começaram como vendedores de areia, que era puxada em cima de couro de boi, depois passaram a matar bois no campo e mais adiante se tornaram magarefes.
Um desses antigos portugueses ainda está vivo e lúcido e, claro, contrariado com o fato de o Detran não ter renovado a licença da carteira dele de motorista aos 91 anos de idade.
- Meus bisavós e avós compraram uma boa quantidade de terra aqui no Acre. Mas meu pai sempre trabalhou com a visão de que nós, os filhos, tínhamos mesmo era que estudar. Ele dizia assim: "não adianta, depois que eu morrer, deixar sete vacas para cada filho. Vocês precisam ter diploma e então quem quiser suas 7 ou 700 vacas, que trate de comprá-las"
Dá até para comparar Mauro Ribeiro a um trator. Ele começou a trabalhar aos onze anos de idade como tratorista do pai e já foi até padeiro. Trabalha de domingo a domingo. É um exemplo de fibra e sensatez.
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