quarta-feira, 7 de novembro de 2012

DEMISSÃO EM MASSA EM SENA MADUREIRA

Justiça manda prefeito Nilson Areal demitir 879 servidores contratados sem concurso público

A Justiça determinou que o prefeito de Sena Madureira (AC), Nilson Areal (PR), demita 879 servidores contratados sem concurso público. A decisão da juíza Zenice Mota Cardozo, publicada nesta quarta-feira no Diário da Justiça, atende ação civil pública movida pelo Ministério Público do Estado do Acre.


A relação dos contratados irregularmente, denominados de "temporários" e "prestadores de serviços", é superior ao número de servidores efetivos do município, conforme provas apresentadas pelo Ministério Público.

- Ao analisar os autos não se tem notícias, nas contestações apresentadas, sequer da existência do referido processo seletivo simplificado, a fim de atender aos princípios da legalidade, publicidade e impessoalidade do ato administrativo de contratação - afirma a juíza na decisão.

O prefeito Nilson Areal, que cumpre o segundo mandato, é acusado pelo MPE de infringir princípios administrativos por manter contratação irregular sem concurso público.

Segundo o MPE, a contratação dos 879 servidores aconteceu "por motivos alheios a necessidade pública, sendo que o imediato afastamento não vai acarretar prejuízo à continuidade do serviços públicos.


Ao deferir a medida liminar pleiteada pelo MPE, a juíza determinou ao prefeito a "cessação da prática ilegal, com a abstenção de qualquer contratação ao arrepio do texto constitucional, bem como o imediato afastamento de todos os empregados contratados sob a rubrica "temporário" ou "prestador de serviços".


A magistrada excetuou da lista os professores e barqueiros contratados sem concurso público. O MPE pede que o afastamento de professores e barqueiros ocorra ao término do ano letivo.


O prefeito terá que comprovar em juízo o afastamento dos servidores, sob pena de multa diária de R$ 5 mil.

A juíza Zenice Mota Cardozo também determinou que o prefeito apresente o montante de contratações temporárias ou prestadores de serviços na qualidade de barqueiros e professores.


Areal terá que mostrar as respectivas lotações dos servidores, quantidade de empregados concursados trabalhando no mesmo local, além de justificar a necessidade da manutenção da contratação irregular, ao menos até o término do ano letivo.

2 comentários:

Vitor disse...

O Ministério Público também deveria fazer esse levantamento dentro de seu próprio quadro de servidores. É só dar uma olhada no portal da transparência do MPE, a folha de pagamento de la está abarrotada de servidores extra-quadro. Se não passa de 50%, chega bem perto.

simplesmensagens disse...

O mundo é capitalista, logo quem manda no mundo é quem tem o capital. A elite global(banqueiros internacionais) dita as normas a serem seguidas através das suas ações através da ONU. A Nova Ordem Mundial (assinada, inclusive por Lula em 2009), determinou em meados do sec. XX o neoliberalismo para as nações, ou seja, querendo ou nao temos que seguir esta tendencia internacional. Pode entrar o presidente que for, de qualquer partido (daí o principio de que não existe oposição). Assim sendo, umas das principais metas do Neoliberalismo é justamente a dessestabilização das classes trabalhistas, em todo o mundo. O contrato provisório é justamente isso. NÃO ADIANTA. NÃO TEMOS COMO LUTAR CONTRA A NOVA ORDEM MUNDIAL. O MPE manda demitir 900, e amanha contratar-se-a 1000. Quer exemplos? Os agentes de endemias de Rio Branco, hj existem mais temporários que efetivos. E estão chamando mais...E o pró-saude então nem se fala....PM voluntário...vixe!!! A lista não tem fim.